domingo, 22 de maio de 2011

Passeio para Paranapiacaba - Set/2009

(Clique nas fotos para ampliar)

Olás,

Embora afastado dos pedais por hora, vez ou outra, quando as dores lombares mo permitem, me aventuro no Site Pedal, mais precisamente no Fórum de cicloturismo, do qual eu sou fã nro.1.

Ontem escrevendo sobre sugestões de passeio pelos arredores de São Paulo, Capital, me lembrei de um ciclopasseio solo que fiz em setembro de 2009 com destino a Paranapiacaba, sub-distrito de Santo André, na região do ABC paulista.

Dias antes eu tinha lido uma postagem de um passeio que um amigo fizera e eu fiquei tentado a também fazê-lo.
E foi assim que saí bem cedinho, numa manhã de sábado, todo empolgado, pois eu ainda estava começando no cicloturismo e tudo para mim era uma grande novidade.
Saí pela Estrada da Barreira Grande logo chegando a Av. Luiz Ignácio de Anhaia Melo por onde acessei a Av. Juntas Provisórias e assim cheguei á Via Anchieta, no bairro do Ipiranga.
Essa foi a única vez que eu pedalei na Via Anchieta. Fiquei horrorizado com tantas entradas e saídas de carros, tartarugas, olhos de gato, etc. Era necessário ficar muitíssimo atento, pois uma bobeada e o Antigão seria atropelado sem dó!
Não via a hora de chegar ao Riacho Grande, onde eu sairia da Anchieta.

Cheguei no Riacho Grande, onde começei a tirar as fotos. Antes eu nem tive coragem de por a mão na máquina fotográfica!

Fiquei muito feliz quando cheguei a beira da Represa e pude tirar as fotos junto a minha "azulzinha".





Parei num posto de gasolina para tomar um café com pão de queijo e comprar água. O sól já estava quente aquela hora da manhã.


Rodovia Índio Tibiriça.

De onde vim...

Para onde vou.

Encontrei muitos bikers, speedeiros principamente, que passavam por mim fazendo vácuo!


Havia muito verde pelo caminho e como estava chegando a primavera,  muitas flores,
exalando cada uma seu perfume característico.


Logo cheguei a Rio Grande da Serra, 
onde na volta eu embarcaria no 
trem da CPTM 
para retornar á Zona Leste.


Estradinha muito tranquila. Dava para contar nos dedos os carros que eu encontrei pelo caminho.


 Pedalando ao lado da via férrea e me deliciando com as belas paisagens, estando tão perto da "Selva de Pedra".


 Vista do Litoral Sul pelo Mirante. O tempo estava fechado não permitindo uma visão melhor.

  
Cheguei a Vila de Paranapiacaba.





Parei no Bar da Zilda para comer um PF. Arroz, feijão, salada e frango frito acompanhados de um Gatorade, uma delícia!

Enquando eu almoçava alguns bikers trilheiros chegaram ao bar. Perguntaram de onde eu vinha e para onde eu ia. Depois de responder-lhes as perguntas, quando eu disse que voltaria pedalando até Rio Grande da Serra, a observação de um deles foi hilariante e inesquecível: Ele disse "Benzadeus, tio! Se eu batesse um pratão de comida desses, nem conseguiria subir mais na bike, quanto mais pedalar até Rio Grande da Serra!" (Riso geral).  Despediram-se me desejando bom retorno e foram embora enquanto eu me afogava naquela frango frito delicioso!



Achei no mínimo curioso o nome desta árvore.


 Veja mais sobre Paranapiacaba em http://pt.wikipedia.org/wiki/Paranapiacaba











 Cheguei em cima da ponte bem no momento em que a "Maria Fumaça" estava apitando para sair.



Assim, encerrei meu passeio a Vila de Paranapiacaba.


Pedalei de volta até Rio Grande da Serra, onde peguei o Trem até a Estação Ipiranga.



Da Estação Ipiranga segui pedalando até a minha casa.

Foi um pedal muito gostoso que preciso repetir em breve.

Da região do Shopping Aricanduva, Zona Leste de São Paulo, por esse caminho dá uns 70 Km de pedal, só de ida.
É um ótimo passeio, recomendo.

Deus abençoe a todos!

domingo, 1 de maio de 2011

Entrementes...

É curioso como a gente fica ligado nos Blogs dos amigos cicloturistas, até com uma certa inveja saudável, quando estamos impedidos de pedalar por razões alheias á nossa vontade.
Até pesquisa em sites / blogs de reclinadas estou fazendo. 
Otimismo é importantíssimo, mas aceitar as limitações impostas pela idade ou problemas físicos também é muito importante. Não aceitar as limitações de uma maneira geral é tornar-se frustrado, descontente com a vida!
Há um ditado popular que diz "Quando se fecha uma pequena janela, abre-se uma grande porta". O importante é estarmos atentos para enxergá-la!

Não posso ficar muito tempo sentado á frente do teclado, somente uns poucos minutos. Assim, escrevo um pouco, saio, volto e escrevo mais um pouco. Desta vez a "Dna. Artrose" me pegou firme mesmo!

Estou aproveitando essa pausa para reler o livro do Padre Valdo, "Pedalando solitário do Oiapoque ao Chuí". Gosto do estilo simples de escrever do falecido Padre Valdo. Sempre me identifiquei com ele. Começamos com a mesma idade, embora em épocas diferentes. Até nascemos no mesmo mês! Julho.
O cicloturismo solitário envolve alguns riscos, concordo, mas proporciona ao  ciclista momentos inenarráveis de auto-análise e permite-lhe uma maior aproximação do Criador. Ao chegar no alto de uma montanha, olhando para o horizonte quase no infinito, quantas vezes me surpreendo conversando com Deus enquanto admiro a Sua grandiosidade. É fantástico!

É isso aí. Como eu disse estou fazendo algumas modificações na estradeira e assim que estiverem prontas eu publico aqui o novo setup. 

Até lá!

Antigão.