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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Por que1,5 m ao ultrapassar ciclista?


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Já fui fechado e xingado várias vezes por motoristas de automóveis, ônibus, caminhões, etc. 
Interessante que alguns motoristas totalmente desconhecedores das leis e regras de trânsito muitas vezes acenam com as mãos e gritam “Vá para a calçada!” como se bicicletas fossem obrigadas a andar nas calçadas, sem saber que se o ciclista o fizesse estaria infringindo as Leis de trânsito.

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Lógico que sabemos e vemos muitos ciclistas que abusam, colocando em risco as suas próprias vidas e de outros. Creio que se todos, ciclistas e demais veículos, respeitarem as Leis e regras de boa convivência no trânsito, podemos ter uma cidade mais humana, mas civilizada.

O Blog “Vádebike” tem uma matéria muito importante sobre esse assunto, que vale a pena ler e divulgar.
Fiquem com a matéria do Vadebike, uma excelente leitura:


Um abraço do …

Antigão de reclinada

domingo, 20 de novembro de 2011

Atração fatal!


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Se você pensou tratar-se do filme “Atração Fatal”, lançado em 1987 com Michael Douglas, Glenn Close, dentre outros, enganou-se.

Eu explico:
Ontem, 19/11,  por volta das 15 horas eu seguia vagarosamente, ajudado por minha fiel bengala, em direção a um caixa eletrônico que fica há uns 300 m de minha casa. Para cortar caminho e sair da avenida, cujas calçadas não ajudam aqueles que têm dificuldade para se locomover, segui por uma rua paralela de pouquíssimo movimento.
De repente, não mais do que de repente, olho para a direita e o que vejo: Uma Caloi Aspen Extra, bem acabada, pneus murchos, aros enferrujados, encostada a um muro de uma casa.

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Fui até a bike e notei que o quadro estava muito bom. Havia até o selo de garantia do quadro para até 2010.

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Notei que por baixo de toda aquela sujeira estava um quadro bem aproveitável, até para uma boa bike estradeira se fosse o caso.

Olhei para os lados e vi alguns jovens jogando bola na rua e mais adiante um senhor que fazia reparos na carroçaria de um caminhão. Perguntei se ele era o dono da bike e a resposta foi não. Um dos rapazes que jogava bola se aproximou e disse que a bike era dele. Encostara no muro para ver se alguém quisesse levá-la, haja vista que estava ocupando lugar. Imediatamente, antes mesmo que eu me refizesse da surpresa, ele perguntou se eu estava interessado em levá-la. Respondi que sim e ele me agradeceu, chegando até a se oferecer para levá-la até minha casa, uma vez que eu caminhava com dificuldade.
Agradeci e fui empurrando a bike que, ainda bem, rodava perfeitamente.

Retornei para casa ainda a tempo de dar uma boa lavada na bike para examinar com mais cuidado o quadro que me interessava. O Paulo mecânico que me viu chegando com a bike veio ajudar-me no exame e já foi logo dizendo que esse era o quadro que eu tanto queria. Lembrei que tempos atrás eu dissera a ele que gostaria de comprar um quadro de Aspen usado, pois o mesmo tem exatamente a mesma geometria que o meu Rally de alumínio. Como eu tenho 90% das peças para montar uma bike, queria investir numa bike de aço carbono ou cromolly.

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Aros enferrujados e câmbios emperrados que irão para o lixo, mas banco, guidão, trocadores, catraca e cubos bons farão a alegria da garotada! Sempre faço doação das peças que estão boas para os meninos pobres da redondeza.

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Central justinha, pedivela e jogo de coroas boas também farão a alegria da garotada.

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Enchi os pneus e para minha surpresa não apresentaram nenhum furo. Os pneus estão muito bons e, pelo que percebi, vieram com a bike, denotando que a bike foi pouco rodada, embora tenha ficado jogada ao sabor das intempéries.
Passei uma esponja e olha o brilho do cubo!

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Depois de lavada e enxuta a Aspen até mudou de cara!


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Hoje pela manhã, peguei um banquinho, sentei e fui desmontando a bike, depenando o quadro. Não tirei os pedivelas, pois estou sem a chave certa.
Peguei as rodas 700c que tirei da Mentika (bike estradeira) e instalei neste quadro para demonstrar que é possível montar uma híbrida a partir de um quadro e garfo de Caloi Aspen Extra.

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Há um bom espaço no quadro e garfo, permitindo até a instalação de para-lamas.

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Não pretendo instalar rodas 700c neste quadro. Desta vez vou mesmo de aros 26, com freios a disco.
Freios a disco???!!! Como???!!!, alguém deve ter perguntado a si mesmo, já que o quadro e o garfo não têm suporte. Acontece que eu tenho guardado os adaptadores. Eles serão soldados ao quadro e ao garfo antes de pintura. Smiley de boca aberta
Talvez eu até use uma suspensão simples no lugar do garfo rígido, mas mesmo assim vou deixá-lo preparado para o plano B. Smiley piscando
Olha aí os furos para para-lamas e bagageiro.

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Bom, isso vai ficar para um próximo capítulo. Amanhã irei ao Hospital Abreu Sodré e se as suspeitas do médico se confirmarem faremos uma reintervenção cirúrgica.

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Confio no Deus todo poderoso e estou pronto para o que der e vier. Quero apenas ficar bom para voltar aos pedais. Acredito que este episódio, aqui narrado como “Atração Fatal” foi uma mensagem de Deus, sinalizando que ainda farei muitas ciclo viagens por este Brasil afora!


(Talvez você queira saber o que já fiz com um quadro desses no ano de 2009. Clique aqui.)

Fiquem com Deus! Polegar para cima
Ele é fiel!

Abraços do…

Antigão

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O batismo e as modificações de minha bike estradeira.


Olás,


Neste ano de 2011 aprouve a Deus permitir-me o exercício da paciência e da fé. Dizem que a esperança é a última que morre. Eu diria que é a penúltima, pois uma vez morta a esperança, despenca e morre o ser humano que sobre ela se debruçava.

Mãos postas

Assim, fundamentado na fé que tenho no Criador, que tudo ouve, que tudo vê, que tudo sabe, mesmo atravessando esse momento de recuperação pós cirúrgico, vou mexendo com minha bike estradeira, preparando-a para as próximas ciclo-viagens. A Bíblia diz “O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã” Salmos 30:5.

Desde que montei a minha bike estradeira, em junho de 2010 (Veja aqui), embora tenha pensado bastante no assunto, não encontrei um nome apropriado pelo qual eu poderia chama-la. Há mais ou menos um mês atrás encontrei o nome apropriado: Mentika. Mas, porque Mentika?

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Embora de pele clara, sou afro-descendente. Minha avó materna era negra e se chamava Clementina Camargo. Eu a chamava carinhosamente de vó Mentika. A vó Mentika foi a melhor avó que uma pessoa possa ter. Mesmo tendo falecido quando eu tinha apenas 10 anos, aprendi com ela muita coisa sobre a Natureza e sua relação com os seres humanos. Minha avó Mentika amava a Natureza! Vivia livre como um pássaro no sítio de sua propriedade, de onde tirava o sustento para a sua casa. No sítio, além de aves, animais e pomares, tinha um pequeno apiário, com aproximadamente 10 colmeias. Minha avó entrava lá sem nenhuma proteção, conversando com as abelhas. Nunca soube que ela fora picada por alguma delas.
Assim, resolvi homenageá-la dando o nome de Mentika a essa bike que sempre me trás grande prazer no contato com a Natureza.

Bom, a estradeira, digo Mentika, sofreu algumas mudanças nesses últimos meses.

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Retirei as as rodas 700c e instalei rodas da Rígida, com pneus CST Copperhead 26 X 2.0 visando absorver melhor os impactos provocados á minha coluna lombar e cervical. Seguindo este mesmo princípio, adicionei também uma suspensão RST Gila 100 mm, com trava e ajuste de pré-carga, coisa que a minha Manitou não tinha. A suspensão de 100 mm, substituindo o garfo rígido, trouxe algum peso a mais, contudo tornou a bike bem mais macia e levantou ainda mais o guidão, oferecendo muito mais conforto nas ciclo-viagens.

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Enrolei o guidão com fita de guidão, substituindo a espuma que já estava toda suja e rachada.

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Creio que muitos podem se perguntar porque a suspensão branca. A ideia era trocar também o quadro, para um Rally branco perolizado, mas por ora, devido aos altos gastos que estou tendo com remédios e outras coisitas mais, vou deixar mais para o futuro essa aquisição. Esse quadro já está comigo há mais de três anos, e não apresenta qualquer trinca ou outro problema que me force a trocá-lo imediatamente.
Fiz uma adaptação para prender o bagageiro dianteiro junto com a furação do para-lama.

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As abraçadeiras borracha mais uma vez foram utilíssimas para fixar os para-lamas na suspensão, haja vista que não há suporte próprio para para-lamas nesse tipo de suspensão. Agradeço ao amigo biker Luciano Ramos que as descobriu e indicou há muito tempo atrás!

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Como eu já tinha instalado o bagageiro traseiro “home made” (Veja aqui), cuidei da iluminação ativa traseira, fixando um suporte que fiz com chapa de aço,  para duas lanternas Vista Light Cateye LD 170.

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Com a lanterna Cateye do capacete, a iluminação traseira ativa fica assim:

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Normalmente, em viagens, uso essas lanternas no modo piscante.
Na frente ainda vou instalar o ciclo computador e o meu farol Q-Lite de 8 Leds que, por ora, está atendendo ás minhas necessidades de iluminação dianteira.

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Todas essas modificações, exceto a fita de guidão, nada me custaram pois eu já tinha todas as peças em casa. A suspensão comprei com o dinheiro que peguei na minha Manitou, portanto o investimento foi quase nulo. As peças que retirei por ocasião dessa mudança ficam á minha disposição para quando eu quiser voltar a usar as rodas 700c.

Bom, bike pronta, agora é só aguardar a vontade do Pai. Acredito que no início de 2012 Ele diga para o meu médico: “Pode liberar o Antigão!”
Aí será só treinar novamente para pegar a estrada e dividir com vocês as novas aventuras.

Veja também "A nova Mentika" minha atual configuração de bike estradeira:

Cliquei AQUI.

Deus é fiel!

Grande abraço do…

Antigão

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Bursite no quadril – Quer mais?

Smiley surpreso

 
Olás povo bão!

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Dia 21/10, uma sexta-feira, diante de muitas dores que eu estava sentindo no quadril, fui ao médico em busca de respostas.



Dias antes o fisioterapeuta me alertara que as dores que eu estava sentindo nada tinham a ver com a cirurgia de coluna pela qual eu passara. Chegou a comentar que mais parecia um problema de Artrose na cabeça do Fêmur.
Bom, chegando ao consultório médico fui examinado pelo mesmo médico ortopedista, especialista em coluna, que me operou, e lá veio o triste diagnóstico: Bursite no quadril!!!
Será que eu estava ouvindo direito? Se já não bastassem as dores do pós-cirúrgico da Artrodese eu ainda teria que suportar mais essa?! Só Deus por misericórdia!!! Smiley surpreso
Estou realmente na “fase do Condor”, pensei eu! Smiley triste



O médico fez uma “infiltração” com medicamento anti-inflamatório e mudou dados na solicitação da fisioterapira, abrangendo também a parte afetada pela bursite.



De lá para cá, já se passaram vários dias e as dores na perna esquerda, da barriga para baixo até a ponta do dedão do pé só vem aumentando. Uma espécie de calombo já se formou no quadril e doi pra burro!!! Smiley chorando
Levanto da cama quase sem dor, mas á medida que vou me exercitando durante o dia a dor vai aumentando. Dependendo do que faço durante a manhã, me vejo obrigado a deitar-me um pouco a tarde para amenizar a dor.

Se pedalar já estava totalmente fora de cogitação em 2011, agora ferrou!!! Peço a Deus que me livre de mais essa logo! Só Ele mesmo para intervir a meu favor!
No mais, a recuperação da cirurgia corre normalmente. Pensei que fosse mais rápida, mas tudo bem, aos poucos a gente chega lá.

Enfim, nada acontece por acaso. A Escritura Sagrada diz que nem uma folha sequer cai se não for da vontade de Deus.
Assim, aguardemos a vontade do Pai e no tempo certo voltaremos ás prazerosas pedaladas. Smiley piscando

Abaixo, segue um texto que nos dá uma idéia do que é uma bursite no quadril. É uma boa dica para quem pedala bastante e talvez sinta dores no quadril. Espero que eu seja o único.

Abraços do Antigão!

Antigão de reclinada
 
Bursite no Quadril
Engana-se quem pensa que alguns problemas limitam-se a uma determinada região. Por exemplo, a bursite. Muitas pessoas acreditam que a bursite é algo que só ocorre no ombro, o que é um erro, pois no quadril também há a presença de uma Bursa que pode se inflamar e ocasionar a Bursite. Saiba mais sobre a bursite no quadril.
 

O que é?

Bursa é uma estrutura que está fixada nas articulações e tem como função a lubrificação para diminuir o atrito entre as estruturas que estão presentes em toda a articulação. Quando essa Bursa ou bolsa sinovial está inflamada é provoca o que chamamos de bursite, que é o que ocasiona as dores e prejudicam na função da articulação, causando diversos prejuízos principalmente em casos de afetar atletas.
O quadril é formado por cabeça do fêmur e cavidade acetabular da pelve. O quadril é uma articulação que tem como função transferir o peso do corpo do tronco para os membros inferiores, também possibilita a mudança de diversas posturas, permitindo que o corpo adote certas posturas e realize certos movimentos, como andar e correr. O impacto causado frequentemente no quadril e proporcionando atrito entre as estruturas, faz com que haja a inflamação da Bursa, ocasionando na bursite, lesão muito comum no quadril.
 

Tipos de Bursite

Existem três tipos de bursite, ou melhor, três localidades em que as bursites de quadril podem ocorrer, a bursite troncantérica, bursite isquiática e bursite iliopectínia. Conheça cada tipo agora.



Bursite trocantérica
Dentre as bursites do quadril, a bursite trocantérica é a mais comum. A inflamação ocorre na Bursa que está localizada no trocanter maior do fêmur. O trocanter maior é um acidente ósseo aonde está localizada a inserção e por onde passam alguns músculos como glúteo médio e o tensor da fáscia lata. Entre esses dois músculos está localizada a Bursa. A inflamação da Bursa pode ocorrer por um trauma direto ou por alguma sobrecarga que gera um estresse.


Bursite Isquiática
Essa Bursa está localizada entre a tuberosidade do ísquio e o músculo glúteo máximo. Essa bursite é característica de pessoas que passam grande parte do seu tempo sentadas. O aparecimento dessa Bursa em atletas é na maioria das vezes causada por trauma direto.
Sinais Clínicos: O paciente vai apresentar dor na região lateral do quadril região do trocanter). Pode haver irradiação para parte lateral ou póstero – lateral da coxa. Dor é gerado pelos movimentos do quadril, em especial ao andar ou subir escadas. Se muito forte pode perturbar o sono se o paciente se deitar para o lado afetado. O curso dos sintomas é prolongado ou exacerbado em função da atividade praticada. O paciente refere dor à palpação sobre o local acometido.
Sinais e sintomas: O atleta/desportista pode sentir dor durante a marcha quando o quadril se encontra em flexão. Subir escadas, caminhar e subir em terrenos íngrimes e aclives também podem produzir dor. Com o quadril em flexão o atleta/desportista pode referir dor à palpação.


Bursite Iliopectínea
É uma bursite que na maioria das vezes é confundida com o estiramento do músculo psoas. Para diferenciar essas lesões é preciso que sejam feitos exames complementares para poder verificar os dados clínicos. Essa bursite é causada geralmente por encurtamento do músculo psoas ou também pode ser uma lesão decorrente de uma osteoartrite de quadril.
 

Sinais, Sintomas e Tratamento

Normalmente, que possui alguma bursite de quadril refere dor na região lateral do quadril, na região do trocanter. Essa dor pode se irradiar para a parte lateral ou póstero da coxa. Ao realizar movimentos como subir escadas ou até mesmo no andar, a dor pode se acentuar e muitas vezes se tornar incapacitante. Dor á palpação também é muito comum.
O melhor tratamento é com a Fisioterapia. Exercícios de fortalecimento, diversos alongamentos irão aliviar as dores sentidas pela bursite. Outras coisas para aliviar a dor envolvem: repouso, gelo, eletroterapia e administração de medicamentos anti-inflamatórios. Existem também algumas receitas caseiras para melhora da dor, como a Sucupira, que é um medicamento natural preparado como chá e a Parafina também pode ser usada visando uma melhora da dor.