Tempos atrás pedalei para a cidade de Analândia-SP, distante pouco mais de 80 Km da cidade de Piracicaba-SP, local da partida.
Naquela época eu acabara de montar uma bike de estrada com guidão drop e o passeio foi um fiasco! Minha velha amiga Dna. Artrose não se deu bem com o guidão drop e eu sofri durante e depois da viagem.
Desde então eu vinha sonhando em refazer aquele passeio, de maneiras que eu pudesse sentir o prazer da viagem ao invés de dores nas costas.
E foi o que ocorreu neste domingo, dia 05/09/2010.
Viajei para Piracicaba no dia 04 levando comigo a Estradeira repaginada, agora com guidão Trekkink coisa e tal.
Já no dia 04 á tarde, começei os preparativos para o meu prazeroso ciclotur. A idéia era acampar ao lado do Morro do Cuscuzeiro, no Projeto Pedra Viva, que fica em Analândia-SP.
Naquela época eu acabara de montar uma bike de estrada com guidão drop e o passeio foi um fiasco! Minha velha amiga Dna. Artrose não se deu bem com o guidão drop e eu sofri durante e depois da viagem.
Desde então eu vinha sonhando em refazer aquele passeio, de maneiras que eu pudesse sentir o prazer da viagem ao invés de dores nas costas.
E foi o que ocorreu neste domingo, dia 05/09/2010.
Viajei para Piracicaba no dia 04 levando comigo a Estradeira repaginada, agora com guidão Trekkink coisa e tal.
Já no dia 04 á tarde, começei os preparativos para o meu prazeroso ciclotur. A idéia era acampar ao lado do Morro do Cuscuzeiro, no Projeto Pedra Viva, que fica em Analândia-SP.
O trajeto planejado para a ida, consistia em sair de Piracicaba pegando a SP-127 até Rio Claro, depois pegar a Washington Luiz, SP-310, até a entrada de Corumbataí e de Corumbataí pegar uma Estrada de Terra (Estrada Municipal Corumbataí-Analândia) até Analândia, conforme o mapa abaixo.
Na volta eu pretendia sair de Analândia pela SP-225 para pegar a Washington Luiz, depois pegar a SP-191 até Charqueada, meu destino final.
Não seria uma viagem longa. Pelos meus cálculos não chegava a 180 Km, ida e volta.
Ainda no dia anterior entrei em contato com um amigo, o Ricardo, que eu conheci no Site do Pedal, mas não o conhecia pessoalmente. Morador da Cidade de Rio Claro, combinamos nos encontrar na manhã do dia 05 por volta das 8:30 horas, no trevo de Rio Claro. Ele iria me acompanhar até Corumbataí. Fiquei contente por ele ter aceitado de pronto o meu convite.
Manhã do dia 05/09/2010, o relógio me despertou ás 4:30. Confesso que fiquei com uma vontade danada de ficar mais um pouco na cama, mas tão logo pensei na pedalada que me esperava lá fora, pulei que nem um sapo para fora da cama!
Tudo ajeitado, café tomado, 5:30 saí para a rua. Atravessei a cidade e logo cheguei ao início da SP-127.
A madrugada estava clara e agradável. Nem frio, nem calor, apenas uma brisa suave. Ainda na cidade, algumas ruas estavam até perfumadas pelas árvores, que mesmo com a seca, ainda assim insistiam em manter as suas flores.
Ainda no dia anterior entrei em contato com um amigo, o Ricardo, que eu conheci no Site do Pedal, mas não o conhecia pessoalmente. Morador da Cidade de Rio Claro, combinamos nos encontrar na manhã do dia 05 por volta das 8:30 horas, no trevo de Rio Claro. Ele iria me acompanhar até Corumbataí. Fiquei contente por ele ter aceitado de pronto o meu convite.
Manhã do dia 05/09/2010, o relógio me despertou ás 4:30. Confesso que fiquei com uma vontade danada de ficar mais um pouco na cama, mas tão logo pensei na pedalada que me esperava lá fora, pulei que nem um sapo para fora da cama!
Tudo ajeitado, café tomado, 5:30 saí para a rua. Atravessei a cidade e logo cheguei ao início da SP-127.
A madrugada estava clara e agradável. Nem frio, nem calor, apenas uma brisa suave. Ainda na cidade, algumas ruas estavam até perfumadas pelas árvores, que mesmo com a seca, ainda assim insistiam em manter as suas flores.
Ainda é noite...
Deixando a cidade...
O Planetário de Piracicaba, no início da rodovia.
Parece que teremos um dia ensolarado.
Analândia, lá vou eu!!!
Passava um pouco das 8:30 quando cheguei a Rio Claro
Logo apareceu nosso amigo Ricardo,
que iria me acompanhar até Corumbataí.
Aí o passeio ficou muito melhor, pois é bom um companheiro para a gente ir proseando estrada afora!
Assim fomos, pedalando devagar, sem pressa, batendo papo e curtindo a estrada numa boa!
Apesar da estiagem, algumas paisagens vão surgindo ao lado da estrada, transmitindo calma e tranquilidade.
Papo vai, pago vem... O papo tá tão bom que a gente nem percebe os Kms rolando por baixo dos pneus.
Assim fomos, pedalando devagar, sem pressa, batendo papo e curtindo a estrada numa boa!
Apesar da estiagem, algumas paisagens vão surgindo ao lado da estrada, transmitindo calma e tranquilidade.
Papo vai, pago vem... O papo tá tão bom que a gente nem percebe os Kms rolando por baixo dos pneus.
O asfalto é um tapete. Parece até que recapearam
a estrada para o nosso passeio. Trânsito quase zero.
a estrada para o nosso passeio. Trânsito quase zero.
Paramos num posto de gasolina alguns metros adiante para tomarmos um refri. O Ricardo retorna daqui para Rio Claro e eu continuo pela estrada vicinal.
Grande camarada, ótima companhia, foi uma grande honra conhecê-lo pessoalmente. Futuramente faremos outros pedais juntos, com certeza!
O senhor do posto de gasolina confirmou o acesso á estrada de terra, mas também disse que o trajeto não seria nada fácil , uma vez que a estiagem transformara a estrada numa grossa camada de pó. Talco vermelho, disse ele. Na hora nem me preocupei, apenas pensei que seria mais difícil por causa dos pneus serem finos (700 X 38).
Peguei a próxima rua á esquerda e comecei a subir em direção á estrada.
Grande camarada, ótima companhia, foi uma grande honra conhecê-lo pessoalmente. Futuramente faremos outros pedais juntos, com certeza!
O senhor do posto de gasolina confirmou o acesso á estrada de terra, mas também disse que o trajeto não seria nada fácil , uma vez que a estiagem transformara a estrada numa grossa camada de pó. Talco vermelho, disse ele. Na hora nem me preocupei, apenas pensei que seria mais difícil por causa dos pneus serem finos (700 X 38).
Peguei a próxima rua á esquerda e comecei a subir em direção á estrada.
O charme da singela e calma praça de Corumbataí.
Hum... acesso á Estrada... parece que realmente tá um pó lascado!!!
Cuidado grande pássaro, sai da frente que atrás vem gente!!!
Estradeira, vambora levantando poeira!
Depois de tanto comer poeira, quase parei e desci para tomar um banho... Mas e depois, encarar o resto do estradão com o corpo molhado?! Empanado de Antigão com certeza!!!
Foi difícil vencer tanta subida! Tinha momentos que pedalar era impossível. A bike empinava, enroscava no cascalho solto misturado com poeira e areia. Nessas horas tinha que empurrar.
Teve uma hora que um senhor com um Cross Fox parou e ficou proseando comigo. Queria saber para onde eu ia, de onde eu vinha, etc. Decerto estava pensando "Esse véio é doido!" Pensando bem, acho que ele tem razão, pois tem horas que até eu mesmo penso, hehehe.
Teve uma hora que um senhor com um Cross Fox parou e ficou proseando comigo. Queria saber para onde eu ia, de onde eu vinha, etc. Decerto estava pensando "Esse véio é doido!" Pensando bem, acho que ele tem razão, pois tem horas que até eu mesmo penso, hehehe.
Mas, já tá chegando...
Uma bela visâo do Cuscuzeiro ao longe.
Cheguei!!!
Bom, mas ainda me resta mais 3 Km para chegar ao Camping Pedra Viva. Vamos pedalar.
Na saída para o Camping olha só o que eu vejo! Ainda bem que meu amigo do RS não estava junto senão!...
Na saída para o Camping olha só o que eu vejo! Ainda bem que meu amigo do RS não estava junto senão!...
Meu Deus, mais poeirão!!! Alguns carros com motoristas mais educados diminuiam bem a marcha ao passar por mim, mesmo assim a respiração ficava difícil.
Ao fundo a cidade de Analândia ficando para trás.
Pouco tempo depois a visão maravilhosa:
Lá está ele, imponente, grandioso, belo... Morro do Cuscuzeiro!
Dentro do Camping.
85 Km pedalados e eu estava lá, dentro do Camping. Pouco mais de 3 horas da tarde. Agora era só montar a barraca, tomar um belo de um banho e ir para a lanchonete comer um belo X Calabresa, acompanhado de uma Coca Zero!
Detalhe dos tijolos para compor o fogão.
No meio da noite tem miojo com certeza!
No meio da noite tem miojo com certeza!
O Restaurante / Lanchonete. Comida boa e barata!
Bom, até aqui tá bom. Sem incidentes. O resto do passeio continua na Parte II. Aguardem!...
4 comentários:
Fala ANTIGÃO,
Que primeira parte de postagem legal. Que estradas boas essas aí. Coisa linda mesmo!!!
Feriadão e aquela estrada livrinha livrinha - um tapete pedindo para rolar o pneu por cima dela.
E que moral o senhor nos deu vestindo a camisa do Pedaladas. Obrigado pela confiança.
Tomara que a segunda parte da viagem tenha sido igual ou melhor que a primeira.
Abraços e parabéns sempre pelas fotos e os relatos.
Marcelo
www.pedaladas.com.br
hola, Antigão!
"esse véio é doido" kkkkkkkkk
certamente pensaram isso...
azar deles não terem este nível de doideira para fazer o que fazemos por aí!
abraços
Fala Waldson!
É meu amigo, a Washington Luiz é presente pra gente!! Rodei nela uma vez quando fiz um pedal pra S. José do Rio Preto, é um tapete mesmo!!
Agora esse lance de estradeira com poeira ... loucura mesmo!! rsrs Assim que é bom meu amigo!
Parabéns pelo pedal, vou lá ler a segunda parte!
Fala Waldson
Isto ai amigo! De volta as estradas! Lindas as fotos, um dia quero fazer um ciclotur assim, inspirado nos teus! Parabéns pelo retorno, já estava com saudade dos teus posts no blog.
Abração
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