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domingo, 22 de abril de 2012
Metrô de SP libera bikes nas escadas rolantes.
Revivendo velhos e bons momentos.
Saudades desse maravilhoso e simpático casal!
terça-feira, 17 de abril de 2012
Tribunal da Inquisição Contemporâneo - “Perícia do INSS”
Hoje pela manhã, mais precisamente ás 9:39 (horário que peguei a senha), estive no Tribunal da Inquisição Contemporâneo, vulgarmente conhecido no Brasil por Instituto Nacional do Seguro Social, cuja sigla é INSS.
Após ter passado uma noite de cão, com dores nas costas e pescoço; ter acordado no meio da madrugada para reforçar a dose de remédio, logo cedo eu estava passando pela porta detectora de metais desse moderno tribunal. Logo ao chegar áquela porta e ter que tirar todos os meus pertences do bolso, já comecei a me sentir um bruxo do século XXI.
O “Tribunal” estava lotado. Um enorme saguão repleto de pessoas, algumas indiferentes, aguardando a chamada para resolver problemas inerentes a aposentadoria e outras, adoecidas e acidentadas, tristes e cabisbaixas. Umas de cadeira de rodas, outras de muletas e até algumas ostentando belas bengalas em madeira envernizada e alumínio polido. Um luxo! deviam pensar aqueles que simplesmente como eu manquitolavam em direção a uma cadeira vaga, de olho no painel que após uma hora e meia de espera, com um fundo sonoro tétrico deveria apresentar o número da minha senha.
Algumas pessoas conversavam entre si. Falavam sobre a fé e a esperança em Deus, a única saída após passarem por inúmeras “perícias médicas” e terem seus benefícios indeferidos pelos “verdugos” de branco do “Tribunal”. Uma senhora exibia um documento do Posto Médico de seu bairro onde a sua pressão arterial era medida diariamente e sempre muito altíssima. Estava com problemas no coração, dizia ela, e aguardava uma vaga no INCOR para fazer um exame médico. Mesmo assim o Tribunal negara o seu auxílio doença. Sua interlocutora também reclamava que há 7 meses estava doente, mas sem receber o benefício que lhe fora negado.
Será que eu também iria para a “fogueira” do descaso e da indignidade?, perguntei-me em pensamento.
Me mexi na cadeira, pois as costas e a perna doíam bastante devido permanecer sentado. Olhei para a minha sacola de documentos onde havia uma pasta contendo o Laudo médico, o atestado do Fisioterapeuta, dentre vários outros exames médicos e laboratoriais.
O laudo acima é de março, pois o que eu levei hoje ficou retido. Mas basta acrescentar a data para abril e ao final do laudo o médico acrescentou uma micro cirurgia que foi executada para a remoção de um ponto que estava causando dores e fibroma.
A receita do remédio controlado que tomo regularmente para amenizar as dores: Tylex 30 – um comprimido a cada 8 horas.
Para quem como eu, dentre outras atribuições, trabalha fazendo visitas a clientes e prospects usando o veículo da empresa, vejam o que diz a bula do medicamento:
Estava imerso em meus pensamentos quando uma voz feminina gritou por detrás do balcão:
- Quem está aguardando para perícia médica, vai demorar um pouco, pois estamos sem sistema no momento!
Demorar um pouco?! Pensei. Como se tudo aqui no “Tribunal” fosse rápido! Quem dera nós segurados tivéssemos um tratamento rápido e digno!
As pessoas se remexiam nas cadeiras e respiravam fundo demonstrando impaciência e rancor.
O tempo passou, mas a dor que eu sentia nas costas não. Pelo contrário, aumentou devido ao longo tempo sentado. Levantei e fiquei em pé um pouco, aguardando o meu número de senha aparecer naquele moroso painel.
Bingo! Meu número apareceu! Comparecer á sala 5.
Dei dois toques na porta para avisar da minha chegada e abri a porta vagarosamente. Na sala pequena um jovem de semblante amarrado me aguardava. Olhava fixamente para o terminal de computador.
- Bom dia, doutor! cumprimentei. Mas o verdugo vestido de avental branco permaneceu calado.
- Bom dia! Insisti. E o verdugo, com cara de mau humorado, fazendo um grande esforço, murmurou baixinho: bom dia!
Em seguida pediu meu RG sem olhar para o meu rosto. Olhava apenas para o terminal de computador, como se ele fosse o paciente.
Perguntei se podia ficar em pé, pois não aguentava mais ficar sentado. O verdugo respondeu grosseiramente que eu poderia ficar do jeito que quisesse.
Pediu os laudos e eu os entreguei. Perguntou o que eu sentia e eu respondi: dor, muita dor, só dor, dor no local da cirurgia e na perna esquerda.
Examinou-me pedindo que me curvasse, mexesse a perna e eu o fiz gemendo, pois curvar-me ou torcer o dorso é o que mais provoca dores.
Perguntou se eu fizera algum exame recente e como eu me confundira com o monte de exames que tinha em mãos, frisou grossa e ironicamente:
- O Senhor não entendeu a minha pergunta! Quero saber se o senhor fez algum exame recente!!!
Entreguei-lhe alguns Raios X que o médico mandara eu tirar na última consulta. Ele os examinou rapidamente e em seguida disse que eu poderia me retirar e esperar nas “benditas” cadeiras do saguão, pois o resultado seria passado por uma das atendentes e esta me chamaria pelo nome.
Despedi-me e saí da sala pensando em como um sujeito tão jovem poderia ser tão mal educado e grosso. Um médico?! Em que universidade ele teria estudado? Será que ele estava revoltado por só ter conseguido uma vaga de trabalho naquele “Tribunal” fim de carreira? Ou fora obrigado pelos pais a cursar medicina quando gostaria de trabalhar em outra profissão? Veterinário, por exemplo.
E eu, pobre idiota, ainda ajudo a pagar o salário dele!!!
Voltei ao saguão e sentei-me ao lado de um jovem de cabeça baixa que parecia reclamar de dor na perna. Puxei conversa e ele comentou que estava com 8 perícias indeferidas. Não podia trabalhar e não sabia mais o que fazer da vida. Via-se que estava bastante deprimido. Comentou se referindo aos “verdugos” que “eles” deveriam tratar as pessoas com mais dignidade. Concordei. Seu nome foi chamado e eu lhe desejei boa sorte. Mas, pela cara que fez ao longe, quando a atendente lhe revelou o veredito, acho que foi para a 9ª perícia indeferida.
Fiquei pensando nas pessoas de espírito mais fraco, sem fé e desesperadas. Como essas pessoas reagem diante desse veredito? Creio até que muitos vão para o mundo do crime, drogas, álcool, pois imagine um pai de família doente sem poder trabalhar vendo sua família passando necessidade. Nem todos se submetem a receber uma cesta básica da sua Igreja ou Paróquia! Durante esse um ano que fiquei afastado do trabalho, fazendo perícias regularmente, ouvi muitas e muitas histórias de desespero, de pessoas que estão há meses sem verem um único centavo, sobrevivendo ás custas de familiares, vizinhos e cestas básicas doadas por entidades religiosas.
Esse é o fiel retrato do nosso povo humilde e batalhador, que depende do Seguro Social indigno, indiferente, o qual age como se todos os segurados fossem falsos e mentirosos e precisam provar, sem terem como, que estão doentes ou sentem dor. Enquanto isso alguns poucos privilegiados podem passar até anos se recuperando de um simples resfriado que nada lhes falta e custa.
Como as horas se passavam, as pessoas que chegaram depois se foram, fiquei indignado por não ter o meu nome chamado. Educadamente me dirigi a uma das atendentes e expliquei que estava ali há horas e o meu nome não fora chamado para o “veredito”. Ela pesquisou no sistema e pediu desculpas, pois houvera um problema no sistema e o meu comunicado não fora impresso. Mas, mesmo assim me adiantou que o pedido fora indeferido e, portanto, no dia seguinte eu poderia voltar ao trabalho. Agradeci e saí pensando que se eu não a tivesse abordado passaria a tarde ali, pois já passava do meio dia e meia e a minha barriga estava roncando de fome!
Voltar ao trabalho… ah como eu gostaria de poder atender a esse pedido! Mas como, se na maioria dos dias mal consigo me vestir pela manhã? E a dor sentida ao curvar-me para escovar os dentes? Como permanecer em pé no Metrô ou ônibus lotados? E nos momentos de crise, tomarei um comprimido e deitar-me-ei no piso do escritório para passar a dor? Muitas são as perguntas, mas poucas ou nenhuma as respostas. Os “verdugos” de branco deveriam ter as respostas, mas preferem ficar calados e manter os seus empregos no “Tribunal”. Afinal são funcionários públicos e têm um bando de bobocas chamados brasileiros, que são mal tratados, mas mesmo assim pagam os seus altos salários!
Esse é o Tribunal da Inquisição contemporâneo. Cheguei em casa, comi alguma coisa e fui tomar o remédio para amenizar a dor que eu estava sentindo. Certos medicamentos amenizam ou até curam as dores do corpo, mas nenhum deles pode curar a dor da alma, a revolta e o sentimento de descaso de nossas instituições. Essas só o amor de Deus resolve!
Ah, ia me esquecendo: Qualquer similaridade com os Tribunais Inquisitórios da Idade Média é mera coincidência! Afinal no século XXI não há uma fogueira real.
Obs.: Para quem não sabe, fiz três cirurgias de coluna, com artrodese lombar, onde foram colocados duas placas e quatro pinos de tungstênio. As cirurgias ocorreram respectivamente em 3/set/11, 24/nov./11 e 13/dez/11. Em março de 2012 foi realizado um pequeno procedimento cirúrgico para a retirada de ponto que estava sob a pele, provocando dores e fibroma. Infelizmente ainda sinto muitas dores e tenho meus movimentos bem reduzidos, não obstante as muitas sessões de fisioterapia que tenho feito.
Mas a fé em Deus continua firme. Sei que Ele proverá os meios para a minha subsistência.
Abraços do…
domingo, 15 de abril de 2012
Cicloturismo autônomo – Dicas
Acredito que todos os cicloturistas são unânimes em afirmar que a cicloviagem começa bem antes de se colocar a bike na estrada.
As escolha do roteiro, o preparo da bike, todos os preparativos criam um clima de euforia e prazer poucas vezes sentido.
É bem diferente de quando nos propomos a viajar de carro, trem ou avião. Viajar de bike traz consigo um componente a mais que nos deixa num misto de euforia e apreensão, um duo de sensações de medo e coragem. Esse componente não é outro senão o espírito de aventura. Qual é o cicloturista que ainda não experimentou o famoso “frio na barriga” antes de uma cicloviagem? Mesmo os cicloturistas mais experientes, que acumulam milhares de Km rodados, relatam o “frio na barriga” quando estão se preparando para uma nova cicloviagem.
Confesso, sou apaixonado por essa sensação! Nada me faz tanto bem do que programar e fazer uma nova cicloviagem! Acho que sempre gostei de aventuras. Aliás, a minha vida já foi uma aventura, pois perdi meu pai aos 12 anos e vivi praticamente sozinho daí para frente. Mas isso é outro assunto.
Descansando e se reidratando – Serra do Mar - Bertioga – SP
Gosto de fazer pedais autônomos. Embora eu faça algumas refeições em restaurantes, hotéis ou pousadas, na maioria das vezes preparo eu mesmo o meu café da manhã e o jantar. Gosto também de acampar, ao invés de ficar em hotéis ou pousadas. Essa prática além de me deixar mais próximo da natureza, também trás alguma economia em dinheiro. E, consequentemente, a economia em dinheiro permite que eu vá mais longe em minhas cicloviagens. Contudo, o pedal autônomo faz com que o biker transporte mais peso, pois barraca, colchonete, fogareiro, alimentos e itens de cozinha contribuem com bastante peso no total da bagagem.
Preparando o jantar em espiriteira a álcool – Camping Morada dos Colibris – Boiçucanga – São Sebastião-SP.
Preparando o próprio alimento:
A questão do preparo do próprio alimento é bastante relativa, haja vista que cada um gosta e/ou pode comer determinado alimento. Neste caso, vou me basear no alimento que costumo preparar.
O primeiro passo é ter um fogareiro ou uma espiriteira. Eu possuo ambos, um fogareiro modelo Trail da Nautika e uma espiriteira a álcool que eu mesmo confeccionei.
O fogareiro Trail da Nautika usa cartuchos de gás de 190 gr. Cada cartucho dura em torno de 3 horas aceso ininterruptamente. Assim, dá para fazer várias refeições rápidas com um único cartucho de gás.
Fogareiro Trail da Nautika com cartucho de gás.
Cartucho de gás butano para fogareiro Trail.
A espiriteira usa o álcool como combustível. O álcool pode ser o comum vendido em supermercados de um modo geral ou o etanol, vendido em postos combustíveis ao longo das estradas e rodovias.
Espiriteira a álcool.
(Clique p/ ver Confeccionando uma prática espiriteira)
Vantagens e desvantagens:
O gás butano é mais seguro para ser usado e transportado e não preteja os utensílios de alumínio. Porém é mais difícil de ser encontrado. Somente em grandes lojas de caça , pesca e camping podem ser encontrados. Depende da distância e locais a serem percorridos na cicloviagem é interessante levar mais de um cartucho. No caso de usar o fogareiro Trail, convenhamos que este ocupa mais espaço nos alforjes do que a espiriteira a álcool.
O álcool é mais perigoso de ser transportado, pois pode facilmente vazar e provocar incêndios, mas pode ser encontrado em praticamente qualquer posto de combustível, vendas ou bazares. O grande inconveniente é que esse combustível preteja os utensílios de alumínio mais que o gás.
Uma vez definido o tipo de fonte de calor a ser usado, vem então a questão dos alimentos.
Eu uso bastante o macarrão instantâneo, porém sempre faço algum complemento, tais como linguiça defumada, sardinha em lata ou atum. Existe no mercado arroz em pacotes de 1 Kg que não precisa ser escolhido ou lavado, bastando apenas acrescentar-lhe água, sal e tempero para ficar pronto. Atualmente nos supermercados podemos encontrar vários alimentos em embalagem Tetra pak, como feijão e vários tipos de legumes. Esses alimentos só precisam ser aquecidos para serem consumidos. Até feijoada e alho frito podem ser encontrados nos mercados de um modo geral.
Há também as sopas em pacotes ou copos que bastam ser aquecidas para serem consumidas. Assim, basta um pouco de conhecimento para preparar a sua própria refeição em poucos minutos.
Potes contendo leite em pó, café solúvel e achocolatado.
Café da manhã em Ilhabela – Camping Palmar
Normalmente fervo um pouco de água e preparo meu próprio café da manhã. Costumo usar café solúvel, leite em pó instantâneo, achocolatado e adoçante. Acompanho com torradas, bisnagas e alguma fruta.
Atualmente o cicloturista ainda dispõe de muitos alimentos liofilizados (O que é?). Não posso opinar sobre eles, pois, exceto café solúvel, nunca os usei, primeiro porque são mais difíceis de serem encontrados e também pelos seus altos preços.
O próximo item da autonomia é a acomodação.
Existem inúmeros modelos e tamanhos de barracas no mercado. A escolha é sempre difícil. Acredito que a escolha, além do espaço a ser ocupado, deve ficar a critério da região onde a barraca será usada. O Brasil tem dimensões continentais, assim uma barraca que é ótima para o Sul pode não ser ideal para o Nordeste. Há regiões mais ou menos quentes, mais ou menos chuvosas, enfim deve se levar em conta a região onde iremos usar a barraca.
Moro no Sudeste, considerada uma região de clima moderado. Uso atualmente uma barraca Falcon 2 da Nautika. Quando saí para compra-lá além da região onde ela seria usada, considerei ainda os fatores, peso, espaço e custo. O ideal é sempre uma barraca para duas pessoas, muito embora no meu caso o pedal seja solo. Numa barraca para duas pessoas posso colocar meu colchão inflável para dormir confortavelmente e ainda sobra espaço para os alforjes. Para mim o peso e custo estavam dentro do que eu havia projetado para me atender.
Colchão inflável ou colchonete. Já usei os dois e acabei optando pelo colchão inflável com fole embutido. Embora seja bem mais pesado que o colchonete, o colchão inflável é muito mais confortável e permite uma boa noite de sono, algo do qual o cicloturista não pode prescindir, depois de um dia inteiro de pedal. O fato de ter fole embutido favorece o acampamento em locais onde não há energia elétrica, ou o transporte de uma bomba manual, a qual ocupa muito espaço. Carrego comigo um lençol de solteiro com elástico, pois o veludo do colchão “agarra” no corpo ou na roupa, incomodando um pouco, atrapalhando a boa noite de sono. Pode-se acrescentar um travesseiro inflável á bagagem se houver necessidade.
Normalmente uso um isolante térmico em EVA aluminizado sob o colchão, a fim de me proteger da umidade e friagem que possa vir do solo.
Saco de dormir. Eis aqui outro item que traz muitas dúvidas no momento de adquirir, pois existem um cem números de exemplares e modelos no mercado. Aqui também acredito que deva ser levado em conta a região e quando (Estação) o mesmo será usado. Em regiões de clima ameno opta-se por modelos mais leves em regiões mais frias por modelos que suportem mais o frio e assim por diante. Eu uso um modelo Viper da Nautika. Já o usei numa noite de 0º Grau Centígrado, porém vestindo um agasalho de inverno, luvas, gorro e meias de lã.
Acredito que a gente deva ter dois modelos: Um para primavera/verão e outro para outono/inverno.
Finalmente as tralhas de cozinha. Eu não comprei as minhas tralhas desses jogos que são vendidos em lojas de Camping e aventuras. Eu mesmo montei as minhas tralhas. Comprei duas marmitas redondas de diâmetros diferentes, de maneira que eu as carrego encaixadas uma dentro da outra. Na mais interior eu ainda coloco meia pedra de sabão em barra e uma esponja de cozinha. Tenho ainda um cabo universal para panelas, pois as marmitas redondas não têm cabo. Isso faz com que ocupem menos espaço nos alforjes.
Cabo para panelas.
Um copo e um prato plástico, bem como um jogo de talheres completam o “serviço” de café, almoço ou jantar. Sal, café solúvel, achocolatado, leite em pó, azeite, etc. são acondicionados em frascos ou potes plásticos hermeticamente fechados. São leves e práticos. Não deixo de levar um canivete sempre bem afiado que acaba virando um “faz tudo” durante a viagem. O canivete deve ser de tamanho pequeno, para não se constituir em arma branca e ser barrado pela polícia.
Com essas dicas e um pouco de prática em cozer os próprios alimentos qualquer cicloturista pode fazer um passeio autônomo, sem depender de praças de alimentação, hotéis, restaurantes, pousadas, etc.
Sugiro que os Campings a serem usados durante o trajeto sejam pesquisados e contatados antes, na fase de preparativos. Isso evita surpresas desagradáveis, tais como estruturas totalmente desfavoráveis, campings sem segurança ou mesmo campings que só abrem em épocas de temporadas.
Quando necessário acampar fora das estruturas de um Camping o item segurança deve ser considerado ao máximo, dando preferência a locais próximos ou mesmo dentro de Postos policiais, Corpo de bombeiros, quintais ou garagens de pessoas de inteira confiança.
No mais, seja prudente mas nunca cultive o medo. Esse sentimento é totalmente contrário ao prazer que a prática do cicloturismo pode trazer ao ser humano. Se você é Cristão como eu, lembre-se sempre o que diz o Salmo 34:7 :
“O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que os temem, e os livra”.
Assim, pedale tranquilo, deixe o vento acariciar o seu rosto, sinta o prazer do contato com a Natureza que o Papai do Céu criou especialmente para você e…
Boa Viagem!
quarta-feira, 11 de abril de 2012
Este mês o Blog faz aniversário!
Poxa, mais um ano se passou! Este é o segundo ano do Pedalando com o Antigão. Se bem que, no ano de 2011 foi mais um “repousando com o Antigão” do que pedalando, pois a dona cacunda resolveu me afastar dos pedais com grande insistência. Apenas um pedalzinho aqui, outro acolá, mas nada que merecesse uma boa matéria no Blog.
Mas tudo bem, já estou quase bom e o que valeu foi o apoio dos amigos, presenciais e virtuais.
Nesses dois últimos anos fiz muitas amizades novas. Algumas em nosso país, outras em países distantes, mas é isso que importa: falar sobre a nossa paixão em comum, que é o andar e/ou viajar de bicicleta.
Certamente que muitos ciclotures virão e serão postados aqui para que todos possam vê-los e partilhar comigo as paisagens e os relatos.
Nada me deixa mais feliz que pedalar por lugares diferentes e compartilhar esses pedais com meus amigos no Blog. Novos caminhos, novas experiências, alterações nas estradas, mudanças na bike, os bons momentos, as mazelas, tudo isso serve de experiência para quem pedala e faz cicloturismo.
Por ora, agradeço a todos que durante esses dois anos nos prestigiaram com as suas visitas ao Blog. Muito obrigado!
Um grande ciclo-abraço do…
sábado, 7 de abril de 2012
Piracicaba-SP => Anhembi-SP. Um ciclotur não publicado
Anhembi-SP é uma cidade pequena, porém aconchegante. Há vários restaurantes, farmácias, padarias, mercadinhos além do Anhembi Camping que, além de ficar num local muito tranquilo, possui uma ótima infra-estrutura.