sábado, 18 de junho de 2016

Ter ou não ter, eis a questão!

Olá meus amigos e amigas!

Ói nóis aqui traveis!





Parodiando a famosa frase de William Shakespeare "Ser ou não ser, eis a questão", transmito aos meus amigos e amigas, leitores deste Blog, a minha situação em relação às dores e inchaço na virilha esquerda.

Bem, como eu já disse anteriormente e resumindo para quem não sabe, há uns meses atrás fui ao PS do Hospital Benedicto Montenegro, no Jardim Iva, com fortes dores na virilha esquerda. Como eu estava saindo de uma crise de dores lombares pensei tratar-se de alguma íngua. Examinado fisicamente pelo médico de plantão o diagnóstico foi suspeita de uma hérnia inguinal. Na ocasião, até que uma ultrassonografia fosse feita, eu não deveria pegar peso e/ou praticar qualquer tipo de exercício físico.
Dias depois, fiz uma ultrassonografia e ficou confirmada a presença de uma hérnia inguinal.
Fiquei muito aborrecido com o diagnóstico, haja vista que não existem remédios para hérnias inguinais, somente um processo cirúrgico pode resolver o problema.

Dias depois fui ao Hospital Estadual de Vila Alpina, onde sei que esse tipo de cirurgia é praticado. Examinado pelas cirurgiãs presentes, elas rejeitaram o diagnóstico de hérnia inguinal e me encaminharam para um Ambulatório Médico de Especialidades, onde um urologista me examinou fisicamente e pediu alguns exames. Esse urologista disse que o meu problema era uma hérnia inguinal e me encaminhou para o setor de Cirurgia Geral do AME.

No setor de Cirurgia Geral fui examinado pela Dra. Cirurgiã, onde segundo o exame físico por ela realizado não apresentou sinais de hérnia inguinal. De forma que, para tirar a dúvida de uma vez por todas, ela pediu novos exames de sangue e ultrassonografia.

Dias 16 e 17 retornei ao AME para passar pelo urologista e fazer a ultrassonografia da região inguinal. O urologista disse que, da parte dele, tudo está em ordem. Rins, bexiga e próstata não apresentam nenhum problema. Depois fui para setor de ultrassonografia.

Segundo a médica operadora do equipamento de ultrassonografia, não há hérnia inguinal alguma, mas ela não conseguiu dizer o que há, que provoca dores e inchaço. Assim, sigo aqui parado, sedentário, apenas com vontade de praticar as tão prazerosas pedaladas e cicloviagens.
No próximo dia 21 passarei em consulta com a Cirurgiã, para ouvir dela qual será o procedimento investigativo a partir de agora. Espero em Deus resolver o mais breve possível essa incógnita.

Confesso que, nem quando operei a lombar em 2011 (Artrodese), senti tanta falta dos exercícios físicos e das tão prazerosas pedaladas!



Naquela época sabíamos exatamente qual o mal que nos acometia e quais os procedimentos seriam tomados. No caso atual vivemos uma incógnita que, segundo a médica do ultrassom, precisa ainda ser investigado. Disse mais: pode ser um problema muscular, nervo ou mesmo alguma artéria com problema. 
Como o dia 21/06 está bem próximo, estou ansioso para ouvir da médica uma resposta alvissareira.

No próximo dia 26/06 será o aniversário de 1 ano da inauguração da Ciclovia da Av. Paulista, aqui em Sampa e, lógico, eu gostaria imensamente de estar presente com a minha Nanika. Sei não, mas acho que vou para o sacrifício e darei os ares da minha humilde presença no evento. Posso sair de casa, pedalar até a Estação Vila Prudente do Metrô, embarcar com a Nanika e chegar até a Estação Paraíso, bem próximo da Av. Paulista. Nesta próxima semana vou fazer um pedal-teste leve com a bike e ver se haverá mesmo inchaço e dor. Se for moderado, irei.


No dia 28/06/2015 na Av. Paulista.



No mais, vamos vivendo pela fé e esperança de dias melhores...

Grande cicloabraço do ...



sexta-feira, 3 de junho de 2016

Colchonetes e isolantes térmicos - minha experiência.

Olás, meus amigos e minhas amigas,

Boa tarde!


Não é de hoje que eu acampo em barracas e, consequentemente, durmo em colchonetes e colchões improvisados.
Lembro-me quando acampava na Ilha Santo Amaro, SP, década de 60, e pescava no Canal de Bertioga, Naquela época meu colchão (se é que podemos chamar assim) era uma esteira, feita de Taboa do brejo.


Esteira confeccionada com Taboa do Brejo





Taboa do Brejo




O travesseiro era uma sacola com as trocas de roupas que eu levava e pronto. Durante anos eu acampei assim. Normalmente a barraca era do tipo "bangalô", com todas aquelas ferragens pesadas e incômodas. Dava para levar a barraca, pois eu ia de carona com um amigo português, num belo Aero Willys!


Modelo de barraca do tipo bangalô.




Já no início da década de 80 vieram as pescas no Mato Grosso do Sul, primeiro no Rio  Miranda, região de Jardim/Bonito e posteriormente no Pantanal, nos rios Nabileque e Paraguai. Nessa época eu já usava um colchonete de pano, cheio de algodão. Não tenho imagens desse colchonete, mas era algo bem simples: Um saco retangular de pano, com as dimensões de um colchão de solteiro, cheio de algodão. Possuía algumas costuras transversais e longitudinais para que o algodão do seu interior não se acumulasse em um só local e formasse pelotas. Mesmo assim, vez ou outra, algumas pequenas pelotas eram formadas. Aí a gente ajeitava com as mãos e ficava tudo certo.

A barraca continuava o modelo bangalô e canadense e suas peculiares ferragens. Não nos incomodava o peso, pois nessa época tudo era levado de carro ou caminhonete.


Modelo de barraca tipo canadense.



Parei com as pescarias e acampamentos, e durante alguns anos foi só trabalho e sedentarismo. Em 2008, quando parti para o cicloturismo, imediatamente me veio a ideia: Por quê não cicloviajar acampando?
Comprei uma barraca bem simples, dessas sem sobreteto, com apenas duas varetas e um colchonete de pano recheado de algodão.


Modelo de barraca sem sobreteto.
Modelo de colchonete de tecido.

Esse tipo de barraca é muito bom para dias ensolarados, mas se cair um chuvão... inunda rapidamente. Se você acampa em Campings lonados, como o El Shaddai em Caraguatatuba, SP, ou o Camping do Bicão em Ilha Grande, RJ, não haverá problema, pois a lona-teto impede que a chuva chegue até a barraca.

Camping El Shaddai


Camping do Bicão.


Voltando ao item colchão, houve um tempo que eu usei um desses colchões infláveis, que podem ser enchidos com o pé. Esses colchões são confortáveis e isolam bem o contato com o solo, ou melhor, com o piso da barraca. Contudo, são volumosos e mais pesados que os colchonetes auto-infláveis atuais. 

Imagem de colchão inflável.



Cheguei a usar também uma barraca Azteq Mini Pack. Excelente barraca no que tange à resistência à coluna d'água, mas encontrei alguns problemas que me levaram a vendê-la e não recomendá-la para cicloturismo. Por quê? Bom, primeiro porque não é auto-portante. Existem vídeos de gambiarras que podem torná-la auto-portante, mas não deixa de ser uma gambiarra. Outrossim, ela não tem nada de avanço no teto. Assim, se você abre a porta da barraca em dias chuvosos ou com sereno, este imediatamente entra na barraca.


Barraca Azteq Mini Pack



Atualmente tenho uma barraca Falcon 2, da Nautika e um colchonete auto-inflável, modelo Smart da Guepardo.


Barraca Falcon2 da Nautika.




Colchonete/Isolante térmico Smart da Guepardo.





A barraca Falcon2 é mais pesada que uma Azteq Mini Pack e menos resistente à coluna d'água, não há dúvida. Porém, leva duas vantagens: É auto-portante e tem um pequeno avanço no sobreteto, de maneiras que a chuva não entra na barraca se abrirmos a sua porta. Esse pequeno avanço ainda permite que guardemos um calçado ou recipientes de pequeno porte. No caso da minha barraca Falcon2, tornei-a mais resistente à coluna d'água, dando uma demão de impermeabilizante no piso e sobreteto. Veja em Impermeabilizar barraca Falcon2.

Quanto ao colchonete auto-inflável Smart da Guepardo, á principio eu não o recomendava, pois o meu abriu com pouco tempo de uso e fui obrigado a colar a parte que abriu com cola Amazonas. Mas, pesquisando porquê ele abriu, cheguei à conclusão que colaborei indiretamente para essa abertura, uma vez que eu assoprava ar dentro dele até ficar bem cheio. Isso, somado ao meu peso na época, contribuiu para que o colchão se abrisse. Cheguei a essa conclusão pois, depois de colá-lo, nunca mais o enchi demais e ele continua sem vazamentos até a presente data. Não nego que existam produtos similares importados muito melhores, mas os preços são bastante proibitivos. O famoso Therm-a-Rest é um deles. Existem outros produtos nacionais, mas como não os usei, não posso opinar sobre eles.
Sob o colchonete Smart da Guepardo, eu uso um isolante de E.V.A. aluminizado. Como é levíssimo, não acrescenta praticamente peso algum à carga a ser transportada, mas ajuda bastante no isolamento térmico. A face aluminizada deve ficar em contato com o corpo e a outra face em contato com o piso da barraca. Assim, fico duplamente isolado da friagem proveniente do solo.




É importante guardar o colchonete sempre aberto (desenrolado) e não inflado. Como seu interior é composto de espuma de poliuretano, que se expande quando solto de sua embalagem e com o registro aberto, guardá-lo enrolado pode viciar a espuma de maneiras que, quando for aberto, não se expanda o suficiente para torná-lo confortável. O meu eu guardo debaixo da cama, assim, quando vou usá-lo está perfeito e enche bem rápido. 
Quanto ao isolante aluminizado, nunca devemos guardá-lo molhado ou mesmo úmido, pois como ele é guardado enrolado, a umidade pode mofá-lo e estragar o seu material.

Para o clima brasileiro, podemos dormir confortavelmente sem investir muito dinheiro na barraca, colchonete/isolante e saco de dormir.

Para conhecer minha opinião sobre sacos de dormir, clique AQUI.

Espero que a minha simples experiência possa ajudar os nossos leitores e leitoras nos seus propósitos de acampar, sejam em cicloviagens ou não.

Um grande cicloabraço do...