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Retornando para Charqueada...
Dormi muito bem. Não levantei muito cedo. Por volta das 8 horas da manhã. Azar o meu, pois o sol já estava tórrido, embora houvesse chovido bastante á noite.
A bike ficou bem acomodada no interior da cabana, para 4 pessoas.
Devido algumas mudanças nos planos pré-estabelecidos, não fui visitar a Cachoeira do Martelo como eu queria. Também, chovera muito nos últimos dias e os caminhos estavam barrentos. Na noite anterior eu me informara sobre o caminho da volta, pela Estrada do Patrimônio e era por lá que eu iria voltar. Uma estrada desconhecida, sem muitos recursos, desta vez me abasteci de alimentos, frutas e água, pois não sei se teria como compra-los no caminho.
Seguindo pela Estrada do Patrimônio.
Ainda bem que eu escolhi pneus mistos, pois o “asfalto” da estrada se desfez há muiiiito tempo!
Não foram muitos Km. Logo percebi que a estrada estava em reforma e fora recém recapeada. Embora não houvesse acostamento, o movimento era praticamente zero. Nada, nenhum som que me lembrasse essa poluição sonora de Sampa. Dava para ouvir nitidamente o som do pneu da bike deslizando pelo asfalto novinho.
Casa de fazenda abandonada, á beira da estrada.
Parece que todo mundo está querendo sair na foto!
Uns 6 ou 7 Km pedalados e olha só o que eu encontro no meio do nada:
Parei para ver se tinham café, mas havia acabado. Comprei uma garrafa de água e saí para encarar a primeira serrinha. Eu já a tinha avistado de longe. Bem íngreme, mas não mais do que uns 2 Km.
Na serra o Hotel do Mosteiro jazia imponente,
concorrendo com a paisagem local.
concorrendo com a paisagem local.
Ao longe, o belo e exuberante platô.
É, parece que o povo daqui gosta mesmo de esportes radicais,
pois menos de um Km depois do Hotel...
pois menos de um Km depois do Hotel...
Já no topo da subida, a fome apertou. Primeira parada para tomar um lanche e trocar de camiseta: a do pedal está encharcada de suor. O sol está soprando labaredas em cima de mim. Bem feito, quem mandou acordar tarde! Se eu não tivesse trazido o protetor solar estaria literalmente “frito”!
Pic-nic na sombra ao som de pássaros!
Pode ficar tranquilo, não vai ficar um cisco sequer no chão!
Pode ficar tranquilo, não vai ficar um cisco sequer no chão!
A paisagem por aqui é linda, mas não há absolutamente nada em que se apoiar. Há um Posto de gasolina que vende garrafinhas de água na Vila do Patrimônio, depois só em São Pedro, no alto da Serra, muitos Kms depois!
Cheguei no Patrimônio. Um pequeno lugarejo á beira da Represa do Jacaré, formada pelo Rio do mesmo nome.
A estrada vicinal, pouco movimentada, como um tobogã suave, se estende num sobe e desce quase sem fim.
Não sei não, mas esta árvore parece um pé de urucum
(colorífero, ou coral, como as pessoas chamam).
(colorífero, ou coral, como as pessoas chamam).
Segunda parada para o lanche do meio dia. Só me resta mais um sanduíche (misto frio) e uma banana.
Já vi placas anunciando a Serra de São Pedro, assim sei que não estou tão distante. O pedal por aqui rende pouco porque a estrada é um verdadeiro tobogã; não há praticamente trechos planos.
Opa, cheguei em Santo Antonio da Serra,
Bairro de São Pedro, que fica no alto da Serra.
Bairro de São Pedro, que fica no alto da Serra.
O portal da serra está meio abandonado. O capim está tomando conta do mesmo e as telhas estão quebras em verdadeiro sinal de abandono.
Xiiii, não está chovendo agora, mas já caiu muita água por aqui! Está subindo aquele vapor quente do asfalto molhado chegando a incomodar o pedal.
Asfalto molhado e liso no topo da serra.
Bom gente, agora vou descer devagar. Se tivesse seco daria para empreender um pouco mais de velocidade, mas com a pista molhada todo cuidado é pouco!
Após a descida da serra, a Igreja Matriz,
a Praça e a Rodoviária de São Pedro.
a Praça e a Rodoviária de São Pedro.
Na estrada, parada para ir ao “Banheiro”.
Mesmo de capa estou bem molhado, mas vou rodando.
Mesmo de capa estou bem molhado, mas vou rodando.
É... parece que estou chegando em casa (Charqueada). São quase 15:30 horas. Ganhei umas duas horas na volta por esse belo caminho.
A chuva parou...
Cheguei!!!! E aqui nem choveu!
Gostei do passeio. Pena que não deu para visitar umas cachoeiras em Brotas. Mas outras oportunidades virão, se Deus quiser! Aliás, agradeço a Ele por me proporcionar mais esse momento de prazer e ventura e poder compartilha-lo com vocês.
Km pedalados na volta: 66,280Total de Km pedalado: 156,83
Total de horas pedaladas: 10:47:16
Velocidade média: 14:5 Km / h
Velocidade máxima: 68:40
Baixas: Nenhuma.
Desculpem pela grande quantidade de fotos,
afinal dizem que uma imagem vale mais que mil palavras.
afinal dizem que uma imagem vale mais que mil palavras.
Abraços e até o próximo!
Waldson
5 comentários:
Grande, Waldson, parabéns pela viagem, Mestre!
Há braços!]
Lulis
Oi, desde Portugal!
As fotos tão o maximo, parabéns pela viagem.Também gosto de pedalar e fazer longos passeios.Um abraço e virei sempre visitar sua pagina.
Grande Waldson... parabens pela viagem!!! muito linda a região... neste ultimo feriado, pretendia ir até a cachoeira do saltão, na região de patrimonio, mas não deu certo e de são carlos acabei indo direto pra analandia...
abração
Obrigado, Bettoni, Carlos e Loureiro, pelos seus comentários. Estejam sempre a vontade para comentar neste Blog.
Olá Waldson!
Da próxima vez que vier a Brotas nos avise. Temos boas trilhas e muitas cachoeiras. Inclusive de Brotas ao Patrimônio sem andar por asfalto, subindo a serra pelo platô que voce mostra na foto, depois do hotel.
Veja mais trilhas em http://brotascicloaventura.blogspot.com/
Boas pedaladas.
Eymard
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