sábado, 14 de março de 2015

Entenda a unidade de impermeabilização para barracas e vestuário.

Olá pessoal, quantas vezes nos deparamos com expressões técnicas que desconhecemos, né? Vamos desvendar o mistério de  uma que envolve nossas jaquetas de ciclismo e barracas de campismo?



Quando procuramos uma barraca ou jaqueta impermeável frequentemente nos deparamos com um dado técnico: resistente à 1500 mm de coluna d’água. Mas que diabos é isso?
Primeiro você deve saber que não tem nada a ver com medida pluviométrica (intensidade de chuva) que é em ‘mm’ (milímetros).
A impermeabilização desse tipo de equipamento é definida por meio de um teste de pressão hidrostática (hydrostatic head – em inglês).
Para medir a pressão hidrostática de um tecido uma coluna d’água é pressionada contra ele. A altura da coluna é aumentada até que a água consiga penetrar no tecido.
Quanto maior o valor da pressão hidrostática maior a resistência do tecido à chuvas.
Segundo o Ministério de Defesa Britânico para um tecido ser considerado completamente à prova d’água ele deve resistir a uma pressão hidrostática de no mínimo 1000 mm de coluna d’água.
Barracas e jaquetas por natureza protegem o usuário contra chuva, ventos, sol, etc. Regiões com baixa pluviosidade requerem equipamentos com menos resistência à chuva que regiões com alto índice pluviométrico.
Tecidos que sofrem pressão requerem uma resistência maior à pressão hidrostática. Esse é o caso do piso das barracas que sofrem a ação do peso dos equipamentos e dos campistas. Já o teto da barraca por não sofrerem pressão por peso (exceto pelas condições do tempo local) requerem uma resistência menor.
Não aconselhamos comprar barracas com resistência menor que 1000 mm de coluna d’água.
Para enfrentar as condições climáticas brasileiras o ideal seria uma barraca com no mínimo 1500 mm de impermeabilização no teto. A estrutura da barraca, o tecido, resistência à raios U.V também devem ser levados em consideração.
Resistência à pressão hidrostática e uso:
  • Barracas com 1500 mm de resistência garantem uma boa proteção
  • Para barracas para todas condições climáticas brasileiras é desejável ter 2000 mm de resistência
  • Barracas para expedição: 3000 mm de resistência
  • Para pisos, 4000 mm é uma resistência decente
  • Para jaquetas, no mínimo 3000 mm.
Fonte: Clube Azimute de Orientação e Aventura.


Um grande cicloabraço do...



sábado, 7 de março de 2015

Pequena, mas oportuna, correção no bagageiro da Nanika.

Olá pessoal,



A Nanika, para quem não sabe, é o nome de batismo da minha  bicicleta dobrável, toda adaptada para cicloturismo.

Pois bem, como podem ver nas fotos abaixo, a Soul D60 (minha Nanika) vem com um bagageiro pequeno para transportar pequenos objetos, haja vista tratar-se de uma bicicleta originalmente destinada ao meio urbano.

Soul D60 e o bagageiro original de fábrica.







Como eu a adaptei para a prática de cicloturismo, instalei um bagageiro maior e mais alto, destinado à instalação de alforges. Trata-se de um bagageiro Wencun, fabricado em alumínio.

Como eu tirei esse bagageiro de outra bicicleta que tem freios a disco, numa das hastes há uma espécie de "desvio" que fiz, objetivando que a haste não pegasse na pinça do freio.

Bagageiro Wencun em alumínio.




Haste com as curvaturas para não pegar na pinça de freio a disco.







Na época tentei dobrar a haste original, em alumínio, mas a mesma acabou trincando, o que me levou a fazer essa da foto acima em aço carbono.

Nesse caso, quando instalado na Nanika, o bagageiro ficou como na foto abaixo, uma vez que a Bike dobrável não tem freios a disco.

Como estava instalado.



Cheguei a cicloviajar com o bagageiro assim instalado, mas antes de ontem resolvi que deveria fazer uma outra haste reta e retirar essa haste dobrada. Dessa maneira quanto for instalar o bagageiro em minha outra bike que tem freio a disco, posso fazê-lo usando a haste dobrada.

Mãos á obra! Peguei um pedaço de barra de ferro chata, que eu já tinha guardado e serrei no tamanho desejado.


No esmeril acertei a peça tirando as rebarbas e arredondando os dois cantos da parte que ficará em baixo, próxima do eixo da bicicleta. Puncionei os furos e, como não tinha uma broca boa de 6 mm, deixei o resto do trampo para o dia seguinte.

Lado a lado a peça de alumínio trincada e a nova peça de aço.



No dia seguinte, após comprar a broca de aço rápido na medida certa, furei e instalei a peça. Agora preciso pintá-la. Só não o fiz antes de instalar, porque estava para cicloviajar para o Rio de Janeiro no domingo, dia 8/3/15, mas adiei a cicloviagem em virtude das chuvas torrenciais que estão caindo sobre São Paulo, Capital e litoral norte. Vejam como ficou muito melhor.

Peça de aço instalada para verificação, faltando apenas a pintura.




Esteticamente ficou mais bonito, mas creio que também deixou de forçar o bagageiro para fora.

Quem sabe você gostaria de ver também o artigo "Faça você mesmo(a) o seu bagageiro de cicloturismo". É só clicar AQUI.



É isso.


Um grande cicloabraço do...