terça-feira, 18 de março de 2014

Parque do Carmo hoje, 18/03/2014.

Olá, amigos e amigas!

Aos poucos a gente vai voltando a pedalar, graças a Deus.




Na semana passada fiz caminhadas e um pedal meio louco: Apenas 11 Km mas cismei que teria que ter subidas bem pesadas no trajeto. Acho que forcei demais, pois minhas pernas ficaram doendo durante dias seguidos.


Uma das subidinhas do trajeto.




Hoje, como não iria visitar minha mãe, pois minha tia foi em meu lugar, levantei cedo para pedalar no Parque do Carmo, lugar que eu realmente gosto.

Como choveu forte na tarde de ontem, na parte baixa do Parque o chão estava bastante úmido e isso tornava o ar muito mais fresco e respirável.






Olhem só o tamanho desse esquilo!



Esse Parque é tudo de bom para pedalar! Durante a semana melhor ainda, pois está mais vazio.






Agora só na quinta-feira pela manhã. Hoje pedalei apenas 20 Km. Na quinta-feira quero ver se faço 30 Km até chegar nos 40/50 que eu fazia antes.






A Nanika está altamente pedalável! Depois dos "upgrades", sapatas de freios novas, uma boa lubrificada e regulada a miudinha está parecendo uma pena!

Hoje ela foi confortavelmente dobrada no porta-malas do carro. Eu nem preciso mexer no selim, pois ela cabe de boa com o banco do carro rebatido.




É isso gente. A saudades da estrada é grande, mas temos que ir com calma. Assim que a "mamis" ficar bem a gente faz um pedalzinho de fim de semana; Um bate e volta para uma praia qualquer do litoral norte.

A Mentika (aro 700c) está descansando um pouco. Espanou o pedivela e preciso trocá-lo. Mais um mês ou dois e eu compro um novo para substituir o espanado.

No mais...



sexta-feira, 14 de março de 2014

Alforge dianteiro - Neste mundo nada se cria, tudo se copia!

Bom, meus amigos e amigas, a gente que faz cicloturismo está sempre projetando a próxima cicloviagem. Nem que o projeto se torne realidade daqui a N anos, mas a gente está sempre pensando na próxima pedalada. Não importa se esse pedal irá durar algumas horas ou vários dias, mas quando a ideia invade a mente do cicloturista parece um vírus que se reproduz e não sai com relativa facilidade.

Evidente que o projeto leva em conta vários aspectos, distância, custos, locais para hospedagem e, acima de tudo, os equipamentos. Quando falamos sobre equipamentos não nos referimos apenas à bike que irá nos conduzir estrada afora, falamos também nos equipamento que usaremos para levar as nossas bagagens, roupas, utensílios de cozinha, barraca, colchonete, saco de dormir, etc. Assim, um dos equipamentos mais prováveis são os alforges. Já foi o tempo que um cicloviajante levava uma mochila nas costas! Nem é recomendável, pois essa prática pode trazer desconfortos e dores lombares. Para o transporte de nossas tralhas usamos os alforges, sejam eles traseiros ou dianteiros.

Eu nunca usei alforges dianteiros, embora sempre admirei quem o fizesse. Na última grande cicloviagem que fiz juntamente com o amigo Emerson Lacerda, observei a vantagem do alforje dianteiro, pois o Emerson os usava e os elogiava. Realmente deu para perceber que a bike dele estava muito bem equilibrada, com uma boa distribuição de peso.

Para o bagageiro traseiro tenho um par de alforges Alto Estilo 60L que atende sobremaneira ás minhas necessidades. Com várias bolsas internas e um ótimo conjunto de capas impermeáveis, tenho um ótimo espaço e boa proteção contra as chuvas.

Alforges Alto Estilo 60L




Mas o que dizer de um alforge dianteiro?

Bom, para instalar um par de alforges dianteiros primeiro é necessário ter um bagageiro que comporte isso!
Eu tenho um par de alforges que eu usava antigamente, quando das minhas primeiras cicloviagens.




Esse par de alforges estava encostado no meu quartinho de bikes, embora estivessem perfeitos. Aí então me veio a ideia: Por que não transformá-los em alforges dianteiros? Sim, era possível, respondi a mim mesmo. Mas, e o bagageiro que os comportasse?
Bom, foi aí que veio a ideia, baseada numa foto que eu vira há muito tempo na Internet. Gambiarra com cabide!!! A ideia não é minha, mas vai me servir. Como meu bagageiro dianteiro não tem laterais para proteção das rodas, instalar um alforge irá permitir que o mesmo entre no meio da roda e provoque um acidente. Assim, é necessário que o mesmo tenha alguma proteção, de maneira que o alforge não resvale sequer nas partes internas da roda dianteira.
Dois cabides plásticos, eis a solução!



Parece brincadeira, não é? Mas é perfeitamente viável. Fiz os teste e vejam os pontos de apoio:



Todos esses pontos foram presos com abraçadeiras plásticas, conhecidas vulgarmente como "enforca gato". As laterais ficaram firmes e não comprometeram a dobradura da bike, que é dobrável.

Nanika com o alforge instalado.


Lógico que alguém poderia dizer "não seria bem mais prático comprar um bagageiro dianteiro próprio para a instalação de alforges?" E eu respondo: Bem, depende da situação financeira da pessoa!
Bagageiros dianteiros para suporte de alforges no Brasil são mosca branca; difícil encontrar. Importar seria uma saída, mas custam caro e não tenho certeza se a adaptação à minha bike aro 20" seria perfeita. Assim, a gambiarra praticamente me sai de graça e eu posso ver "in loco" se a adaptação irá funcionar ou não.
Na minha modesta opinião a instalação foi totalmente aprovada.



Evidente que na minha próxima cicloviagem usarei os alforges dianteiros assim instalados. Apenas os cabides serão na cor preta para combinarem com a cor do bagageiro, hehehe!

Bem-vindos às gambiarras do Antigão!

Grande cicloabraço!



domingo, 2 de março de 2014

Suporte para caramanhola com blocagem para bike dobrável.

Bom, gente, a minha dobrável como muitos o sabem é uma Soul D-60. Essa bicicleta não tem furação para suporte de caramanhola (garrafa d'água) e nós precisamos beber água, não é mesmo?

Uma solução simples é prender o suporte de caramanhola no canote do selim ou guidão com presilhas plásticas, como o fiz na foto abaixo.


Contudo, cumpre-nos observar que, quando instalado no tubo do guidão,  para dobrar a bike é necessário puxar o suporte um pouco para a direita. Dá um pouco de trabalho, mas é um bom paliativo. É importante ainda observar que, como vamos puxar o suporte para a direita na hora de dobrar a bike e voltá-lo para o centro quando fomos pedalar, é interessante colar uma borracha (câmara de ar velha) na parte anterior do suporte para que, com o movimento de vai-e-vem, este não arranhe a pintura ou descasque o cromado.

Mas uma só garrafinha de água não será suficiente se vamos fazer uma cicloviagem mais longa, ou mesmo se o faremos numa região onde há escassez de recursos. Que tal colocar um outro suporte no canote do selim?
Ocorre que, para dobrar a bicicleta é necessário abaixar o canote do selim! Como então instalar um suporte de caramanhola de maneira a não atrapalhar a dobragem da bike? Foi isso que ocupou a minha mente durante alguns dias. A princípio pensei naqueles suportes duplos que são presos às ferragens do selim, mas de toda a forma eles iriam atrapalhar a dobragem da bike. Ademais, pendurar peso extra na ferragem de um Brooks não é nada recomendável.

Parti então para uma solução simples mas eficaz: Instalar um suporte de caramanhola no canote do selim, mas com blocagem.


Isso me permitirá soltar o suporte com mais facilidade e rapidez na hora de dobrar a bike para colocá-la no bagageiro de um ônibus, por exemplo.
Para isso foi necessário umas gambiarras e algumas ferramentas.
Peguei uma abraçadeira borracha que eu já tinha em estoque e tratei de deixá-la no diâmetro que eu queria: o canote tem aproximadamente 40 mm de diâmetro.

Abraçadeira borracha.

Para deixar a abraçadeira na medida que eu quero, solto a borracha interna, serro no tamanho desejado e faço o furo novamente. Essa abraçadeira é comercializada em diversas medidas.

No meu caso, ainda fiz um furo mais ou menos no centro, entre as pontas, para rebitar com POP o suporte em questão. Depois tratei de recolocar a borracha que reveste a abraçadeira internamente.

Após a rebitagem tratei de colar um pedaço de câmara de ar velha na parte posterior que sobrara a descoberto do suporte para não ralar a pintura do canote.

A blocagem vem com um parafuso de 6 mm, com rosca apenas nas pontas. Não serve! Troquei por um parafuso da mesma medida, mas com rosca em todo o comprimento, serrando-o na medida desejada e acertando a rebarba no Esmeril.  O resultado ficou assim:



Lembrando que antes eu tinha colocado o suporte no canote, mas eu o prendera com parafuso e porca auto-travante, o que dava muito trabalho e tomava muito tempo para soltar e retirar o suporte.

Eu ainda pretendo num futuro próximo, furar e fazer rosca de 4 mm na parte alta do tubo central para instalar mais um suporte de caramanhola.

Local a ser furado.


Como nesta bike Friday.


É isso. Fica aí a dica para quem quer cicloviajar de dobrável e precisa, como eu, levar várias garrafas de água potável.

Abraços do...