domingo, 3 de janeiro de 2016

Um domingo memorável, fechando 2015!


Olá, meus amigos e minhas amigas,

Adoro os dias de domingo. Alguém há de pensar "lógico, trabalha a semana inteira, tem mesmo que adorar os dias de domingo!". Bom, ocorre que eu não trabalho. Pelo menos não fora de casa. Gosto dos domingos porque há menos trânsito e eu posso pedalar mais sossegado. Outra coisa que torna os domingos super atraentes é o fato de poder encontrar os amigos, pedalantes ou não, e bater aquele papo bom e descontraído, afinal, a maioria dos meus amigos trabalham e folgam aos domingos. Gosto de chegar ao Parque do Carmo com minha bike e ver que os amigos estão lá também com suas bikes.
Mas, por quê este último domingo, 27/12/2015 foi tão especial?
Tudo começou dias antes do dia 18/12 quando o amigo e parceiro de pedal Fábio Barbosa Almeida fez contato comigo perguntando se eu queria fazer um pedal com ele aqui em Sampa, mais precisamente nas proximidades da Av. Paulista. O Fábio mora em Florianópolis e há tempos não nos víamos. Ele estaria em Sampa no dia 27/12. Embora contrariado, a princípio não pude aceitar, pois estava tomando insulina regular antes do almoço e isso era um empecilho para eu sair das proximidades de minha casa. Fiquei de dar uma resposta depois do dia 18, quando então eu iria passar novamente na Endocrinologista. Ademais, concomitantemente estava fazendo um tratamento para os meus "eternos" problemas de coluna lombar.
Fiquei muito feliz quando no dia 18 a Médica disse que eu não precisava mais tomar a insulina antes do almoço. A lombar também resolveu melhorar bastante. Bendita hora que fui ao PS dias antes e tomei uma injeção de Profenid, mais comprimidos durante 5 dias. Que legal, agora eu poderia aceitar o convite! E aceitei, lógico!

Nanika pronta para o dia seguinte.



Manhã do dia 27/12, 5:30 hrs eu já estava acordado. Havia deixado dois lanches especiais para diabético preparados na noite anterior. Enchi uma garrafinha de refri diet, joguei tudo no pequeno alforje e saí pedalando, ou melhor, saí empurrando, pois moro no meio de um subidão lascado! Era 6:18 hrs quando fechei o portão pelo lado de fora.


Normalmente vou pedalando até a Av. Paulista, mas como já era tarde e o nosso encontro estava marcado para Ás 8:30 horas, no Parque Trianon, resolvi ir de Metrô até a Estação Paraíso e de lá pedalar até o local do encontro. Assim, segui na direção da Av. Luis Ignácio de Anhaia Melo, onde há um pedaço de ciclovia.

Ciclovia da Rua Arambaré.


Arambaré, Pedro Vitorato, Solidônio Leite, Av. Vila Ema e cheguei na Anhaia Melo.

Ciclovia da Anhaia Melo sentido Metrô V. Prudente.


Gosto de fazer esse caminho, pois a ciclovia segue pelo viaduto que cruza a Av. Salim Farah Maluf, bastante perigosa devido ao tráfego de carretas que seguem em direção á Via Dutra e Via Anchieta. Esta ciclovia termina na porta da estação Vila Prudente do Metrô.

Peguei o Metrô e desci na Estação Paraíso, como planejara. A manhã estava um pouco abafada. Peguei a ciclovia da Av. Bernadino de Campos/Paulista e segui pedalando numa boa. Não há nada mais agradável que sentir o vento no rosto. Lá atrás eu já notara que o parceiro inseparável Sombra também estava muito feliz.


Ciclovia Rua Bernadino de Campos.


Ciclovia Av. Paulista.




Parque Trianon - Av. Paulista.


Ops. 8:35 cheguei ao Parque Trianon onde ficamos de nos encontrar e lá estavam o Fábio e a Letícia, sua noiva, à minha espera.
Após os cumprimentos, o Fábio sugeriu que fôssemos pedalando até o Parque do Ibirapuera. Topei na hora! Fazia muito tempo que eu não ia ao Parque do Ibirapuera, muito tempo mesmo!ui convrr
Saímos pedalando no sentido Jabaquara, pois o Fábio comentou que descobrira um caminho ótimo para chegarmos ao Parque. Então bora conhecer esse caminho novo! Como eu falo muito pouco, hehehe, fui conversando o caminho todo!

Instituto Biológico - Ibirapuera - SP.


Parque do Ibirapuera - SP.
Letícia e Fábio.


Fábio e Antigão.


Pedalando no Parque do Ibirapuera - SP.


Colocamos nosso papo em dia, ou seja mais ou menos em dia, pois bons amigos nunca encerram os seus papos. Na verdade o Fábio e a Letícia tinham que retornar para Florianópolis, assim voltamos para a Av. Paulista onde nos despedimos, esperando nos rever em breve.


Bom, eu queria aproveitar o ensejo e conhecer a ciclovia da Rua da Consolação. Sempre desci pela Rua Augusta, no sentido centro. Uma rua estreita, cheia de perigos. Descer por uma ciclovia seria muto mais seguro e mais romântico, pois eu passaria defronte de dois prédios,  onde trabalhei durante anos.
Mas, antes de chegar á Rua da Consolação ou mesmo antes de chegar à Praça do ciclista, lá vieram as tremedeiras: Hipoglicemia!!!
Eu havia levado doces e dois lanches no alforje. Parei na Praça do ciclista, joguei três docinhos de leite na boca e já fui ajeitando um espaço para tomar os lanches. Eu ainda tinha que pedalar até em casa, 18 Km de pedal.
Lógico que eu poderia por a bike no Metrô e voltar no ar condicionado, mas para quem gosta de pedalar pegar condução e por a bike dentro só em casos especiais mesmo.

Praça do Ciclista - Consolação. SP.


Bike Natal na Praça do Ciclista.


Rua da Consolação vista da Praça do Ciclista.


Ops. achei um cantinho para almoçar: Um ponto de ônibus na Paulista. Aqui tem cobertura e um banco bom para um cicloturista fazer a sua refeição sossegado. Dois sandubas, uma garrafa de suco e duas bananas darão conta do recado e acabarão com a hipoglicemia.


Almocei, subi na bike e peguei a ciclovia da Rua da Consolação. Achei um pouco estreita, mas deu pro gasto.

Ciclovia da Rua da Consolação (sentido centro).


Passei diante dos dois prédios onde trabalhei durante anos, mas nem tive tempo de sentir nostalgia, pois pedalei forte e segui no sentido Praça da Sé. Queria pegar a Av. Rangel Pestana / Celso Garcia no sentido Tatuapé.

Sede da Prefeitura Municipal de São Paulo no Viaduto do Chá.


Catedral da Sé.


Bom, e foi assim meu domingo. Peguei uma rua paralela à Celso Garcia, pois não queria mais uma vez ser pressionado por mautoristas de ônibus. Assim, passei o Viaduto Bresser e pequei a Visconde de Parnaíba/Cons. Cotegipe, evitando assim a Celso Garcia. Logo cheguei em casa, cansado, mas muito feliz.
Foi assim que eu fechei o ano de 2015 com chaves de ouro: Pedalando em companhia de excelentes amigos.
Obrigado ao Fábio, grande amigo e parceiro e a Letícia, uma amiga formidável que acabei de conhecer.
Espero nesse ano que se inicia poder encontrá-los novamente e pedalarmos juntos. A gente sempre ama estar junto com pessoas que prezamos muito.


Agradeço a Deus, á Letícia e ao Fábio por esse domingo tão legal.
Até a próxima pessoal!

Km pedalados.



sábado, 2 de janeiro de 2016

Porque nunca devemos usar o WD-40 na corrente da bicicleta.

O site da MTB Brasília publicou um artigo muito interessante sobre a lubrificação da corrente da bicicleta. Visando ajudar os amigos ciclistas, que não tem acesso às publicações do referido site, reproduzo aqui o artigo em sua íntegra.

Muitos iniciantes no mundo do ciclismo costumam ‘lubrificar’ as correntes das bicicletas com um produto que é um verdadeiro coringa na maioria das residências. Trata-se do WD-40, classificado pelo próprio fabricante como um ‘produto multiuso’, capaz de lubrificar, desengripar, proteger, limpar e repelir umidade. Mas será que ele lubrifica mesmo?

Desenvolvido na década de 1950 pela indústria aerospacial norte-americana, o WD-40 foi concebido originariamente como um solvente desengripante, desengraxante e com propriedades hidrofóbicas para uso em peças de mísseis balísticos. A sigla pela qual ficou mundialmente conhecido significa Water Displaced (repelente de água, em inglês) e o número 40 refere-se ao número de tentativas que a empresa Rocket Chemical Co., inventora do produto, precisou para criá-lo.

Cientes do tremendo potencial do produto, seus desenvolvedores o lançaram no mercado como um verdadeiro faz-tudo, incluindo aí uma duvidosa capacidade lubrificante, o que o habilitaria para uso em correntes de bicicletas. Afinal, uma corrente de bike ‘tratada’ pelo WD40 fica limpinha, sem sinais de ferrugem e bem lubrificada não?
Nada mais longe da verdade! O fato é que o WD-40 não deve ser utilizado sob hipótese alguma em correntes de bicicleta, sob o risco de encurtar sua vida útil ou mesmo danificá-las permanentemente.
Embora eventualmente possa ser utilizado como lubrificante de dobradiças e cadeados, o WD-40 não possui a viscosidade necessária para lubrificar de maneira correta um componente submetido a forças de tração e movimento como um corrente de bicicleta. Por outro lado, suas características desengraxantes acabam por remover qualquer vestígio de lubrificação original interna da corrente, deixando completamente seca e sujeita e desgaste prematuro através do atrito de metal contra metal.
Na prática, o uso de WD-40 acaba por ser pior do que não utilizar nenhum lubrificante!
Por outro lado, alguns defensores do produto alegam que, por suas características de solvente, o WD-40 pode ser utilizado para limpar a corrente antes de lubrificá-la com um óleo apropriado. A verdade é que ao fazê-lo, resíduos do produto permanecerão no interior da corrente, reagindo com o lubrificante e tornando a operação totalmente ineficiente.
Para garantir a máxima durabilidade da corrente da bicicleta, o ideal é utilizar desengraxantes solúveis em água, que não deixam resíduos no interior dos componentes da corrente. A lubrificação, com óleo desenvolvido especialmente para o uso, deve ser realizada preferencialmente horas depois da limpeza, com a corrente completamente seca.









Viscosidade Correta - O grande desafio dos fabricantes de lubrificantes para bicicletas é produzir um composto com grande capacidade de penetração entre as placas, pinos e rodilhas da corrente, mas com viscosidade suficiente para criar uma camada de proteção durável entre estes componentes.
Felizmente, o mercado possui uma grande opção de lubrificantes com estas características e  que podem ser adquiridos nas boas lojas especializadas, como o Finish Line Wet (Cross Country), o Muc-Off Bio Wet Lube,Park Tool CL-1 , o White Lightning Wet Ridee o Pedro’s Syn Lube. Recentemente, a própria marca WD-40 passou a comercializar um lubrificante específico para correntes de bicicleta, o WD-40 Bike Wet Lube, cuja composição é completamente diferente do WD-40 original.

Fonte:
http://mtbbrasilia.com.br/2015/01/23/porque-nunca-devemos-usar-wd-40-na-corrente-da-bicicleta/