sábado, 13 de dezembro de 2014

Mudanças na Nanika (bicicleta dobrável)!


Olás amigos e amigas!

É, parece que estamos chegando ao final do ano. O mês de dezembro, não sei se devido ao período de festas, acaba passando rapidinho e logo se chega ao mês de janeiro do próximo ano. Como eu espero cicloviajar no próximo ano, já estou promovendo algumas mudanças na Nanika, minha bicicleta dobrável de cicloturismo.




Cheguei a comentar em posts anteriores e mesmo no Facebook que eu iria instalar um freio a disco na roda traseira da Nanika. Para tanto eu teria que soldar um adaptador no quadro, haja vista que o quadro em sua configuração original, como é hoje, não suporte esse tipo de freio.
No início do ano eu estava realmente motivado a fazer essa mudança, mas a medida que o tempo foi passando eu fui amadurecendo a ideia e concluí que não seria tão imprescindível tal alteração.
Há uns dias atrás, ainda na dúvida se faria a mudança ou não, encontrei um amigo e assim que eu o coloquei a par dos meus planos ele sugeriu que eu não o fizesse. Argumentou que eu iria descaracterizar o quadro da bike e ainda correria o risco de ter problemas caso a adaptação não ficasse boa. Ademais, acrescentaria um peso desnecessário á bike.
Ora, se eu já estava em dúvidas, a partir daquele momento resolvi não fazer a mudança. Eu iria instalar um freio a disco mecânico completo, Avid, modelo BB5, com discos de 160 mm, que eu tenho guardado.

Bom, como minha Nanika tem freios V-Brake genéricos, originais da Soul, resolvi então partir para um V-Brake da famosa marca Shimano.
Assim, sai um V-Brake genérico e entra um Shimano Deore LX. Os manetes eu já tinha, também da marca Shimano. Aproveitei também para trocar os cabos. O freio ficou macio, mas com uma frenagem bastante precisa. Valeu a pena a mudança.
O fato de poder trocar apenas os refis das pastilhas nesse modelo de freio é muito legal. Facilita também no transporte de pastilhas sobressalentes para o caso de longas cicloviagens, pois ocupam um espaço mínimo e são bem leves.




A outra mudança foi no selim. Sai um Brooks Flyer, com molas e entra um Kuruma vazado e em gel. Neste caso não gastei absolutamente nada, pois já tinha o Kuruma guardado.
Sei que muitos leitores vão ficar intrigados com essa mudança, pois parece mais um "downgrade". Ocorre que, como fiquei meses sem pedalar e emagreci bastante durante o período de abstinência, o Books que fora amaciado quando eu tinha uns 12 Kg a mais, agora está me machucando. Meus ísquios estão sofrendo bastante.





Ora, já tenho que me preocupar com as dores musculares, uma vez que fiquei muito tempo ausente dos pedais, acrescentar mais dores aos ísquios não está legal! Melhor é voltar para um selim mais macio, vazado e com gel até que o corpo volte à forma novamente. No futuro, quando a musculatura estiver supimpa, voltaremos com o Brooks que, uma vez amaciado, é uma delícia para pedalar grandes distâncias.


Uma vez procedidas as mudanças, só nos resta agora aguardar o ano vindouro para que possamos retornar às cicloviagens por esse mundo afora.
Espero em Deus que a minha coluna lombar dê uma trégua em 2015, pois em 2014 ela resolveu  me atazanar.

Um grande cicloabraço do ...