segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Os três mosqueteiros.


De tempos em tempos eu releio os relatos de alguns pedais realizados no passado. Essas lembranças são gostosas e soa em minha mente como se eu estivesse realizando o pedal novamente. As cicloaventuras realizadas juntamente com amigos então, são demais. Lembrar das risadas, dos momentos de suspense, de algum problema que superamos juntos na estrada não tem preço; é bom demais!



Nesta semana acessei o Blog do amigo e parceiro Luciano Ramos e reli o relato de um passeio que fizemos juntamente com o amigo Luis. Fomos para Bertioga, mas... dê uma olhada no relato e divirta-se:


Clique aqui para ler: Os três mosqueteiros em Bertioga, SP.

Grande cicloabraço do...


sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Iluminação da bicicleta

O objetivo deste artigo é alertar os(as) amigos(as) ciclistas sobre a importância da sinalização da bicicleta. Não sou técnico no assunto. Falo apenas com a experiência vivida durante os muitos anos de cicloturismo, muitas vezes pedalados á noite ou dias chuvosos e muito escuros.

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(Os itens marcados com esta COR são links. Clique sobre eles para abri-los)

Lanternas na bike e capacete. Refletivos no quadro e para-lamas.




De acordo com um estudo conduzido nos Estados Unidos por Kenneth D. Cross e Gary Fisher - http://ntl.bts.gov/lib/25000/25400/25439/DOT-HS-803-315.pdf -  os tipos de acidentes mais comuns durante a noite são:
- o ciclista não vê algum obstáculo - os mais comuns são buracos, pedras, pedestres e até outros ciclistas! – e colide contra ele;
- o ciclista se envolve em um acidente com um veículo a motor.


Segundo este mesmo estudo, cerca de 70% das ocorrências noturnas entre carros e bicicletas são colisões frontais ou atropelamentos em cruzamentos, num ângulo de 90º. Em apenas 21% dos casos registrou-se um ciclista sendo atingido pela traseira.
E, para finalizar, eles concluíram que o simples uso do farol noturno na bicicleta poderia evitar até 80% dos casos registrados, pois a maioria dos acidentes estava ligada à má sinalização do ciclista na escuridão.
Não faz muito tempo um amigo que retornava de viagem de carro, em uma rodovia resolveu ir para o acostamento para verificar alguma coisa no carro. Já estava trafegando no acostamento pronto para parar quando viu uma luz piscando intermitentemente. Freou rapidamente e então percebeu que se tratava de alguém sobre uma bicicleta. Ele não tinha certeza se naquele breu danado não teria atropelado o ciclista, caso não houvesse aquela lanterna traseira na bike.
Tenho observado muitos ciclistas que retornam do trabalho já durante a noite. Posso assegurar que 99,9% deles sequer usam os refletores na bike, que são obrigatórios por Lei. Não existe fiscalização tampouco qualquer iniciativa de campanha para alertar esses ciclistas  do risco que estão correndo. 
O que diz o Código de Trânsito Brasileiro:
Art. 105. São equipamentos obrigatórios dos veículos, entre outros a serem estabelecidos pelo CONTRAN:
(…)
VI – para as bicicletas, a campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais,e espelho retrovisor do lado esquerdo.
A gente costuma definir a iluminação em Ativa e Passiva.
Ativa - Trata-se da iluminação independente, normalmente gerada através de dínamo, pilhas, bateria, etc.
Passiva - Refletivos que dependem normalmente dos faróis dos veículos que ao incidirem sobre eles refletem a luz.
Eu prefiro usar ambos os tipos para ficar o mais visível possível. 
Sempre quando perguntado sobre o assunto recomendo às pessoas usarem roupas claras para pedalar, quer na estrada ou na cidade. Seja visto!!!
O farol também é importante, principalmente para pedalar em estradas.  Atualmente uso um farol Q-lite de 8 Leds e 4 funções. Um bom custo X benefício. Esse farol tem uma função "intermitente" que uso para os pedais noturnos urbanos. Ele usa 4 pilhas palito AAA. Eu uso pilhas recarregáveis, pois assim posso recarregá-las nas cicloviagens que faço.
Atenção: veja bem a autonomia do farol antes de comprá-lo. Você pode comprar um super farol com bateria recarregável, porém com pouca autonomia e aí resolve pedalar a noite toda. Como é que você vai recarregar o farol no meio do pedal? No caso dos faróis á pilha, podemos levar pilhas sobressalentes. Contudo, nem sempre o biker tem uma bateria sobressalente.
Veja o 2º dia deste relato onde os faróis fizeram a diferença:

Farol Q-lite. Simples e funcional.




Uso também uma lanterna de cabeça, a qual é importante caso caia uma corrente ou mesmo fure um pneu durante a noite. É terrível trocar câmara de ar no escuro!
Quanto ás lanternas traseiras, como se pode ver na primeira foto, tenho duas Cateye TL-LD170-R, presas sob o bagageiro.


Elas podem ficar acessas direto ou em modo piscante. Também usam duas pilhas palito AAA e são hermeticamente fechadas. Pelo menos nas minhas nunca entrou qualquer umidade, mesmo pedalando sob chuva forte e sem para-lamas.

No capacete uso uma Cateye TI LD 130, que prendi com presilhas plásticas (enforca-gato).


Quanto à iluminação passiva, nas lojas de auto-peça e assessórios são encontradas aquelas faixas que se vê nos ônibus, peruas e caminhões. Normalmente são da 3M e podem ser compradas unitariamente. Eu recorto no tamanho que quero e as colo no quadro, para-lamas e garfo da bicicleta. Mesmo nas bikeshops há faixas adesivas á venda, embora costumam ser mais caras que as 3M.

Vale a pena investir na iluminação da bike, principalmente quem pratica cicloturismo ou faz pedais noturnos. Pedalar com mais segurança é sempre uma boa pedida.

Obs. Não tenho qualquer ligação com as marcas e modelos das peças aqui citadas. Citei-as por mera sugestão de uso.

Um grande abraço do...



quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Nova implementação na Nanika (Soul D-60 dobrável, aro 20")

Olás, meus amigos e amigas,

Há bem pouco tempo comentei no Facebook que aquela era a "última" implementação que eu faria na Nanika, minha dobrável, aro 20".

(Os itens desta cor são links. clique neles para abrir)
(clique nas fotos para ampliar)


Depois disso fiz uma cicloviagem de pouco mais de 500 Km com ela e  notei que, carregada com alforges, barraca, colchonte e etc., a relação ficara um pouco pesada para mim nas subidas mais íngremes. É fato que os 63 anos - quase 64 - também ajudam a tornar a bikezinha mais pesada nas subidas, mas pensei em melhorar alguma coisa.

Assim que voltei da cicloviagem comecei a pesquisar um pedivela reduzido, com coroas 50/34, que atendesse minhas necessidades. Só encontrei novo, até de boas marcas, mas muito além das minhas possibilidades financeiras. Continuei pesquisando mas não teve jeito: Pedivela reduzido no Brasil é artigo de luxo!

Até que um super amigo, também cicloturista, entrou no circuito e com sua ajuda encontramos um pedivela semi-novo num Leilão dos EUA. O preço mais do que convidativo aguçou as minhas "lombrigas ciclísticas". Um belo pedivela da marca FUJI, para eixo ponta quadrada, 170 mm, exatamente do jeito que eu queria! O amigo deu o lance e o arrematamos pelo preço mínimo. Demorou um pouco para chegar, mas super valeu a pena!

Olha só o bonitão já instalado!




Ficou ótimo e além disso combinou perfeitamente 
com as cores da bike.


Como ainda estou em tratamento fisioterápico e não posso me aventurar pelas estradas. Fiz apenas um rápido teste, pedalando só um pouquinho para sentir a diferença em relação ao pedivela Shimano FC-A050, 52/39D, que eu estava usando até então. Ficou ótimo! Agora dá para subir até paredes, hehehe!

Combinou perfeitamente com as demais peças da relação.
A relação ficou com o cassete Shimano 11/34, 8V e câmbio Shimano Altus atrás; Pedivela Fuji, 170 mm, duas coroas 50/34 dentes e câmbio Shimano Sora Braze On na frente. A corrente é uma Shimano HG-53 com Powerlink da Sram.
O Pedivela Shimano FC-A050, 52/39, com pouco uso, coloquei à venda no Mercado Livre.

Para ler mais sobre as implementações da Nanika (Soul D-60), clique AQUI.

Agora, já escolado, não vou mais dizer que essa foi a "última" implementação na Soul. Já tenho outras idéias rondando a cabeça véia.
Se Deus quiser logo poderei voltar a pedalar e assim tentar por essas "ideias" em prática.

Se alguém precisar de mais informações sobre as implementações efetuadas, por favor, fique á vontade para fazer contato com o Antigão pelo e-mail antigão.waldson@globomail.com. Não se aborreça se eu demorar um pouquinho a mais para responder, pois além dos meus problemas de saúde temos a esposa que também está com artrose nos dois joelhos, sendo o esquerdo o mais afetado.

Grande cicloabraço do...