segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Feliz 2014!!!


Neste momento, quando a virada do ano está praticamente há poucas horas, quero desejar a todos os meus amigos e amigas um Feliz Ano Novo! Que 2014 seja uma ano de bençãos em suas vidas, que todos possam realizar os seus sonhos, que tenham muita saúde e muita paz espiritual. Um pouco de dinheiro também é bom, mas só o suficiente para se viver em paz e com tranquilidade.

Para aqueles(as) que pedalam em competições, bastante garra e sucesso em suas competições. E, para aqueles(as) que como eu só pedalam por puro prazer, que Deus nos mantenha firmes em nossos propósitos e nos guarde dos malfeitores.

Como diz o Salmista: "Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas não chegará a ti. Somente com os teus olhos contemplarás, e verás a recompensa dos ímpios".
Salmos 91:7-8

Um grande e fraterno abraço do...









sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

O Verdadeiro Natal.


Amigos e amigas, chegamos a mais um dezembro e, consequentemente, mais um Natal.
Quero convidar a todos para ler o texto abaixo e meditar no verdadeiro espírito do Natal.
Ao mesmo tempo desejo a todos um Natal cheio de paz e alegria, juntamente com todos os seus familiares.

"Começamos o tempo litúrgico do Advento, em que várias tradições cristãs se preparam para a solenidade do Natal. Caberia, portanto, a pergunta: qual é o verdadeiro significado do Natal?
"Natal" significa "nascimento" e a Festa do Natal lembra o nascimento de Jesus, que se convencionou colocar no dia 25 de dezembro. Esse dia era, nas saturnálias romanas, dedicado ao nascimento de Apolo, cuja carruagem era o Sol, daí a expressão ‘Dies Natalis Solis Invicti’ ou o dia de nascimento do "Deus Sol Invicto". Vemos, então, que a festa do Natal surge como uma sacralização de uma festa que os romanos já consideravam sagrada em sua mitologia. Logo, dizer que o "nascimento de Jesus" é o "verdadeiro" significado do Natal é uma meia-verdade. Imaginem se fosse o contrário, com os herdeiros do antigo paganismo romano dizendo que o "verdadeiro" Natal era o deles, posto que historicamente tinha um significado mítico anterior ao da mitologia cristã e sua festa em honra de Jesus... teríamos de reconhecer que eles não estariam totalmente errados.

A perspectiva histórica é, talvez, a melhor forma de se relativizar interpretações rígidas da vida e do mundo, impedindo quaisquer discursos um pouco diferentes do lugar-comum. Encontramos hoje certo tom moralista naqueles que consideram os donos da "verdade" sobre o Natal. Gostaríamos, porém, de propor um "espírito natalino" e democrático que acolha a todos, independente de sua maneira de pensar, ainda que seja diferentemente de como a maioria das pessoas pensam o Natal.

Respeitemos uma condição de multiplicidade cultural crescente de nossa vida contemporânea. Muitos vivem radicalmente a secularização atual ou participam de confissões religiosas não cristãs, mas que, mesmo assim, também desejam vivenciar e dar um novo significado à festa do Natal. Talvez esse espírito de acolhimento do outro, na sua "verdade" - também sobre o Natal -, seja o verdadeiro espírito de Natal. Consideramos possível respeitar e legitimar uma vivência natalina sem uma referência forte ao cristianismo. Ateus e agnósticos, além dos membros de outras confissões religiosas, podem e devem fazer uma leitura do que se entende por "Natal".

De certa maneira, a sacralização empreendida pelos cristãos foi, paradoxalmente, uma ação também ela secularizante perante o que entendiam como sendo uma mentalidade religiosa a ser "superada" pela mensagem evangélica. Para muitos de nossos contemporâneos, o Natal significa uma experiência de confraternização e solidariedade, em que se deve estar junto em família e num clima de harmonia e paz. Apenas isso. O que não significa uma anulação ou desvalorização de Jesus e de seu nascimento. A possibilidade de se viver e conceber o Natal idiossincraticamente não é uma negação do cristianismo, mas um reconhecimento de que o amor-ágape trazido pelo cristianismo tornou-se um "fundo musical" de nossa vida sociocultural".

Fonte: Adital Autor: Prof. Dr. Marcelo Martins Barreira - Departamento de Filosofia/UFES

Disse Jesus: "Vinde a mim TODOS os que estão cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei".

Um fortíssimo cicloabraço do...



quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Boné à prova de chuva.

Olá pessoal!


Como eu comentei em novembro último, já preparei alguns bonés á prova de chuva para venda.  (Para ver matéria clique aqui)

Qual é a vantagem de usar um boné a prova de chuva: Não molha a cabeça (cabelo), cuja água junto com o suor, escorre para os olhos provocando uma ardência danada! Por outro lado, quem pedala usando óculos de ciclismo ou de grau, como a aba do boné também é impermeabilizada, as lentes permanecem secas, não atrapalhando a visão da estrada.

Ideal para a prática de esportes ao ao livre!

Por ora tenho as seguintes cores: Branco, Cinza, Verde escuro e Vermelho, conforme foto abaixo.


(Clique na foto para ampliar).




Todos são confeccionados em tecido 100% algodão, portanto respiráveis, com fecho metálico regulável na parte de trás.



Os bonés não tem quaisquer decalques externos, são bonitos, leves e confortáveis. Podem ser usados por ambos os sexos. Se alguém quiser na cor rosa, basta encomendar.


Para daqui a uma semana, ou seja, logo depois do Natal, terei nas seguintes cores: Marrom com aba verde escuro (muito bonito), Marrom com aba marrom no mesmo tom, mas com um detalhe creme na extremidade externa da aba e quatro exemplares azul e preto, com aba azul. Esses quatro exemplares têm elástico ao invés do fecho metálico. Os demais seguem a regra da regulagem por fecho metálico. Veja nas fotos. seguintes:






Não trabalho com fechos plásticos, pois se partem com relativa facilidade.

Valor de cada boné: R$ 24,90 + frete via PAC. Se for retirado no meu endereço, não há o custo do frete.

Contatos para aquisição do boné podem ser feitos via e-mail: antigao.waldson@globomail.com .
Por favor, se possível no assunto escreva BONÉ.

Se quiser a comodidade de pagar com cartão a vista ou em até 12 X, compre via Mercado Livre. O preço final é acrescido de R$ 5,00, saindo cada boné por 29,90 + frete. Acesse o link: 
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-530517282-bones-respiraveis-mas-prova-de-chuva-_JM

Cuidados com o boné:

Lavar com sabão neutro e à mão.
Secar à sombra.
Não torcer.


Então amigos, vamos unir o útil ao agradável: Usar um boné à prova de chuva e ao mesmo tempo ajudar o Antigão em sua luta diária?



Antigão e seu inseparável boné à prova de chuva.



Grande abraço a todos(as) e assim que tiver novidades vou postando aqui no Blog.

Antigão.



segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Experiência com formigas Correição no Mato Grosso do Sul.

Tudo começou quando meu primo Wilson e eu resolvemos pescar na semana do carnaval. Não, não queríamos pescar por perto de São Paulo. Montamos todo o esquema para pescarmos em Jardim, no Mato Grosso do Sul. 

Arrumamos a tralha toda num Volkswagem Passat 1980. Fomos, meu primo, sua esposa, minha esposa eu e a minha sogra. Além do porta-malas lotado de tralhas, levávamos ainda um bagageiro de teto cheio, tais como barraca bangalô, fogareiro, panelas, alimento, e tudo aquilo que um pescador leva para a beira do rio, quando pretende passar uns 5 ou mais dias pescando acampado.
O Passat ia tão lotado que raspava o fundo nas lombadas (quebra-molas) dispostos ao longo da Rodovia Raposo Tavares. 
Corria o ano de 1984. 1.240 Km nos separava de nosso destino.

Passat.



Nesse ano já haviam asfaltado o trecho entre Rio Brilhante e Jardim, MS.
Dividimos a condução do carro entre nós dois, de maneira a ficar mais ou menos a metade do trecho para cada um. Meu primo saiu dirigindo de São Paulo e eu peguei no volante já quase fazendo a travessia do Rio Paraná, que separa São Paulo do Mato Grosso do Sul.



Por volta de umas 20 horas de estrada chegamos em nosso destino: a casa de meu cunhado em Jardim. Descansamos e logo na manhã do dia seguinte já estávamos agitando meus cunhados para arrumarem um local bom para acamparmos e pescarmos.
Meu cunhado, o Beto, conseguiu um local á beira do Rio Miranda, numa fazenda de conhecidos dele. Arrumamos as nossas coisas, compramos o que faltava e rumamos para o local. 
Entramos por Guia Lopes e pegamos uma estrada de terra que seguia no sentido Bela Vista. O Rio Miranda ficou á nossa direita. Depois de rodar umas dezenas de Kms entramos numa porteira e começamos a descer em direção ao rio. Era um descidão lascado numa estradinha feita pra tratores e colheitadeiras e não para um Passat carregado! Do lado direito a terra toda arada, pronta para o plantio. A esquerda uma mata fechada e muito bonita. O carro não chegava até a beira do rio. Teríamos que parar num determinado ponto e continuar á pé. Havia muito barro, pois chovera bastante nos últimos dias.

Saímos do carro e começamos a descer a pé para reconhecer o terreno e encontrarmos um local adequado para montarmos a nossa barraca, um bangalô de dois quartos. Meu cunhado Beto levou rua rede com mosquiteiro. 
Paramos ao pé de um enorme eucalipto e quando íamos falar que aquele lugar era ótimo para montar a barraca, pois estava distante apenas uns 20 metros da beira do rio, um enxame de abelhas Europa nos atacou. Fui picado no peito e meu primo no braço. Corremos até a beira do rio, mas as abelhas não insistiram em nos atacar; foi só um aviso: olha o que vai acontecer se vocês montarem a barraca aqui! Desistimos daquele lugar, não tem dúvida.


Abelhas europa.



Já na beira do rio, doidos para pescar, encontramos um lugar bom para armarmos a barraca. Subimos e descemos várias vezes carregando a tralha nos ombros e tomando cuidado para não importunarmos as abelhas, cujo enxame estava no eucalipto.


Rio Miranda - Jardim, MS.



Barraca montada, descobrimos que havíamos esquecido os pratos. O Beto e meu primo Wilson pegaram o carro e foram de volta para a cidade comprar pratos. Eu preferi ficar sozinho pescando.
Pegava um peixinho aqui, outro peixinho ali, mas nada de um puxão daqueles que nos deixam com o sorriso de orelha a orelha. Sabíamos que ali tinham Pacus e Dourados enormes, mas nenhum deles queria algo comigo. Deu fome, fui ao isopor e peguei um bom pedaço de mussarela, presunto e pão para fazer um lanche. O sol estava de amargar, prenunciando muita chuva para os próximos dias. A mussarela derretia antes mesmo de eu ter cortado o pão, tal era o calor que fazia aquela hora da manhã.
Tive uma ideia: peguei um pedaço de mussarela, fiz uma bolota, isquei no anzol e mal a isca bateu na água foi um puxão só! Um enorme Mandi Chorão veio pendurado no anzol. Outra bolota de queijo, outro Mandizão e assim foi até eu encher um saco de cebola de peixe. Cansei de pegar Mandis e já estava na hora do almoço. Fui para a barraca limpar os peixes e preparar o almoço. Os dois que foram comprar pratos nada!

Mandi chorão amarelo.



Preparei uma panela de arroz, soltinho, soltinho! Salada de tomates com cebola. Estava começando a fritar os peixes quando os dois apareceram. Estavam alegres, felizes, riam a toa! Não acreditaram quando viram a quantidade e o tamanho dos Mandis que eu fisgara. Dava para mistura de almoço e janta e ainda sobraria. Uns mézinhos e umas cervejinhas e comemos a nos fartar. Como o sol estava muito quente resolvemos fazer uma sexta até umas 4 horas da tarde, quando então voltaríamos a pescar.

O sol ainda estava quente quando voltamos para a beira do rio. Meu primo pegou um Dourado pequeno (uns 3 Kg) e um Curimbatá médio. Tiramos os filés do Curimba para servir de isca, para a pescaria noturna. Traíras, Jurupocas, Jurupecem, Pintados e Cacharas adoram files de curimba.


Jurupecem.




Eu tinha levado minhocas daqui de Sampa, mas os Mandis só queriam queijo. Paramos de pescar com queijo, pois não queríamos mais pegar Mandis.

A tarde passou e a noite chegou. Pegamos mais uns peixinhos e como estávamos cansados, nos recolhemos para dormir. Porém, antes de nos retirarmos lançamos um anzol grande, iscado com a cabeça da curimba que pescáramos á tarde. Combinamos de levantarmos no meio da noite para verificarmos se havíamos fisgado alguma coisa.

Sei lá que hora era da madrugada, chamei o Wilson, pois o Beto se embrenhara no meio do mato para armar a rede, para que fossemos ver o anzol que deixamos iscado. Farolete na mão, ele saiu na frente e assim que deu uns dois ou três passou começou a pular e gritar: Formigas, formigas!!! Saiu correndo e sumiu, virando á direita no sentido de onde havíamos deixado o carro. Bati a luz do farolete no chão e quase caí de costas! Não havia um milímetro sequer de chão que não houvesse formigas. Um quintilhão delas!!! Fogão, panelas, pratos, tudo coberto de formigas. A gente só sabia que ali tinha alguma coisa sob as formigas, porque havíamos visto tudo antes de deitarmos. Era a famosa Correição que vinha limpando tudo o que encontrava pelo caminho!

(clique para saber mais)



Não dava para chegar onde havíamos deixado o anzol iscado, pois todos os cantos estavam tomado pelas formigas.
O Wilson gritou que iria dormir o resto da noite no carro. Sorte que o carro estava aberto. Eu que não iria levar a chave para ele, hehehe!
Fechei o zíper da barraca e agora prestando atenção dava para ouvir o ruído das formigas passando por baixo e ao lado da barraca! Foi dormir depois de averiguar que não havia um lugar sequer por onde as formigas pudessem entrar na barraca.

No dia seguinte nem sinal das formigas. Tudo estava limpo e tranquilo. Se eu estivesse sozinho diria que foi apenas um pesadelo, nada mais.

Quando puxamos o anzol, ah que felicidade. Um enorme Dourado estava fisgado! Ali estava o nosso troféu!


Dourado.




Naquele dia, como medo de novas "visitas", mudamos a barraca para um lugar diferente, mais para o alto, distante um pouco da beira do rio e mais próximo do carro.

Ficamos lá uma semana curtindo a Natureza. Fizemos amizade com alguns peões da fazendo que foram nos visitar e tomar uma cachacinha conosco. Outros comeram peixinho frito conosco; foi show a pescaria.

Anos depois, já morando em Campo Grande, MS eu teria uma outra experiência com essas formigas. Mas isso é assunto para uma outra história.

Grande abraço do...


Formigas Correição = http://pt.wikipedia.org/wiki/Formiga-correi%C3%A7%C3%A3o