Após fazer vários passeios que iam de 70 a 150 Km, já com preparo físico e psicológico melhor e com algum conhecimento técnico, comecei a sonhar com um passeio mais longo. Foram muitos meses planejando o passeio, centenas de visitas á páginas na Internet para ler os relatos de passeios efetuados por cicloturistas mais experientes. Dezenas de visitas ao Google Maps - Ah, Santo Google! - para definir roteiros, quilometragem, etc. Fora os diversos e-mails trocados com pessoal de Campings e Pousadas, esperando definir os locais de pernoite. Assim nasceu o projeto de ir de da Zona Leste de São Paulo a bela cidade de Paraty no Rio de Janeiro. Após vários dias e noites definindo o projeto, agora era só aguardar o dia da viagem.
Eu havia programado chegar ao meu destino pela Rodovia Rio Santos. Depois do passeio eu descobri que não poderia ter escolhido caminho melhor.
Ah, os dias passavam lentamente, parece até que se arrastavam como uma grande lesma. Eu não via a hora de poder pegar a bike, prender o alforje no bagageiro, jogar colchonete, barraca, saco de dormir e tudo o mais que eu tinha direito sobre tudo isso e sair pedalando em direção àquele momento de felicidade.
Meu objetivo seria sair pela Rodovia Airton Senna, Mogi Dutra, Mogi Bertioga, acessando assim a Rio Santos com destino ao Rio.
Enfim, chegou o grande dia! Meu coração batia descompassado, minha boca estava seca, uma sensação estranha percorria a minha espinha terminando num frio na barriga. Sinceramente eu nem dormira bem aquela noite. Mas...
Madrugada do dia 22/04/2009. O relógio me despertou ás 4:30 horas, pois pretendia sair cedo, antes que o trânsito caótico de São Paulo me incomodasse. Já deixara parte dos alforjes preparados, bastando apenas os preparativos finais. Eram 5 horas e 57 minutos e ainda estava escuro quando tranquei o portão da garagem pelo lado de fora. Uma garoa fina prenunciava chuva no início do trajeto, já que a previsão do tempo apontava chuva só para o período da tarde daquele dia.
Logo que comecei a descer a Av. Inconfidência Mineira, percebi que os raios da roda dianteira da bike estavam um pouco frouxos, pois emitiam um ruído de cordas de violão quando tocadas aleatoriamente. Não haveria problema, pensei, pois eu poderia fazer uma pequena parada em Mogi das Cruzes para um reaperto dos raios. Mas... quando atingi a Av. Rio das Pedras, apenas 3,5 Km pedalados notei que algo estranho ocorrera: o alforje caira em cima do câmbio traseiro! Azar!!! O zíper de sustentação quebrara com apenas 4,5 Kg de peso de cada lado! Que Eu não podia e nem queria acreditar! Não, isso não podia estar acontecendo! Eu havia esperado meses a fio por esse momento... e agora... não tinha outro jeito!
Após análise cuidadosa dos fatos, com o coração apertado, resolvi abortar a viagem naquele dia. Com certeza, sem um reforço, os alforjes não resistiriam á viagem. Eu só iria arrumar dores de cabeça. Amarrei o alforje direito com uma cordinha e voltei pedalando devagar, cabisbaixo e aborrecido talvez, mas cheio de novas esperanças. O dia ia amanhecendo lentamente enquanto eu fazia o caminho de volta.
Já em casa, fui para a cama terminar a minha noite de sono interrompida. Comecei a pensar no que me acontecera e dormi. Foi bom, acordei por volta das 10 horas da manhã e comecei a bolar uma maneira de reforçar os alforjes. Pensa daqui, pensa dali... eureka! Achei. Fui para a Serralheria de um amigo de infância e apresentei-lhe minha idéia. Ele concordou e saímos a preparar oito tiras de chapa grossa, com as quais, já em casa, fiz os reforços. Coloquei tiras de chapa por dentro e por fora, prendendo-as com rebites POP. Ficou uma beleza!
Uma vez preparados os alforjes, levei a bike à bicicletaria para o reaperto dos raios da roda dianteira. Em seguida, montei tudo na bike e saí para uma pedalada de teste. Perfeito! Agora era só esperar o dia seguinte. Ah, como foi difícil passar esse dia...
No dia seguinte, 23/04, acordei muito bem disposto. A manhã estava ótima, sem prenúncio de chuva e com uma temperatura agradabilíssima! Nesse dia nem fiz um café da manhã tão reforçado como o fizera no dia anterior. Tudo pronto, saí ás 5:07 horas para a grande jornada. Av. Inconfidência Mineira, Av. Rio das Pedras, Av. Conselheiro Carrão e lá seguia eu assobiando feliz, sendo observado curiosamente pelas pessoas que aquela hora da manhã já lotavam os pontos de ônibus, esperando chegar ao trabalho.
Eu havia programado chegar ao meu destino pela Rodovia Rio Santos. Depois do passeio eu descobri que não poderia ter escolhido caminho melhor.
Ah, os dias passavam lentamente, parece até que se arrastavam como uma grande lesma. Eu não via a hora de poder pegar a bike, prender o alforje no bagageiro, jogar colchonete, barraca, saco de dormir e tudo o mais que eu tinha direito sobre tudo isso e sair pedalando em direção àquele momento de felicidade.
Meu objetivo seria sair pela Rodovia Airton Senna, Mogi Dutra, Mogi Bertioga, acessando assim a Rio Santos com destino ao Rio.
Enfim, chegou o grande dia! Meu coração batia descompassado, minha boca estava seca, uma sensação estranha percorria a minha espinha terminando num frio na barriga. Sinceramente eu nem dormira bem aquela noite. Mas...
Madrugada do dia 22/04/2009. O relógio me despertou ás 4:30 horas, pois pretendia sair cedo, antes que o trânsito caótico de São Paulo me incomodasse. Já deixara parte dos alforjes preparados, bastando apenas os preparativos finais. Eram 5 horas e 57 minutos e ainda estava escuro quando tranquei o portão da garagem pelo lado de fora. Uma garoa fina prenunciava chuva no início do trajeto, já que a previsão do tempo apontava chuva só para o período da tarde daquele dia.
Logo que comecei a descer a Av. Inconfidência Mineira, percebi que os raios da roda dianteira da bike estavam um pouco frouxos, pois emitiam um ruído de cordas de violão quando tocadas aleatoriamente. Não haveria problema, pensei, pois eu poderia fazer uma pequena parada em Mogi das Cruzes para um reaperto dos raios. Mas... quando atingi a Av. Rio das Pedras, apenas 3,5 Km pedalados notei que algo estranho ocorrera: o alforje caira em cima do câmbio traseiro! Azar!!! O zíper de sustentação quebrara com apenas 4,5 Kg de peso de cada lado! Que Eu não podia e nem queria acreditar! Não, isso não podia estar acontecendo! Eu havia esperado meses a fio por esse momento... e agora... não tinha outro jeito!
Após análise cuidadosa dos fatos, com o coração apertado, resolvi abortar a viagem naquele dia. Com certeza, sem um reforço, os alforjes não resistiriam á viagem. Eu só iria arrumar dores de cabeça. Amarrei o alforje direito com uma cordinha e voltei pedalando devagar, cabisbaixo e aborrecido talvez, mas cheio de novas esperanças. O dia ia amanhecendo lentamente enquanto eu fazia o caminho de volta.
Já em casa, fui para a cama terminar a minha noite de sono interrompida. Comecei a pensar no que me acontecera e dormi. Foi bom, acordei por volta das 10 horas da manhã e comecei a bolar uma maneira de reforçar os alforjes. Pensa daqui, pensa dali... eureka! Achei. Fui para a Serralheria de um amigo de infância e apresentei-lhe minha idéia. Ele concordou e saímos a preparar oito tiras de chapa grossa, com as quais, já em casa, fiz os reforços. Coloquei tiras de chapa por dentro e por fora, prendendo-as com rebites POP. Ficou uma beleza!
Uma vez preparados os alforjes, levei a bike à bicicletaria para o reaperto dos raios da roda dianteira. Em seguida, montei tudo na bike e saí para uma pedalada de teste. Perfeito! Agora era só esperar o dia seguinte. Ah, como foi difícil passar esse dia...
No dia seguinte, 23/04, acordei muito bem disposto. A manhã estava ótima, sem prenúncio de chuva e com uma temperatura agradabilíssima! Nesse dia nem fiz um café da manhã tão reforçado como o fizera no dia anterior. Tudo pronto, saí ás 5:07 horas para a grande jornada. Av. Inconfidência Mineira, Av. Rio das Pedras, Av. Conselheiro Carrão e lá seguia eu assobiando feliz, sendo observado curiosamente pelas pessoas que aquela hora da manhã já lotavam os pontos de ônibus, esperando chegar ao trabalho.
O dia nasce na Rodovia...
Logo cheguei ao Km 30 da Rod. Airton Senna, onde eu faria a primeira parada para o tradicional Nescau e pãezinhos de mel, ehehe!
Na saída, quando me preparava para a auto fotografia conheci a Ana, jovem simpática que se prontificou a bater as “chapas”. Bati um papo com a Ana e descobri que tínhamos em comum o gosto pela bicicleta, pois a Ana pedala com o pessoal do Sampa bikers. Despedimo-nos e segui viagem pela Airton Senna procurando conter as minhas pernas que, forçadas pela emoção, insistiam em forçar a pedalada, atingindo uma média maior do que o planejado. Mantive-me em 20 / 22 Km/h, pois estava ciente que teria 120 Km pela frente. As 8:27 entrei na Pedro Eroles (Mogi Dutra) e as 9:40 cheguei em Mogi das Cruzes, onde parei para o reabastecimento de água e um isotônico.
Em pouco tempo alcancei a Rodovia Mogi Bertioga e tome pedal. Observei com felicidade que não há mais trechos sem acostamento, salvo na descida da serra, onde se atinge uma boa velocidade, de maneira que a falta deste não traz grandes conseqüências.
Belas paisagens surgem pelo caminho... A cachoeira que rasga o verde em direção ao vale e segue em direção ao mar.
Cheguei ao trevo com a Rio Santos sem imprevistos.
Quando cheguei ao posto da Polícia Rodoviária percebi que o tempo estava fechando em Bertioga. Nuvens espessas e escuras cobriam o céu da cidade.
Tratei então de cobrir os alforjes com um plástico que eu preparara para isso. Mal recomecei a pedalar, o vento contra começou a uivar em meu capacete. Menos de 2 Km adiante eu já estava na coroinha dianteira e na mega-range traseira e quase não conseguia sair do lugar! Foi aí que desabou um imenso toró de granizo enorme! Misericórdia! O granizo explodia como bomba no meu capacete, batia e doía nas pernas, braços, peito, e pior, não havia onde me esconder! Eu estava usando uma capa do tipo “capucha” que não agüentava nem garoa quanto mais uma chuva daquela! Logo surgiu um depósito de material para construção e lá eu me escondi da tempestade. Aproveitei para comprar uma capa amarela (de pedreiro) para continuar a viagem. As Sras. Balconistas disseram que jamais viram em Bertioga uma chuva daquelas! A chuva de gelo me deixou com frio. Meus olhos ardiam invadidos pelo suor, misturado a água gelada. Acabei então por descobrir os primeiros erros de planejamento: Não levei uma boa capa de chuva e um tênis sobressalente! O meu estava encharcado e, com certeza, não secaria até o dia seguinte.
Nessa noite fiquei numa cabana, no Camping em Bertioga, que eu já havia contatado. Cheguei ás 14:30, peguei um marmitex (PF) no restaurante do Camping, tomei um banho quente, dei uma olhada no mar revolto e fui descansar. Foram 127 Km pedalados.
Na manhã seguinte, 24/04, acordei ás 6 horas. Bem disposto, preparei e tomei o meu café da manhã, composto por café solúvel, leite em pó, pão com presunto e queijo. O dia amanheceu ensolarado, mas em contrapartida o meu tênis continuava encharcado. Coloquei meias secas, enfiei os pés em sacolinhas plásticas e os enfiei nos tênis. Erro crasso eu deveria ter pedalado de Havaianas, seria bem mais “cheiroso” o pós pedal. Mas, imaginem um sujeito de camisa e bermuda de ciclismo calçando Havaianas... ia ficar estranho! Saí as 8:36 horas. A próxima parada seria Boiçucanga, já no município de São Sebastião.
Crianças brincam na árvore, á espera do ônibus escolar.
Parece que a Natureza nos premia:
Quanto mais se pedala, mais tudo se torna belo.
Parece que a Natureza nos premia:
Quanto mais se pedala, mais tudo se torna belo.
Hora do almoço. Afinal, nem só de pedal vive o homem!
Parei ás 13:30 horas no restaurante do Posto Sahy para almoçar. Mandei ver um belo prato, pois só tomara o café da manhã e mais nada. Foi um pedal bem tranqüilo com poucas subidas e um acostamento lisinho, um tapete! Cheguei as 14:50 horas, no Camping Recanto dos Colibris, com apenas 65 Km pedalados.
Esse é um pedal muito fácil, pois é uma reta só. Na chegada abordei uma jovem ciclista, muito bonita, pois precisava chegar a Estrada do Cascalho e me surpreendi com a sua reação. Explicou com riqueza de detalhes como eu faria para chegar ao local indagado, mas ao perguntar de onde eu vinha e para onde eu ia, toda jovial e cheia de entusiamo exclamou: Incrível! Que legal! Foi realmente uma injeção de ânimo e simpatia. Ela se apresentou como a Márcia de Maresias. Desejou-me muito sucesso na viagem e nos despedimos.
Esse é um pedal muito fácil, pois é uma reta só. Na chegada abordei uma jovem ciclista, muito bonita, pois precisava chegar a Estrada do Cascalho e me surpreendi com a sua reação. Explicou com riqueza de detalhes como eu faria para chegar ao local indagado, mas ao perguntar de onde eu vinha e para onde eu ia, toda jovial e cheia de entusiamo exclamou: Incrível! Que legal! Foi realmente uma injeção de ânimo e simpatia. Ela se apresentou como a Márcia de Maresias. Desejou-me muito sucesso na viagem e nos despedimos.
Morada dos Colibris. Esse é o Camping que eu chamo de perfeito. Limpíssimo, ótimos chuveiros, grama bem aparada, atendimento nota 10! Aproveitei para estender o tênis, após uma boa lavada, num varal coberto, assim como a roupa lavada.
À noite, quando fui preparar o jantar, meu fogareiro apresentou problemas. Tive sair à caça de um improviso. Comprei um litro de álcool e parti para a espiriteira. Aliás, foi o que usei durante todo o resto da viagem, pois segundo me informaram eu não encontraria gás descartável em toda a zona litorânea, pois eles ainda não tinham autorização legal para comercializar esse tipo de produto. O problema da espiriteira á álcool é o fato de pretejar os utensílios, dando mais trabalho para lavar.
Esta noite tive um jantar á moda do ciclista: Macarrão com atum... uma delícia!
No dia seguinte, 25/04, acordei as 7 horas . Tinha chovido a noite toda. Uma chuva leve e intermitente, mas amanheceu ensolarado. Isso atrapalhou os meus planos de sair logo cedinho, pois a barraca estava toda molhada e eu preferi esperar que o sol me ajudasse a secá-la. Acabei saindo as 10:00 horas com o sol a pino. Ah, se eu soubesse o que me esperava teria saído bem cedinho, antes mesmo de o sol aparecer!!!
A Estrada do Cascalho fica ao lado da Serra de Maresias, portanto logo que saí, embora eu tenha dado umas pedaladas para o aquecimento, dei de cara com aquela imensa PAREDE de asfalto. Misericórdia, aquilo não era uma subida! Não, aquilo era o veredicto de morte para um velho ciclista aventureiro que pretendia chegar em Parati, no Rio de Janeiro! Foi difícil? Não, foi quase impossível! Devo ter parado uma centena de vezes para descansar; bebi duas caramanholas de água fresca. Foram 8 Km puxados, de fazer desistir o mais entusiasmado dos ciclistas. Muita gente que passava de carro ou de moto gritava na gozação: Ei, quer uma ajuda?
Mas... cheguei lá em cima. Que visão maravilhosa! Bem que o pessoal do Site do Pedal dissera, valia a pena! Agora o descidão. É tão íngreme que parece que vai quebrar o guidão da bike tal o apoio que a gente faz. Não quero nem pensar no que pode acontecer se quebrar o cabo de freio... Aviso aos companheiros que querem se aventurar por ali: coloquem freios novos para essa viagem!
À noite, quando fui preparar o jantar, meu fogareiro apresentou problemas. Tive sair à caça de um improviso. Comprei um litro de álcool e parti para a espiriteira. Aliás, foi o que usei durante todo o resto da viagem, pois segundo me informaram eu não encontraria gás descartável em toda a zona litorânea, pois eles ainda não tinham autorização legal para comercializar esse tipo de produto. O problema da espiriteira á álcool é o fato de pretejar os utensílios, dando mais trabalho para lavar.
Esta noite tive um jantar á moda do ciclista: Macarrão com atum... uma delícia!
No dia seguinte, 25/04, acordei as 7 horas . Tinha chovido a noite toda. Uma chuva leve e intermitente, mas amanheceu ensolarado. Isso atrapalhou os meus planos de sair logo cedinho, pois a barraca estava toda molhada e eu preferi esperar que o sol me ajudasse a secá-la. Acabei saindo as 10:00 horas com o sol a pino. Ah, se eu soubesse o que me esperava teria saído bem cedinho, antes mesmo de o sol aparecer!!!
A Estrada do Cascalho fica ao lado da Serra de Maresias, portanto logo que saí, embora eu tenha dado umas pedaladas para o aquecimento, dei de cara com aquela imensa PAREDE de asfalto. Misericórdia, aquilo não era uma subida! Não, aquilo era o veredicto de morte para um velho ciclista aventureiro que pretendia chegar em Parati, no Rio de Janeiro! Foi difícil? Não, foi quase impossível! Devo ter parado uma centena de vezes para descansar; bebi duas caramanholas de água fresca. Foram 8 Km puxados, de fazer desistir o mais entusiasmado dos ciclistas. Muita gente que passava de carro ou de moto gritava na gozação: Ei, quer uma ajuda?
Mas... cheguei lá em cima. Que visão maravilhosa! Bem que o pessoal do Site do Pedal dissera, valia a pena! Agora o descidão. É tão íngreme que parece que vai quebrar o guidão da bike tal o apoio que a gente faz. Não quero nem pensar no que pode acontecer se quebrar o cabo de freio... Aviso aos companheiros que querem se aventurar por ali: coloquem freios novos para essa viagem!
A visão do alto da serra.
Não acredito?! Acho que vou beijar essa placa!
No meio da descida essa visão maravilhosa!
Vou passar na beira daquela praia.
Não acredito?! Acho que vou beijar essa placa!
No meio da descida essa visão maravilhosa!
Vou passar na beira daquela praia.
Mas, o pior aconteceu: Um estalido medonho começou a ecoar da roda traseira da bike, principalmente quando eu acionava o freio traseiro!!! Dei uma olhada e nada notei de quebrado ou solto. E agora?! Descer montado ou não? Supliquei a Deus que me guardasse e desci montado mesmo com o barulhão , tac-tac. tac-tac, tac-tac.... Finalmente cheguei ao final da serra, mas outras serras vieram, muitas e muitas outras.... verdadeiras paredes!
A placa me " intimou" a parar para um merecido descanso.
A paisagem por aquelas bandas é fantástica!
A paisagem por aquelas bandas é fantástica!
Parei por volta das 14:33 horas em Baraqueçaba para tomar um lanche e descansar um pouco e continuei a pedalada em direção a Ilhabela, meu destino. Quando cheguei em São Sebastião estava pregado, muito cansado e lá fui eu em direção á balsa, tac-tac, tac-tac, tac-tac... o barulho não parava e chamava a atenção dos transeuntes locais.
Cheguei em Ilhabela ás 16:30 horas. Eu pedalara apenas 40 Km, mas foram os mais longos e cansativos que eu já vira. Parei no quiosque de informações turísticas para descolar um Camping mais perto, pois o que eu contatara ficava muito longe e eu, confesso, não tinha mais condições de pedalar seguer uns poucos km. Fui gentilmente informado por uma jovem que havia um Camping, ao Norte da Ilha, bem próximo.
Camping Palmar, inspecionei e gostei. Boas acomodações e uma ótima recepção fizeram o resto. Montei a barraca, parti para o banho quente e reconfortante. No Camping há uma Pizzaria e ao lado o Restaurante do Geninho que serve um jantar delicioso e barato. Arroz, feijão, salada e um enorme filé de pescada ao molho de camarão, R$ 12,50. Vale a pena!
Camping Palmar, inspecionei e gostei. Boas acomodações e uma ótima recepção fizeram o resto. Montei a barraca, parti para o banho quente e reconfortante. No Camping há uma Pizzaria e ao lado o Restaurante do Geninho que serve um jantar delicioso e barato. Arroz, feijão, salada e um enorme filé de pescada ao molho de camarão, R$ 12,50. Vale a pena!
5º. Dia – 26/04. Hoje, domingo, não pedalei na estrada. Tirei o dia para descansar e conhecer um pouco da Ilha. Não podia ir muito longe, pois a bike estava com o problema de estalo, que eu já descobrira: era o cubo traseiro. Para ver se conseguia pedalar um pouco sem prejudicar mais o problema, fiz uma limpeza geral com WD em toda a relação e limpei com um pano, visando remover a areia que se infiltrou no mecanismo. Melhorou bem, diminuindo o ruído, mesmo porque eu estava também sem o peso dos alforjes. Pedalei devagar pela Vila tirando umas fotos e curtindo um pouco da Ilha. Achei Ilhabela muito legal, conheci gente nova, bati muito papo, foi muito bom ter ficado no domingo para descansar. No Camping havia mais duas barracas. Uma família de Franco da Rocha, SP e um casal da Capital de S. Paulo que se foram no final da tarde. Fiquei sozinho no Camping a partir de então.
6º. Dia – 27/04. segunda-feira. Fui até a bicicletaria do Dida, a qual fica próxima á Balsa. Após desmontar o cubo pedi para ele trocar apenas os rolamentos, embora ele tenha insistido em trocar o cubo. Achei que uma troca de rolamentos apenas resolveria o problema. Ledo engano, como eu iria constatar depois!
O barulho sumiu então voltei para o Camping e desmontei tudo, carreguei a bike e saí para a Balsa, no sentido São Sebastião. O Relógio marcava 10:40 h. Quando cheguei em São Sebastião peguei a direção de Caraguatatuba, em direção ao meu próximo destino: Ubatuba. Ainda não tinha deixado a cidade quando... tac-tac, tac-tac, tac-tac, o barulhão voltou! Parei desolado e pedalei de volta em direção ao centro da cidade. Encontrei uma bicicletaria uns três Km adiante, onde o pessoal mui gentilmente, vendo o meu problema, se prontificou a trocar o cubo, passando-me na frente de outros clientes.
Cubo trocado, todos os presentes me incentivaram a continuar viagem naquele mesmo dia, afirmando que no mais tardar eu estaria em Ubatuba por volta das 17:00 horas. Sendo assim, lá vamos nós! Nesse trecho, o acostamento quando existe não é dos melhores. Não há serras propriamente ditas, mas há bons subidões, longos e intermináveis.
Cubo trocado, todos os presentes me incentivaram a continuar viagem naquele mesmo dia, afirmando que no mais tardar eu estaria em Ubatuba por volta das 17:00 horas. Sendo assim, lá vamos nós! Nesse trecho, o acostamento quando existe não é dos melhores. Não há serras propriamente ditas, mas há bons subidões, longos e intermináveis.
Logo que entrei em Caraguatatuba, 25 Km depois, parei num posto de combustível para reabastecer as caramanholas e fui informado que eu poderia seguir pela praia, ao invés de seguir pela rodovia. Assim eu ganharia uns bons Kms e usaria a ciclovia, muito mais segura. Concordei e assim o fiz. Logo adiante parei numa frutaria, comi quatro caquis e segui pedalando pela praia até a saída para Ubatuba. Vale a pena usar esse caminho. Ao chegar em Caraguatatuba, logo após passar a ponte de arco, pegar próxima rotatória á direita em direção á praia. Aí é só seguir pela ciclovia.
Depois de Caraguá, como chamamos, o trecho é também, como os demais, muito bonito, porém bem cansativo. Há muitas subidas e descidas longas. Faltavam uns 15 Km para chegar ao meu destino, a tarde já ia embora, comecei a descer um descidão cheio de curvas e aí desabou um temporal que eu não esperava. Acho que a nuvem estava daquela região para diante e eu acabei entrando no temporal, pois nem percebi. Quando vi já estava dentro do dilúvio! Ah, outra vez não!!! Tratei de vestir a capa amarela rapidamente, mas o tênis... de novo encharcado!
A chuva não parava. Eu subia, descia e a chuva continuava. A noite veio rapidamente e agora os faróis dos carros ofuscavam a minha visão. O suor se misturava à água da chuva fazendo arder os meus olhos. Nos próximos passeios não posso me esquecer de uma boa viseira, pois a testeira nesses casos não adianta nada! Meu farol, bem meia boca, só servia mesmo de alerta, pois pouco iluminava a pista a minha frente.
Após 78:41 Km pedalados, ás 18:15 horas, cheguei em Ubatuba e, pasmem, nem sinal de chuva, embora eu estivesse todo encharcado. Nessa altura do campeonato, não tinha como ir para o Camping, assim procurei uma pousada. Fiquei numa pousada, onde guardei a bike dentro do quarto. Um banho quente e reconfortante ajudou a esquecer as dificuldades do trajeto. No jantar, pedi e comi dez esfihas abertas! Estava faminto!
Na pousada conheci um casal de idosos, moradores da cidade de Campinas-SP, que passavam férias. Como quase todos que eu encontrei pelo caminho, eles se espantaram com a minha aventura. As pessoas não acreditam o que os cicloturistas são capazes de fazer! Talvez a minha idade chame mais a atenção. Enfim, me ajudaram um pouco comentando sobre as condições e altimetria da estrada até Paraty. Despedi-me daquele casal simpático, pois eu estava cansado e precisava dormir cedo.
A chuva não parava. Eu subia, descia e a chuva continuava. A noite veio rapidamente e agora os faróis dos carros ofuscavam a minha visão. O suor se misturava à água da chuva fazendo arder os meus olhos. Nos próximos passeios não posso me esquecer de uma boa viseira, pois a testeira nesses casos não adianta nada! Meu farol, bem meia boca, só servia mesmo de alerta, pois pouco iluminava a pista a minha frente.
Após 78:41 Km pedalados, ás 18:15 horas, cheguei em Ubatuba e, pasmem, nem sinal de chuva, embora eu estivesse todo encharcado. Nessa altura do campeonato, não tinha como ir para o Camping, assim procurei uma pousada. Fiquei numa pousada, onde guardei a bike dentro do quarto. Um banho quente e reconfortante ajudou a esquecer as dificuldades do trajeto. No jantar, pedi e comi dez esfihas abertas! Estava faminto!
Na pousada conheci um casal de idosos, moradores da cidade de Campinas-SP, que passavam férias. Como quase todos que eu encontrei pelo caminho, eles se espantaram com a minha aventura. As pessoas não acreditam o que os cicloturistas são capazes de fazer! Talvez a minha idade chame mais a atenção. Enfim, me ajudaram um pouco comentando sobre as condições e altimetria da estrada até Paraty. Despedi-me daquele casal simpático, pois eu estava cansado e precisava dormir cedo.
7º. Dia - 28/04. terça-feira – Acordei refeito depois de dormir numa cama com colchão macio que a dias eu não via. Como eu contratara o serviço com café da manhã, não acordei muito cedo. O café seria servido a partir das 7:30 h. Graças a Deus meu tênis e as roupas secaram. Após o café caprichado, ás 8:50 h parti para o último trecho da jornada.
Parece até que a água vai saltar para fora a qualquer momento.
Ah, o fio?! Deixa ele aí, eu não sei usar o Photoshop.
Ah, o fio?! Deixa ele aí, eu não sei usar o Photoshop.
De Ubatuba para frente existe acostamento, mas é impraticável. Serve apenas como zona de escape para fugir de ônibus e caminhões, quando avistados no espelho retrovisor. Esse é o trecho mais isolado do passeio. Não existem grandes serras, apenas subidões não muito escarpados. Nos subidões, vale lembrar que o pseudo acostamento se transforma em 3ª faixa, portanto há que se atravessar para a contra-mão e pedalar ou empurrar a bike no sentido oposto. A grande vantagem é que se fica mais seguro e há muita sombra desse lado. Há trechos que, com tanta água que desce das montanhas, fica um vapor fresco e agradável, ajudando muito a descansar e refrescar o corpo. Já próximo á divisa de São Paulo com Rio de Janeiro, há uma grande cachoeira, onde uma barraca grande oferece uma lingüiça calabresa, assada na chapa do fogão a lenha, simplesmente irresistível! Nesse momento até a velha coca-cola geladinha vai muitíssimo bem.
Bom, havia eu pedalado uns 10 Km e encontrava dificuldades para ajeitar (calçar) a máquina para uma auto-fotografia. O tripé insistia em cair, pedras para calçar não ajudavam e eu estava praguejando quando olhando para o início do subidão, de onde eu estava vi um biker da região pedalando lentamente em minha direção. A bike era vermelha, uma barra circular da Caloi, mono-marcha. Quando o rapaz se aproximou pedi ajuda para tirar a foto. Uma vez tirada a foto, iniciamos um bate papo e então eu soube que o Álvaro (é esse o seu nome) também estava se dirigindo para Parati. Assim, combinamos de pedalarmos juntos os + ou – 70 Km que faltavam.
Conversa vai, conversa vem, descobri que ele fazia constantemente esse percurso, mas de moto, para levar artesanato do sítio onde mora á Parati. Estranhei a bike para um percurso tão longo, fiz algumas perguntas e fiquei ainda mais surpreso quando descobri que ele não tinha sequer uma bomba para encher o pneu. Câmara de ar sobressalente? Ora, nem pensar! Disse-me que estava fazendo a viagem de bike, pois sua moto estava com os documentos vencidos e, portanto, não poderia fazer a viagem com ela. Estava se dirigindo a Parati para cobrar uma dívida. Fiquei com pena daquele companheiro que se arriscava daquele jeito, numa região sem quase nenhum recurso. Foi assim que fizemos o trecho juntos, pois eu poderia ajudá-lo caso furasse um pneu, ou tivesse outro problema. Estava levando três câmaras sobressalentes além de várias ferramentas. Aproveitei para encher o pneu dianteiro da bike dele, pois estava baixo, “grudando” no asfalto quente. Ele contou-me que já tivera uma Caloi 10 e que com ela viajara para São Lourenço de Minas, em Minas Gerais. Passou por Itatiaia, Itamonte, portanto já sabia como era pedalar longas distãncias. Pedalamos juntos até a Av. principal de Parati, onde nos despedimos.
Ah, Graças a Deus! Só dois Km para a divisa dos Estados!!!
Abaixo: Cachoeira da Escada e o delicioso
sanduba de Calabreza na chapa do fogão de lenha.
Abaixo: Cachoeira da Escada e o delicioso
sanduba de Calabreza na chapa do fogão de lenha.
Divisa de São Paulo – Rio de Janeiro,
onde dei alguns urros de alegria, hehehe.
onde dei alguns urros de alegria, hehehe.
Assim, as 15:30 horas, o Álvaro e eu chegamos a cidade de Parati, onde nos despedimos. Saí à procura de um Camping e encontrei um razoável na Praia do Pontal, onde montei minha "Casa Azul".
Trata-se do Camping Club. Após um belo banho, saí a passeio pela cidade histórica e adjacências, registrando em fotos alguns locais interessantes.
8º. Dia. - 29/04. quarta-feira. Acordei cedo e fui para a Rodoviária comprar passagem para São Paulo e me informar como transportar a bike. Fui informado que a bike deveria estar embalada e com nota fiscal. Nota fiscal???!!! Sim, era necessário, pois sem ela o motorista poderia recusar o embarque da bike. Então informaram-me para ir a uma papelaria e comprar uma Nota Fiscal Avulsa e preenchê-la com meus dados e os dados da bike, pois só assim seria autorizado o transporte. Assim o fiz e as 13:40 embarquei com destino a São Paulo, num confortável ônibus da empresa Reunidas.
O passeio é lindo, as paisagens não podem ser descritas em toda a sua plenitude, nem mesmo em fotografias. Só mesmo fazendo esse pedal é possível sentir todo o prazer que há em pedalar naquela região. Apenas é necessário um bom preparo físico, uma bike bem montada e um pouco de dinheiro (não muito) para as despesas de estadias e refeições.
Agradeço a Deus e a todos que contribuíram para que eu fizesse esse belo passeio e chegasse em segurança ao meu destino.
Total pedalado: 408:70 Km
Baixas: Apenas o cubo traseiro quebrado.
Total pedalado: 408:70 Km
Baixas: Apenas o cubo traseiro quebrado.
15 comentários:
Seo Waldson... show de passeio, e relato mais ainda!!! proxima quarta (21/4), saio de viagem tambem... vou fazer +-350km até a região de Itirapina/Analandia... já como treinamento pro "Caminho da Fé" em junho...
abraço meu caro
Valeu, Loureiro! Conheço a região de Itirapina e Analândia. Trata-se de uma região muito bonita.
Bom passeio!
Grande Waldson... a cada relato lido mais teu fã me torno. Elogios seriam chover no molhado, mas lá vai: Sensacional o relato. Abraços
Parabéns Waldson! Um viagem dessas fica na memória para toda a vida. O que mais me impressiona é a coragem de fazer um grande pedal desses sozinho, eu não teria tanto ânimo. rsrs
Vou colocar o link do seu blog no meu, esse é um blog que merece ser visto!
Abraço!
Obrigado Marlon e Michel. comentários como esses são os motores que nos motivam sempre a pedalar mais e explorar as belezas que esse Brasil nos reserva.
Waldson, tive acompanhando a sua aventura. Como amante de bikes e natureza achei fantástico. Me Inspirou ainda mais para continuar pedalando e curtindo as belas paisagens pelo mundo afora. Parabéns!!
Waldson, sem palavras cara. Que belo trajeto você fez!
Como amante de bike e de belas paisagens foi muito bom ter encontrado o seu blog, que desde já serei seguidor.
Moro em São Carlos, conheço bem a região e quando precisar de algo, estamos por aqui.
É um grande incentivo para pedalar cada vez mais, á procura de belas imagens.
Parabéns
Obrigado, Giuseppe, pela visita ao Blog! Nós que amamos as bikes não podemos ficar sem elas e suas histórias.
É isso aí amigo, vamos pedalar e curtir essa Natureza imensa que nosso Criador fez exatamente para que a curtamos e admiremos.
Sr waldson,que satisfação acompanhar esta viagem.que Deus o proteja e dê muita saude ao amigo,estou fazendo os preparativos para realizar mais um passeio de bike e ao acompanhar sua trajetória me deu vontade de partir logo.Um abraço do seu amigo Senna de Sapucaia do Sul RS
Puxa... eu estava na net procurando fotos de maresias e acabei parando nesse blog!
Parabéns, um dia ainda quero fazer uma viagem dessas!!
Waldson, bela viagem!!! Como você protegeu para a possibilidade de dores nas nadegas. A 14 anos atras fui de SP-Zona Sul até Caraguatatuba, e no 2º dia de viagem que era de Boracéia até São Sebastião (Centro), minhas nadegas estavam feridas com a pele em carne viva. Tive que descansar por 2 dias, mesmo assim pedalei mais 40km na dor. Ouvi alguma pessoas dizendo que o interessante é calejar. Você tem alguma dica?
Abraços
Fernando Cristino
Sr. Waldson, bela viagem. Parabéns!!!
14 anos atrás fiz a rota SP - Zona Sul até Caraguatatuba. Minha intenção era ir até Paraty também, mas não foi possível.
No 1º dia sem problemas: parei em Boracéia para pernoite. O problema foi no 2º dia.
Como sabe o trecho de Boracéia até Ilha Bela tem muita serra, e por ter ficado muito tempo sentado, minha nadegas ficaram seriamente feridas(carne viva pelo atrito). Fiquei na Ilha Bela por 1 dia tentanto me recuperar, mas não foi possivel, pois estava muito ferido. Então na dor fui pedalando até Caraguatatuba, e tive de abandonar minha viagem de desejo que seria até Paraty.
Você tem alguma dica para previnir esse problema? Terei que calejar. Que tipo de treino vc sugere para fazer esse mesmo trecho? O que levar para potenciais problemas com a bike?
Abraços,
Fernando Cristino
Olá, Fscristino! Obrigado pela visita ao Blog e pelos elogios!
Quanto ao selim, realmente é necessário ir pedalando aos poucos até adquirir um certo calejamento. É como andar a cavalo: quanto mais se anda, mais se caleja "as partes baixas". Uma dica boa é aproveitar as descidas do caminho e ficar um pouco sentado de lado ou apenas ficar nos pedais, levantanto o traseiro. Outra dica é sempre que for fazer viagens longas aplicar uma pomada anti-assaduras antes de vestir a bermuda almofadada. Finalmente o selim deve ser apropriado. Almofadado ou em gel. Nunca um selim muito estreito,a menos que se trate de um biker muito magro.
Abraços.
Caro Antigão,
Parabéns pela sua coragem e disposição! Relatos como o seu tem me inspirado cada vez mais a também tomar coragem de viajar através do cicloturismo. Tenho começado a me preparar fisicamente e já estou bolando um roteiro, junto com minha esposa, que por enquanto não tá botando muita fé nisso...! :)
Espero qualquer dia desses também ter um relato bacana de uma viagem como a sua, quem sabe, pra postar.
Um abraço e boas pedaladas!
Eduardo Meireles
Brasília, DF
Parabéns li e gostei muito pretendo fazer esse caminho logo mais
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