terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Bicicletas viram artigo de cobiça dos assaltantes em São Paulo



Por quê será que no Brasil tudo "cresce" ao avesso? Eu explico: Todos nós amantes da bicicleta temos incentivado mais pessoas a aderirem à bike. Seja para competições, cicloturismo, trilhas ou mesmo passeios de laser de fim de semana, temos observado o crescente número de adeptos ao ciclismo.  
Todos ficamos muito felizes ao ver pessoas antes sedentárias atualmente pedalando nas ruas, parques e estradas de São Paulo. Porém, ah, porém a notícia, publicada no Jornal Hoje de 24/01/2014  (CLIQUE AQUI PARA LERnos deixa de cabelo em pé.
Atualmente nós proprietários de bikes, ainda que simples bikes montadas para laser e esporte, temos que pegar ônibus ou colocar a bike sobre o teto do carro e buscar lugares mais distantes, contudo mais seguros para pedalar.
Algumas cidades do Estado já se tornaram famosas pela quantidade de bikes roubadas, mas mesmo assim, pouca coisa ou quase nada se tem visto partindo do Poder Público para oferecer mais segurança aos ciclistas. Até pouco tempo atrás era apenas o trânsito que ameaçava as nossas vidas. Agora, além do trânsito, temos também os bandidos armados de facas e revólveres pondo em alto risco a vida de quem pedala.

Assim não dá né!

Abraços do... 


quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

A saúde (ou a ausência dela!) do Antigão.


Olás, boa tarde amigos e amigas! Aliás, tarde quente e ensolarada! 
Bom, como muitos sabem desde novembro de 2013 venho lutando com uma nova crise lombar.


Embora eu não tenha me manifestado, durante 2012 e 2013 tive várias crises e fiz várias visitas aos PSs para tomar injeções.

Logo que cheguei da cicloviagem que fizemos para Florianópolis, SC, como fazia costumeiramente durante os anos citados, fui a AMA de Vila Antonieta para tomar injeções, pois estava com muitas dores lombares. A médica, uma jovem  muito atenciosa e simpática, me deu uma bronca danada. Me medicou muito bem, tanto que saí de lá quase sem dores, contudo queria saber que tipo de acompanhamento eu fazia em relação às cirurgias lombares já executadas. Quando eu disse que não fazia acompanhamento algum, que me limitava a visitar a AMA ou PS quando as crises apareciam, ela disse que eu teria que fazer um acompanhamento pós cirúrgico via Posto de Saúde.
Saí de lá e como as dores praticamente desapareceram não fui ao Posto de Saúde solicitar uma consulta médica como ela sugerira. Ah, se eu soubesse!...
Não demorou muito e as dores retornaram com força total. Lembro-me que o último dia de pedal foi 04/12/13, uma quarta-feira. Na quinta já acordei ferrado e de lá para cá as coisas pioraram bastante.

Marquei consulta com médico particular, ortopedia, que pediu uma ressonância magnética. Retornei com o resultado do exame e ele disse que as coisas não estão nada bem. Há muitas sequelas das cirurgias, principalmente uma fibrose que pressiona os nervos, causando as dores. Passou medicamento para dor e sessões de fisioterapia.
Mas, como as coisas não andam nada bem, nos dias 30/31 de dezembro estive no PS novamente com crise renal. Passei o ano novo gemendo, tomando soro com Buscopan e ouvindo os sons dos rojões comemorativos.
Se não bastasse tive que mudar a medicação da Pressão Arterial e esta virou uma bagunça. Passei a vida inteira com pressão alta e agora estou com picos de pressão baixa. Hoje perto da hora do almoço minha PA estava em 9/5. Isso causa sudorese, tontura, moleza nas pernas, uma chatice!

Ainda bem que a gente confia no Médico dos médicos e Ele não nos abandona! Ufa, não é fácil! A médica cardiologista fala para fazer exercícios, para se manter ativo e o médico ortopedista diz para não praticar exercícios físicos, por enquanto, hehehe!

Mas, está tudo bem. Acredito que até abril, com a graça e a misericórdia de Deus, eu já esteja pronto para retomar as atividades físicas e porque não, o pedalar também! Não cai uma folha da árvore se Deus não quiser! Já superei tanta coisa nesta vida guiado pelas mãos de Deus, que acredito piamente que Ele me irá tirar dessa também. A minha parte estou fazendo.

Tenho recebido muitos e-mails de amigos bikers ou não com palavras de carinho e incentivo. Agradeço a todos(as) de todo o meu coração.

É assim.

Um fraterno cicloabraço do...




segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Adaptadores para freios a disco.


Olá,
Pessoal!

Há poucos dias recebi um e-mail de um amigo pedindo referências sobre freios a disco. Além disso, haviam dúvidas sobre adaptadores, usados para quadros e/ou garfos que não têm suporte para freios a disco.
Achei interessante fazer algum comentário sobre o assunto, haja vista que ainda há muitos quadros e garfos a venda, que não tem suporte para freios a disco. Ademais, o biker pode, como eu, comprar um quadro antigo de aço carbono ou CroMo e instalar um freio a disco.

No artigo que publiquei em setembro de 2012, quando fiz algumas mudanças na minha bike de cicloturismo - quadro de CroMo - mostrei que é possível usar os adaptadores para freios a disco numa boa. Link do artigo: A nova Mentika.





Observe que o garfo é de alumínio e tem suporte para freio a disco, embora não suporte V-Brake.







Não quero entrar no mérito se V-Brake é melhor ou pior que freio a disco, ou se o hidráulico é melhor que o mecânico. Apenas pela minha experiência, usando V-Brake Shimano, notei que as sapatilhas "derretiam" em dias de muita chuva. Optei então por freios a disco e gostei tanto que não os tirei mais.
Usei também o modelo hidráulico. Excelente! Ora, por que então mudei para freio mecânico? O modelo da Tektro que eu usava era difícil de encontrar as pastilhas e quando as encontrava eram muito caras. Outrossim, os modelos hidráulicos necessitam de manutenção especializada e como eu uso a bike predominantemente para cicloturismo, não é em qualquer lugar que se faz esse tipo de manutenção. O modelo mecânico é mais prático nesse sentido.
Como eu saí de um modelo hidráulico, com discos de 160 mm e passei para um mecânico de 203 mm, não senti nenhuma diferença negativa na frenagem. Pelo contrário, pareceu-me que o mecânico freia melhor. Talvez pela dimensão do disco.

Isso é tudo.

Um grande cicloabraço do...


segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Retrospectiva 2013.


Olá meus amigos e minhas amigas!
Passados os fogos e toda a festa que antecede e ocorre por ocasião de um novo ano, cá estamos nós novamente analisando o ano que passou, principalmente sob a ótica da aventura e do cicloturismo, motes desse Blog tão prestigiado pelas vossas presenças.

2013 foi para mim um ano de altos e baixos, não obstante eu creia que os "altos" superaram os "baixos".

Comecei o ano com uma cicloviagem frustrada, ao lado de mais 5 companheiros, pois passei mal e acabei por abortar a cicloviagem em Paraty, RJ, onde minha decisão foi seguida por mais 3 companheiros. Hoje, após a passagem de quase um ano, estou convencido que fiz a coisa certa comunicando a todos a minha decisão de abandonar o ciclotur, cujo destino era o Parque de Itatiaia.





Mas, a vida continuou e eu me dediquei bastante às implementações das minhas duas bikes, principalmente a Nanika, minha bike dobrável totalmente adaptada ao cicloturismo.



No primeiro semestre do ano, após ter passado mal no pedal de janeiro, juntamente com o cicloturista e companheiro Fábio Almeida, fiz uma cicloviagem memorável ao Sertão da Bocaina. Talvez a mais grata e deliciosa cicloaventura da qual já participei. Primeiro porque o Fábio Almeida é um alto astral, super companheiro. Pedalar ao seu lado é sempre uma honra. Depois porque ele escolheu um roteiro lindo e maravilhoso! Ainda tenho vontade de fazer parte desse ciclotur - Serra da Bocaina - contudo saindo de Sampa e chegando por Lídice, no Rio de Janeiro.

No meio o ano vieram as dores no peito e a falta de ar... um cansaço estranho, uma fadiga que não se explicava mas ocorria sempre que eu tentava praticar algum tipo de exercício físico. Ao final de alguns dias, até subir a avenida da minha casa me dava um cansaço sem igual. E lá fui eu para uma Angioplastia! Uma das artérias principais que alimenta o coração estava 90 % entupida, como disse o próprio médico que me operou no Hospital São Paulo.
Ah, mas aprouve a Deus que eu ficasse bom e logo a médica cardiologista me liberou para os exercícios físicos regulares.

No segundo semestre outra cicloviagem que me emocionou do começo ao fim: O Pedal da Primavera. Saímos pedalando de Curitiba e chegamos em Florianópolis, SC. Essa foi uma grande aventura. O parceiro de pedal foi o Emerson, um super amigo, obstinado, destemido, que topou logo de cara ir comigo nesse pedal. O que me chamou bastante a atenção nessa cicloviagem, foi a quantidade de amigos que se ofereceram para nos abrigar durante o percurso. Muitos ofereceram as suas casas para que ficássemos mais a vontade. Não, não são apenas amigos, são irmãos! Nem posso citar nomes, pois corro o risco de cometer injustiças omitindo alguém.





Reencontrei velhos amigos; conhecemos pessoalmente amigos que só conhecíamos através de fóruns e redes sociais; fizemos novas amizades com pessoas fantásticas e, coincidentemente, terminamos o nosso ciclotur na casa do Fábio Almeida, que ora está morando em Florianópolis, SC.

Agora, ao findar o ano, as dores na coluna lombar voltaram mais fortes. Honestamente eu nunca fiquei 100% após as 4 cirurgias pelas quais passei. Fico um tempo melhor, mas mesmo assim tomando remédios para dor. Durante o ano todo estive várias vezes no PS tomando injeções em virtude de crises, onde as dores ficam a beira do insuportável. Sempre carrego comigo os famosos comprimidos para a dor na coluna e acabei me dando mal, pois no encerramento do ano, enquanto os fogos pipocavam no céu, eu estava no Hospital com uma crise renal de tirar o fôlego. Duas crises renais, duas idas ao Hospital nos dias 30 e 31/12/13. 
Agora estou fazendo tratamento para impedir as crises renais e aguardando o retorno ao ortopedista para avaliar a ressonância magnética da coluna lombar que fiz pouco antes do Natal de 2013.

Hoje pela manhã estive fazendo uma ultra sonografia do abdômen total e retorno ao médico na sexta-feira com o resultado em mãos.
Mas, isso já é em 2014 e creio que só mais um pouco e eu estarei bem novamente, se Deus quiser.

Assim, o ano de 2013 teve seus altos e baixos, mas como eu disse no início, foram mais "altos" do que "baixos".
Mesmo nos momentos dos "baixos" Deus esteve presente e não permitiu que eu carregasse fardo maior do que eu poderia carregar. Todos esses momentos de dor e de tristeza serviram de mais experiência nesse aprendizado maior que é a vida.

Só posso e tenho que agradecer a Deus por estar vivo e presente ao lado da minha família. 
Agradeço a Ele também por ter tantos amigos verdadeiros, pessoas que eu nem conheço pessoalmente mas sinto suas preocupações em me ver com saúde, orando e torcendo pela minha vitória.
Obrigado Deus! Obrigado amigos!

E não se esqueçam: 2014 será o ano do sorriso, da leveza de espírito, do amor fraternal. A vitória é nossa!

Grande abraço do...