Olá, meus amigos e amigas!
Há tempos eu sonhava em refazer essa cicloviagem (Charqueada => Analândia, Morro do Cuscuzeiro). Mas uma hora era problema financeiro, outra problema de saúde e assim eu adiava o passeio. Esperava ir com a bike nova, recém montada, uma full suspension da Caloi. O problema foi a falta do bagageiro traseiro. Como eu carrego muita bagagem o bagageiro precisa ser forte o suficiente.
Então sobrou para quem? Isso mesmo, para ela, a minha bela e guerreira Nanika!
No dia 12 de julho bem cedinho saímos, a esposa e eu, levando a Nanika no porta-malas do carro, em direção a cidade de Aguaí, SP, onde passaríamos primeiro para visitar alguns parentes que lá residem.
Por volta das 15 horas saí de Aguaí em direção a Charqueada, SP, pois não apresento mais a confiança de dirigir à noite. No finalzinho da tarde já estávamos chegando em nosso destino. A minha vontade era de sair pedalando logo de manhãzinha para Analândia, mas eu tinha que fazer um depósito em dinheiro numa agência do Itaú, portanto não tinha jeito.
Foi ótimo não ter saído logo na manhã seguinte, pois meu sobrinho passara de carro por várias estradas que eu usaria na cicloviagem e me informou sobre o estado das mesmas. Fiquei eufórico quando ele disse que a estrada que saía da Rod. Washington Luiz em direção a Pirassununga estava toda recapeada e com farto acostamento. Lembro-me bem que dá última vez que eu pedalara por ela foi um sofrimento, pois todas as vezes que eu via um caminhão no espelho retrovisor, tinha que ir para o meio do capim ou mato, que um dia fora um acostamento.
Outro fato que me animou foi precisar ir á São Pedro, SP de bike, pois em Charqueada não existe ainda agência do Banco Itaú.
Assim, no dia seguinte, não muio cedo e após o lauto café da manhã, peguei a miudinha e sentei a bota para São Pedro. Bom... não sentei muito a bota mesmo porque a estrada está acabada com acostamento todo esburacado. Pior!: Há um trânsito enorme de carretas e treminhões! Pedalar na pista era quase impossível!
No trevo, saindo de Charqueada.
Sobre a ponte parece até que a estrada está perfeita. Ledo engano!
Estou nem aí para os buracos da estrada! As paisagens, o ar respirável, o canto dos pássaros, tudo vale a pena!
E assim, curtindo a deliciosa manhã de segunda-feira, cheguei em São Pedro.
Fui em dois Bancos, Santander e Itaú. Em ambos os guardas vigiaram a minha bike. Viver em pequenas cidades do interior é viver em outro mundo. Em Sampa, dias atrás, encostei a bike na Caixa e o guarda sisudo foi logo dizendo: Senhor, não pode deixar a bike aí!!! Tive que trancar a bike junto com as motos. Ainda bem que eu estava com cadeado de segredo! Mas, esqueçamos o lado ruim de Sampa!
Era hora do almoço e fui a uma pastelaria comer um salgado e tomar uma coca zero.
Bom, como já estava em S. Pedro mesmo, aproveitei para rever o Parque Maria Angélica.
Nesse dia, estava usando um espelho retrovisor que tremia mais que alguém com hipotermia! Ah, vou parar numa oficina de motocicletas e instalar um espelho de moto! Assim o fiz. Ficou show de roda! Atendimento nota 10 na oficina, perto do portal de S. Pedro!
Bom, tá na hora de voltar. Lembrando que se eu subi a serra de S. Pedro, agora vou descê-la. Ôh, coisa boa!
E assim encerrei o meu pedal de segunda-feira, retornando à Charqueada com pouco mais de 44 Km pedalados.
Minha ideia era partir para Analândia na manhã do dia seguinte, terça-feira, dia 14. Sabe quanto o bicho carpinteiro do cicloturismo ataca a gente? Meu Deus, a gente fica que nem doido!!!
Logo após o jantar vou preparar os alforges e... não, eu não acredito!? Esqueci de por bermudas na mala!!! Adeus pedal da terça-feira!
Na terça-feira esperei as lojas da cidade abrirem para comprar pelo menos duas bermudas. Comprei duas mesmo e bem baratinhas, hehehe! Não gosto muito de fazer cicloviagens com bermuda de ciclismo. Normalmente visto a bermuda de ciclismo e outra por cima. Asim, tenho bolsos para colocar carteira, celular e máquina fotográfica. Na noite de terça-feira certifiquei-me que os alforges estavam realmente com tudo que eu precisava para fazer os 76 Km que me separavam do Morro do Cuscuzeiro em Analândia, SP.
Quarta-feira, enfim, quarta-feira! Pulei cedo da cama e parti para o café da manhã! Como sou diabético tenho que seguir algumas regras de alimentação e remédios matinais. Remédios antes e depois das refeições, inclusive café da manhã. Isso toma um pouco de tempo, Mas chegou o momento pelo qual eu tanto ansiava. Aguardei minha sobrinha abrir os cadeados do portão e saí pedalando em direção à rodovia.
O sorriso ia de orelha a orelha enquanto aquele ventinho gostoso da manhã fazia carícias no rosto velho e enrugado.
Desci a serra do Passa Cinco batendo mais de 50 Km/h. Uma delícia!
Caminhões, carros, carretas, treminhões, buzinavam em sinal de aceno, como se quisessem dizer "Vá com Deus cicloturista!"
Logo cheguei em Rio Claro, onde pegaria a Rodovia Washington Luiz até a saída para Pirassununga, terra da cachaça.
A ideia primaria era seguir até Corumbataí e de lá seguir por estrada de terra até Analândia, pois a estrada para Pirassununga era muito ruim e sem acostamento. Mas meu sobrinho me assegurara que a rodovia fora toda reformada e agora tinha um acostamento de primeira qualidade. Assim, como estava com a Nanika, se fosse pelo asfalto melhor. Em Analândia ainda teria que pegar alguns Km de areião até chegar ao Cuscuzeiro.
Cheguei na Rodovia Washington Luiz. Agora é só seguir até Itirapina e dobrar á direita no sentido Pirassununga.
Bom amigos e amigas, acho que vou deixar o restante da cicloviagem para uma nova postagem.
Não percam na próxima postagem os aperreios que o Antigão passou para chegar ao Morro do Cuscuzeiro e as belíssimas fotos.
Só um aperitivo...
Agradeço A Deus e a todos vocês por prestigiar o nosso Blog.
Podem deixar os seus comentários, perguntas, observações que todos serão devidamente respondidos.
Grande cicloabraço do...
Lembro de um amigo do RJ que sabiamente dizia:
"É tanto verde que parece não existir outras cores!"
A velha e conhecida Serra de S. Pedro. Na moral, mas subi pedalando.
E assim, curtindo a deliciosa manhã de segunda-feira, cheguei em São Pedro.
Fui em dois Bancos, Santander e Itaú. Em ambos os guardas vigiaram a minha bike. Viver em pequenas cidades do interior é viver em outro mundo. Em Sampa, dias atrás, encostei a bike na Caixa e o guarda sisudo foi logo dizendo: Senhor, não pode deixar a bike aí!!! Tive que trancar a bike junto com as motos. Ainda bem que eu estava com cadeado de segredo! Mas, esqueçamos o lado ruim de Sampa!
Era hora do almoço e fui a uma pastelaria comer um salgado e tomar uma coca zero.
Bom, como já estava em S. Pedro mesmo, aproveitei para rever o Parque Maria Angélica.
Parece que estou barrigudo mas é uma capanga que está na cintura, por baixo da camiseta.
Nesse dia, estava usando um espelho retrovisor que tremia mais que alguém com hipotermia! Ah, vou parar numa oficina de motocicletas e instalar um espelho de moto! Assim o fiz. Ficou show de roda! Atendimento nota 10 na oficina, perto do portal de S. Pedro!
Bom, tá na hora de voltar. Lembrando que se eu subi a serra de S. Pedro, agora vou descê-la. Ôh, coisa boa!
E assim encerrei o meu pedal de segunda-feira, retornando à Charqueada com pouco mais de 44 Km pedalados.
Minha ideia era partir para Analândia na manhã do dia seguinte, terça-feira, dia 14. Sabe quanto o bicho carpinteiro do cicloturismo ataca a gente? Meu Deus, a gente fica que nem doido!!!
Logo após o jantar vou preparar os alforges e... não, eu não acredito!? Esqueci de por bermudas na mala!!! Adeus pedal da terça-feira!
Na terça-feira esperei as lojas da cidade abrirem para comprar pelo menos duas bermudas. Comprei duas mesmo e bem baratinhas, hehehe! Não gosto muito de fazer cicloviagens com bermuda de ciclismo. Normalmente visto a bermuda de ciclismo e outra por cima. Asim, tenho bolsos para colocar carteira, celular e máquina fotográfica. Na noite de terça-feira certifiquei-me que os alforges estavam realmente com tudo que eu precisava para fazer os 76 Km que me separavam do Morro do Cuscuzeiro em Analândia, SP.
Quarta-feira, enfim, quarta-feira! Pulei cedo da cama e parti para o café da manhã! Como sou diabético tenho que seguir algumas regras de alimentação e remédios matinais. Remédios antes e depois das refeições, inclusive café da manhã. Isso toma um pouco de tempo, Mas chegou o momento pelo qual eu tanto ansiava. Aguardei minha sobrinha abrir os cadeados do portão e saí pedalando em direção à rodovia.
O sorriso ia de orelha a orelha enquanto aquele ventinho gostoso da manhã fazia carícias no rosto velho e enrugado.
Peguei a Rodovia que liga Charqueada a Rio Claro, um tapete!
O Sombra, velho companheiro, ali estava, feliz como eu.
Opa, já cheguei em Ipeúna. A vontade de cicloviajar é tanta que a gente
nem sente os Kms irem passando sob as rodas da bike.
Desci a serra do Passa Cinco batendo mais de 50 Km/h. Uma delícia!
Caminhões, carros, carretas, treminhões, buzinavam em sinal de aceno, como se quisessem dizer "Vá com Deus cicloturista!"
Logo cheguei em Rio Claro, onde pegaria a Rodovia Washington Luiz até a saída para Pirassununga, terra da cachaça.
A ideia primaria era seguir até Corumbataí e de lá seguir por estrada de terra até Analândia, pois a estrada para Pirassununga era muito ruim e sem acostamento. Mas meu sobrinho me assegurara que a rodovia fora toda reformada e agora tinha um acostamento de primeira qualidade. Assim, como estava com a Nanika, se fosse pelo asfalto melhor. Em Analândia ainda teria que pegar alguns Km de areião até chegar ao Cuscuzeiro.
Olha só que tapete.
Cheguei na Rodovia Washington Luiz. Agora é só seguir até Itirapina e dobrar á direita no sentido Pirassununga.
Bom amigos e amigas, acho que vou deixar o restante da cicloviagem para uma nova postagem.
Não percam na próxima postagem os aperreios que o Antigão passou para chegar ao Morro do Cuscuzeiro e as belíssimas fotos.
Só um aperitivo...
Agradeço A Deus e a todos vocês por prestigiar o nosso Blog.
Podem deixar os seus comentários, perguntas, observações que todos serão devidamente respondidos.
Grande cicloabraço do...
11 comentários:
Relato caprichado ! Quantos dentes tem a dobrável nas coroas dianteira e traseira ?
Que beleza, meu amigo! Há tempos não lia estes relatos agradáveis de viagem. Nada como um "lauto" café da amanhã para termos certeza sobre quem está escrevendo. hehehe.
Aguardo agora a segunda parte!
Grande abraço!
Olá Antigão, Meu pai fez um bagageiro pra essa bike SK pra fazer cicloturismo, ficou bem resistente, se você quiser pegar informação o e-mail dele é toschinetto@hotmail.com ou no blog mais um... cicloturista www.toschinetto.blogspot.com.br se olhar em "arquivo do blog" em 2009 mês abril, Viagem de Bike para mimoso, vai ver fotos da bike, mas pelo e-mail ele pode mandar detalhes, um grande abraço e boas pedaladas.
Olá Antigão..espero encontra-lo com muita saúde ,vc e sua familia.Sempre leio suas aventuras na bike,nos encorajando cada dia mais a sair pedalando por esse mundo afora.Viajar é preciso..de bike é sensacional!Gostaria se possível,passar o endereço do seu mecanico de bike,pois estou sem ,e vc sempre fala muito bem dele.Estou perto de vc,morando na V.Formosa.Abraços e que Deus ilumine seus caminhos.
Valter
Adoro ler os relatos das suas cicloviagens, vc escreve com riqueza de detalhes, dá uma motivação enorme pra cicloviajar!!! Parabéns, Antigão!!
Olá, Valter Meireles, boa tarde!
Obrigado por suas palavras e por prestigiar o nosso Blog. Olha o endereço do meu mecânico Paulo é: Av. dos Nacionalistas, 780, Vila Antonieta.
O horário da oficina é das 10:30 ás 18:30 e aos sábados fecha às 16:00 horas.
É uma oficina, não é uma bikeshop, mas o Paulo trabalha muito bem e é barateiro. Para mim não tem outro. Observe que nunca tenho perrengues mecânicos nas estradas, hehehe.
No mais um grande cicloabraço!
Olá CESAKAM, boa tarde!
Respondendo sua pergunta, na coroa temos 50/34 e no cassete 11/34 Megarange.
Ultraleve para subidas.
Grande cicloaraço!
Grande amigo e parceiro Fábio Almeida!
Realmente eu também estava saudoso desses pedais pelas cidades do interior paulista. Quero ver se consigo fazer mais alguns ainda este ano. Aqui na cidade de Sampa está perigoso pedalar sozinho. O número de roubos a mão armada cresceu vertiginosamente!
A segunda parte sairá rapidinho. Ando um pouco enrolado, mas tudo bem, logo saio escrevendo.
Obrigado pelo prestígio e um grande abraço!
Olá JG, boa tarde!
Amigo muito obrigado! Já fiz contato com o seu pai e ele me passou várias fotos e dicas. É realmente do jeito que eu imaginava. Logo começo a dar forma a esse projeto. Obrigado também por prestigiar o nosso Blog.
Grande cicloabraço!
Oi Mary Balmiza!
Obrigado pelas suas doces palavras! Isso é um dos fatores que nos incentiva a manter este Blog e cicloviajar sempre.
Grande abraço do Antigão!
Legal Waldson, parabens pelo relato,
lindas paisagens.
Gostei da foto do Antigao "obeso",
pena que o alvo estava na sombra Kk
Ja' o Sombra, estava magrinho ;)
[]s
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