sexta-feira, 26 de abril de 2013

É o 3º aniversário do Blog! Parabéns!




Poxa, mais um ano se passou! 

Este é o terceiro ano do "Pedalando com o Antigão".

Mais uma vez valeu o apoio dos amigos, presenciais e virtuais.

Este ano de 2013 está muito produtivo em matéria de cicloviagens, novas amizades e parceiros de estrada. 
Aliás, desde 2012, segundo semestre, tudo tem melhorado.
As dores lombares ficaram no esquecimento, salvo um ou outro dia que a Dna. Cacunda resolve se manifestar. No mais é só alegria.

Neste ano consegui dois feitos maravilhosos, que há muito mexiam com o meu espírito aventureiro: Pedalar do Litoral Sul de São Paulo até Ilha Grande, no Rio de Janeiro e sair de Ilha Comprida, pedalando pelo Lagamar chegando a Curitiba, no Paraná.

Neste terceiro ano também tive um prazer muito grande que foi chegar ao Sertão da Bocaina em companhia do amigo e parceiro de cicloviagem Fábio Almeida.

Ótimo parceiro que gosta de acampar, cozinhar ao ar livre e, sobretudo, pedalar.
Com certeza novos ciclopasseios virão e nos alegraremos juntos.

Estes serão postados aqui para que todos possam vê-los e partilhar conosco as paisagens e os relatos.

A Nanika, bike dobrável adquirida há poucos meses vem se consolidando em excelente bicicleta para cicloturismo. Tão logo eu termine as adaptações na relação dessa bikezinha tão simpática, vou dedicar um artigo só para explicar essas modificações/adequações, para torná-la uma verdadeira "estradeira anã". Pequena no tamanho, mas grande na resistência e prazeres distribuídos.

Como sempre digo, nada me deixa mais feliz que pedalar por lugares diferentes e compartilhar esses pedais com meus amigos no Blog. Novos caminhos, novas experiências, alterações nas estradas, mudanças na bike,  os bons momentos, as mazelas, tudo isso serve de experiência para quem pedala e faz cicloturismo. 

O prazer de cicloviajar não reside unicamente na bike em si, no pedalar, no acampar em meio à natureza, mas em todo o conjunto de fatores que nos rodeia, desde o planejamento do passeio até a sua conclusão. Eu adoro respirar cicloturismo!

Por ora, agradeço a todos que durante esses três anos nos prestigiam com as suas visitas ao Blog. Aos amigos novos, que nos conhecem de pouco tempo, mas que estão sempre junto conosco, mesmo nos acompanhando virtualmente. Muito obrigado! Vocês são a razão desse Blog existir.

E, se Deus quiser, vamos para mais um ano juntos nessa prazerosa ciclo-jornada.


Um grande ciclo-abraço do…


sábado, 20 de abril de 2013

Montando uma bicicleta para cicloturismo com pouco dinheiro.

O objetivo deste artigo é mostrar que podemos montar uma bicicleta razoável para cicloturismo sem ter que importar uma bicicleta de marca renomada,  por exemplo, e desembolsar uma pequena fortuna.
Outrossim, ao montar uma bicicleta para cicloturismo, as peças podem ser compradas aos poucos, de acordo com a disponibilidade financeira do cicloturista.

Atenção!: Este artigo foi revisto e republicado com valores atualizados em abril de 2016. Veja clicando AQUI.

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Há tempos observo a dificuldade que nós brasileiros em sua maioria temos para comprar uma bicicleta destinada ao cicloturismo.
Primeiro que não temos uma marca nacional específica para esse fim. Até alguns anos atrás a Caloi tinha o modelo City Tour, mas saiu de linha. Segundo que a importação, como dissemos acima, fica uma pequena fortuna.


Caloi City Tour, atualmente fora de linha.





Existem alguns modelos de bicicletas prontas, importadas, vendidas no mercado nacional, que podem ser adaptadas, mas normalmente os quadros não oferecem suporte para bagageiro, para-lamas e dois suportes para caramanholas.

Um quadro nacional que eu usei por muito tempo em minhas cicloviagens, que suporta todos os itens acima é o Rally USA. Um quadro que se presta muito bem para cicloviagens, que pode ser visto em www.giosbr.com.br. O tamanho do quadro pesquisado foi o 18, mas convém ao cicloturista verificar o tamanho exato do quadro para a sua necessidade. Isso é importante para que não adquira um quadro com tamanho incompatível com a sua altura e venha a sofrer dores lombares, cervicais ou em outras partes do corpo. Você pode ver o tamanho do quadro que mais se adapta ás suas medidas, clicando AQUI.
Para o meu objetivo usarei esse quadro como referência, embora não tenha nenhuma ligação com o fabricante ou representante do mesmo. Apenas porque a experiência com esse quadro foi excelente, durante 5 anos de uso.

Assim, fiz uma pesquisa de preços em várias lojas virtuais. 

Valores pesquisados em abril de 2013. 

Quadro Rally USA tamanho 18, R$ 300,00

Grupo Shimano Acera 2012 – 27 Velocidades para V-Brake R$ 550,00.
- Conteúdo do grupo Acera pesquisado:


  1. Trocador rapidfire Acera ST-M390 3 X 9 Vel.
  2. Câmbio Dianteiro Acera FD-M390
  3. Câmbio Traseiro Acera RD-M390
  4. Cubo Dianteiro Acera HB-RM70 36 F.
  5. Cubo Traseiro Acera HB-RM70 36 F.
  6. Freio V-Brake BR-M422
  7. Cassete CS - HG20 - 9Vel. engrenagens 11 a 34 dentes.
  8. Corrente CN-HG53
  9. Caixa Central BB-UN26 122,5 mm
  10. Pedivela Acera FC-M391 - Ponta quadrada - Coroas 22/32/42 Dentes.
  11. Acompanham cabos e conduítes.
Obs.: Essa relação de engrenagens, contendo uma coroa com 22 dentes e uma engrenagem do cassete contento 34 dentes, torna a bicicleta bem leve nas subidas de serras, principalmente quando a bicicleta estiver carregada.
  1. Garfo Rígido Alumínio (disco e V-Brake) R$ 70,00 Ou...Suspensão RST Gila com trava, 100 mm, R$ 280,00
  2. Aros Vzan Aero 36 Furos R$ 40,00 (O par)
  3. Raios Inox (72 peças) R$ 70,00
  4. Pneus e câmaras, 26 X 1,5. R$ 120,00
  5. Mesa (avanço) Promax  R$ 25,00
  6. Guidão Kalloy 24,5 mm com rise de 1 polegada R$ 33,90
  7. Canote GTS 27,2 mm c/carrinho R$ 27,00
  8. Selim Velo Plush Confort R$ 69,90
  9. Pedais GTS plataforma R$ 49,00
O valor total pesquisado é: Com garfo rígido R$ 1.354,80 e com Suspensão R$ 1.564,80.

Não é de maneira nenhuma um valor alto para uma bicicleta de cicloturismo. Lógico que ainda faltarão o bagageiro, os suportes para caramanhola, manoplas de guidão, espelho retrovisor, farol e lanternas, bomba de encher pneu, algumas ferramentas,  isso para a bicicleta, e capacete e luvas para o cicloturista.

No futuro o cicloturista irá querer adquirir um par de alforges para o transporte da tralha e se quiser acampar, barraca, colchonete e saco de dormir.

Essa pesquisa é apenas para dar uma ideia de bicicleta ao futuro cicloturista. Com certeza eu teria confiança suficiente para cicloviajar com a bicicleta fundamentada no setup acima por longos dias e distâncias.

Por outro lado, você pode pesquisar sites com classificados e comprar peças usadas e de boa qualidade por preços bem acessíveis. Em 2008, quando montei a minha primeira bike de cicloturismo e passava por um momento de crise financeira, não hesitei em comprar um par de câmbios Shimano usados para por em minha bicicleta. Com eles fiz longas e prazerosas cicloviagens.

Um ótimo e recomendável site de classificados é o setor de classificados do www.pedal.com.br. Lá é possível encontrar peças de boa qualidade com preços bem acessíveis.

O importante é ter uma bike confiável para pegar a estrada. Mas, o prazer de cicloviajar está no conjunto de fatores e não necessariamente na marca da bicicleta que se está usando no momento.


Cicloturismo com quadro Rally USA.


O mesmo quadro Rally em 2008.




Um grande cicloabraço do...



Novas peças usadas á venda. Todas em bom estado.

Anunciei no Mercado Livre novas peças usadas para venda. São peças usadas mas em ótimo estado de conservação.
Vou colocar aqui os links dos anúncios no Mercado Livre. Para visualizar o produto é só clicar no link.

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Links:

Rodas montadas Vzan Extreme, aro 26, 36 furos.

Par de Pneus Kenda, 26 X 1,95 novíssimos!

Mesa Tranz-X, prata, 100mm X 40º para guidão 25,4 mm

Mesa Ritchey prata, 130mm X 8º - Aheadset.

Canote Kalloy UNO, 350 mm, 27,2 mm

Selim Velo Plush, vazado.



Comentários:


Os cubos e rotores que acompanham as rodas Vzan foram usados uma única vez.

Os pneus Kenda rodaram em, asfalto bom, menos de 200 Km em janeiro de 2013.

A mesa Tranz-X não tem detalhes. Está novíssima!

A mesa Ritchey tem um pequeno detalhe na parte de baixo. Só um risquinho de nada.

O canote Uno está praticamente novo. Lembrando que esse tipo de canote joga um pouco para os lados. Isso é normal. Contudo isso não atrapalha o pedalar. Usei-o em algumas cicloviagens e não tive absolutamente nenhum problema. Canotes com suspensão são largamente usados na Europa por cicloturistas.

O Selim Velo tem alguns riscos na ferragem em razão de prende-lo no carrinho. Todos os Bikers sabem que isso é normal. Comprou zerado, instalou já fica a marca!

Por ora é isso.

Vamos ajudar o Antigão a financiar as próximas cicloviagens!

Grande cicloabraço do...





segunda-feira, 15 de abril de 2013

Rodas e pneus 700 X 38 - Impressões.

Pneus e aros 26" ou 700c para cicloviagens?

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Atualmente.


Em 2009.


Tudo começou em dezembro de 2009 quando resolvi montar uma bike estradeira com rodas maiores. Naquela época pesquisei e achei por bem montar uma bike híbrida com rodas 700c e pneus 700 X 38.



Fiz uma cicloviagem para Analândia, saindo de Piracicaba, SP. A viagem foi um fiasco, pois eu ainda não sabia dos meus problemas com hérnias de disco lombares e cervicais. Fiz a viagem de volta com muitas dores provocadas pelo guidão Drop que me obrigava a pedalar muito inclinado, forçando a coluna e o pescoço. Honestamente, nem deu para eu sentir a vantagem ou desvantagem das rodas 700c.

Em junho de 2010, após trocar o quadro e o guidão da bike, voltei a cicloviajar com as rodas 700c.


Desta vez sim, deu para sentir a superioridade das rodas 700 na estrada. Talvez perdesse um pouco nas subidas, mas no plano e nas descidas o ganho foi incrível. Lembro-me de ter dito no Fórum Pedal (www.pedal.com.br) que jamais abandonaria as rodas 700.

Infelizmente meus problemas de coluna se agravaram e tive que me submeter a várias cirurgias o que me obrigou a voltar para as rodas aro 26" em função da necessidade de instalar uma boa suspensão dianteira e um canote com suspensão para amortecer os impactos causados á minha coluna recém operada.
Por meses pedalei com rodas aro 26". No início do ano, após uma cicloviagem frustrada, onde passei mal e vários problemas aconteceram e como eu já estava me sentindo perfeito em termos de coluna, resolvi voltar ás rodas 700c.


Foi a melhor decisão que tomei nos últimos tempos!



Nesta última cicloviagem que fizemos para o Sertão da Bocaina pude sentir a "garra" das rodas 700c tanto no asfalto como na terra, cascalho e lama. Tenho certeza que se eu consultasse alguém sobre usar esse tipo de roda nessa cicloviagem eu seria totalmente desaconselhado a fazê-lo.

http://pneunaestrada.blogspot.com.br/2013/04/ciclotur-pioneiro-pelo-sertao-da-bocaina.html

É lógico que o cuidado com as pedras pontiagudas deve ser levado em conta, mas a leveza da bike compensa qualquer esforço nesse sentido. O máximo que eu fiz quando atingimos a estrada de cascalho, buracos e grandes pedras, foi murchar um pouco os pneus. Os pneus Kenda 700 X 38 se superaram! As câmaras de ar também são Kenda e têm vários anos de uso sem nenhum furo.
Assim, sou totalmente favorável ao uso desses aros e pneus para cicloviagens. E olhem que ando com a bike bem carregada, como um caracol que carrega sua casa junto!

Atualmente com o advento das bikes com rodas 29 os adeptos dos pneus um pouco mais largos estão satisfeitos, pois a diferença desses aros (700 e 29) é apenas a largura interna.

Nas cicloviagens, como sei que é mais difícil encontrar câmaras de ar para rodas 700 em pequenas cidades ou lugarejos, carrego duas câmaras reserva, mais um kit de remendos. Se o cicloviajante preferir, para sua maior segurança, pode ainda acrescentar alguns raios reserva.



Evidente que essas são as minhas impressões particulares. Não se trata de nada técnico ou coisa que o valha.

Um vídeo rápido que dá para ter uma ideia da performance das rodas e pneus.


Asim, espero ter contribuído para dirimir algumas dúvidas de cicloturistas que estão entre usar aros e pneus 26" ou 700c.

Grande cicloabraço do...


sexta-feira, 12 de abril de 2013

Ciclotur pioneiro pelo Sertão da Bocaina - Final

Bananal, SP, sábado, 30/03/2013.

(Clique nas fotos para ampliar)




O dia amanheceu meio cinzento. Diga-se de passagem o clima na montanha é totalmente diferente das baixas altitudes. A noite choveu um pouco e a grama do camping estava toda molhada.
Não tive uma boa noite de sono. Estava cansado, com dores nas pernas e fui acometido de algumas cãibras nas panturrilhas durante a noite. Soube depois que esses males não eram devido á viagem propriamente dita, mas sim efeitos colaterais do remédio que eu vinha tomando juntamente com o remédio para o controle da pressão alta: Hidroclorotiazida, um diurético que me trouxe muitos problemas até que eu descobrisse que ele era o vilão e o abandonasse por completo.

Levantei cedo e mesmo antes de prepararmos o café, fui lavar algumas peças de roupa, pois o tempo mudara e a manhã estava clareando, com sinais da presença do sol.



Café da manhã preparado e tomado saímos para uma caminhada. Havíamos combinado em visitar uma Usina abandonada, que fica nos arredores. Fomos a pé a fim de nos exercitarmos e mesmo porque não sabíamos como estaria a trilha até a Usina.


Poucos Km e chegamos a Usina.










No caminho encontramos a falsa Coral já morta.




Na estrada, que mais parece uma trilha, a placa indicativa da SP-247, Estrada do Sertão.




Voltamos ao Camping e o meu objetivo era deitar na rede e ficar o dia inteiro descansando, ouvindo os pássaros, perus, galinhas e o som mavioso do riacho de águas cristalinas que corta o Camping.












Para não ficar totalmente a toa, ainda fomos lavar as bikes que estavam cheias de lama do dia anterior.


Lavadora de alta pressão totalmente natural.








A manhã passou rápido. Aliás, não sei porque quando a gente está numa boa o tempo passa tão rápido!

Almoçamos e fomos dar uma cochilada. Passava um pouco das 14 horas quando o Fábio manifestou o desejo de pedalar até uma pousada abandonada, onde haveria um acesso a uma cachoeira.
Recusei o gentil convite, pois minhas pernas ainda estavam bem doloridas e eu queria me poupar para a volta do dia seguinte.
O Fábio então resolveu ir sozinho.

Passei a tarde entre fazer alguns filmes de beija-flores que se alimentavam num bebedouro, fazer algumas fotos e caminhar pelo Camping. Haviam outros hóspedes, de São Paulo, Angra dos Reis e aproveitei para bater papo com eles.

Por volta de umas 16 a 16:30 horas o tempo começou a mudar rapidamente. Uma névoa começou a cobrir o local e pareceu-me que iria chover ou mesmo garoar a qualquer momento. Corri então a preparar o nosso jantar já preocupado, pois o Fábio não voltara ainda.

Já estava escurecendo quando ele apareceu cansado e esbaforido. Pedalara a milhão para chegar antes do escurecer totalmente. Foi interessante ouvi-lo contar sobre a visita á Pousada abandonada:

"Muita lama no caminho que após uns poucos Km se transformou praticamente numa trilha inacessível a veículos motores. No caminho muitos búfalos e quando chegou á Pousada um ar sinistro e pesado cobria o local. Algo fantasmagórico pairava no ar. Cavalos selvagens relinchavam por toda a parte e o caminho que antes dava acesso á cachoeira fora tomado pela mata há muito tempo. Uma espessa neblina começou a cobrir o local rapidamente então ele disse a si mesmo: "Melhor é cair fora enquanto é tempo!". Pedalou rapidamente de volta, visando chegar ao Camping o mais rápido possível".

Vejam as fotos tiradas por ele nesse ciclopasseio sinistro:

Mochileiros acampados ao longo da estrada, próximo ao Camping Chez Bruna.











A Natureza tomando conta do que foram belos chalés um dia.









Será que Freddy Krueger não está por trás de alguma dessas árvores
 em meio a essa espessa neblina?





Confesso que eu nem teria chegado até lá! Voltaria do meio do caminho rapidamente!

Á noite, na região serrana, o tempo esfria bastante. Assim,  após o banho quente e um jantar o melhor é se agasalhar bem, sentar para bater papo e dormir cedo.

Bananal, SP, 31/03/2013.

Acordei cedo e bem disposto. Descansei bem no dia anterior e tive uma boa noite de sono, graças a Deus.

Logo após o café da manhã começamos a desmontar as barracas. Montamos tudo e fomos para a sede a fim de fechar a nossa conta. Passava um pouco das 8:30 horas. A Bruna, proprietária do Camping, havia saído e não havia ninguém para fechar a nossa conta. Esperamos mais de uma hora até que ela chegasse e pudéssemos então cair na estrada, para fazer o caminho de volta até o centro de Bananal. 

9 Km de  estrada, com predominância de subidas, para chegar ao cume 
da montanha novamente. Subimos pedalando.


Na volta o lamaçal já havia secado. Na ida fomos pelo meio do mato.




Do lado direito, logo á frente existe aqui um Trutário, onde é possível pescar a truta e levar para casa. Segundo informações de campistas, R$ 18,00 o Kg.







Um posto de informações e turismo abandonado.



Ô plaquinha abençoada! Agora vamos nos vingar!



Preparei a máquina fotográfica no suporte do capacete para fazer a filmagem dessa descida. Aproximadamente 20 Km nos separam do centro da cidade. Pulei na bike e...

Prá que pedalaaaar!!!! Fui!!!

Voamos serra abaixo! O asfalto acabou, diminuímos um pouco, mas mesmo assim o ritmo era de velocidade constante.

Levamos 20 minutos para descer a serra que nos tomou 7 horas na subida! Só paramos por um momento quando encontramos um vaqueiro que conduzia seu rebanho serra acima. Ele perguntou se havíamos subido a serra de bike. Quando respondemos afirmativamente ele arregalou os olhos surpreso e disse que éramos muito fortes.

Assim, chegamos em Bananal para o almoço.


Almoçamos e fomos para a praça, onde o Karol já nos esperava com o carro que nos levaria de volta para São Paulo.



Assim terminou o ciclotur pioneiro para o Sertão da Bocaina.

Pedalados......:  170,370 Km
Média total....:    11,1 Km/h
Vel. máxima.:    65,6 Km/h

Agradeço a Deus pela oportunidade de mais essa prazerosa cicloviagem e poder dividi-la com vocês.

Agradeço ao amigo Fábio Almeida pelo convite e super agradável companhia. Um companheiraço!

Agradeço também á Tia Shirley, ao tio Luiz e ao Karol que nos acolheu e nos ajudou a transformar esse desejo numa verdadeira cicloviagem e aventura.

Logo teremos um vídeo para que possamos ver como foi realmente a descida da serra.

Finalmente agradeço a todos vocês que nos acompanham e prestigiam.

Referências:

Pousada MM - Arapeí, SP - Alto da Igreja.
Fone: (12) 3115-1228 - Sr. Milton

Camping e Restaurante Chez Bruna.
CHEZ BRUNA - Camping e Restaurante
Rodovia SP 247 Km 28, Estrada da Bocaina
(24) 9259-2797 / 9951-2714
http://www.chezbruna.com.br/


Um forte cicloabraço do...