Olás,
Neste ano de 2011 aprouve a Deus permitir-me o exercício da paciência e da fé. Dizem que a esperança é a última que morre. Eu diria que é a penúltima, pois uma vez morta a esperança, despenca e morre o ser humano que sobre ela se debruçava.
Assim, fundamentado na fé que tenho no Criador, que tudo ouve, que tudo vê, que tudo sabe, mesmo atravessando esse momento de recuperação pós cirúrgico, vou mexendo com minha bike estradeira, preparando-a para as próximas ciclo-viagens. A Bíblia diz “O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã” Salmos 30:5.
Desde que montei a minha bike estradeira, em junho de 2010 (Veja aqui), embora tenha pensado bastante no assunto, não encontrei um nome apropriado pelo qual eu poderia chama-la. Há mais ou menos um mês atrás encontrei o nome apropriado: Mentika. Mas, porque Mentika?
Embora de pele clara, sou afro-descendente. Minha avó materna era negra e se chamava Clementina Camargo. Eu a chamava carinhosamente de vó Mentika. A vó Mentika foi a melhor avó que uma pessoa possa ter. Mesmo tendo falecido quando eu tinha apenas 10 anos, aprendi com ela muita coisa sobre a Natureza e sua relação com os seres humanos. Minha avó Mentika amava a Natureza! Vivia livre como um pássaro no sítio de sua propriedade, de onde tirava o sustento para a sua casa. No sítio, além de aves, animais e pomares, tinha um pequeno apiário, com aproximadamente 10 colmeias. Minha avó entrava lá sem nenhuma proteção, conversando com as abelhas. Nunca soube que ela fora picada por alguma delas.
Assim, resolvi homenageá-la dando o nome de Mentika a essa bike que sempre me trás grande prazer no contato com a Natureza.
Bom, a estradeira, digo Mentika, sofreu algumas mudanças nesses últimos meses.
Retirei as as rodas 700c e instalei rodas da Rígida, com pneus CST Copperhead 26 X 2.0 visando absorver melhor os impactos provocados á minha coluna lombar e cervical. Seguindo este mesmo princípio, adicionei também uma suspensão RST Gila 100 mm, com trava e ajuste de pré-carga, coisa que a minha Manitou não tinha. A suspensão de 100 mm, substituindo o garfo rígido, trouxe algum peso a mais, contudo tornou a bike bem mais macia e levantou ainda mais o guidão, oferecendo muito mais conforto nas ciclo-viagens.
Enrolei o guidão com fita de guidão, substituindo a espuma que já estava toda suja e rachada.
Creio que muitos podem se perguntar porque a suspensão branca. A ideia era trocar também o quadro, para um Rally branco perolizado, mas por ora, devido aos altos gastos que estou tendo com remédios e outras coisitas mais, vou deixar mais para o futuro essa aquisição. Esse quadro já está comigo há mais de três anos, e não apresenta qualquer trinca ou outro problema que me force a trocá-lo imediatamente.
Fiz uma adaptação para prender o bagageiro dianteiro junto com a furação do para-lama.
As abraçadeiras borracha mais uma vez foram utilíssimas para fixar os para-lamas na suspensão, haja vista que não há suporte próprio para para-lamas nesse tipo de suspensão. Agradeço ao amigo biker Luciano Ramos que as descobriu e indicou há muito tempo atrás!
Como eu já tinha instalado o bagageiro traseiro “home made” (Veja aqui), cuidei da iluminação ativa traseira, fixando um suporte que fiz com chapa de aço, para duas lanternas Vista Light Cateye LD 170.
Com a lanterna Cateye do capacete, a iluminação traseira ativa fica assim:
Normalmente, em viagens, uso essas lanternas no modo piscante.
Na frente ainda vou instalar o ciclo computador e o meu farol Q-Lite de 8 Leds que, por ora, está atendendo ás minhas necessidades de iluminação dianteira.
Todas essas modificações, exceto a fita de guidão, nada me custaram pois eu já tinha todas as peças em casa. A suspensão comprei com o dinheiro que peguei na minha Manitou, portanto o investimento foi quase nulo. As peças que retirei por ocasião dessa mudança ficam á minha disposição para quando eu quiser voltar a usar as rodas 700c.
Bom, bike pronta, agora é só aguardar a vontade do Pai. Acredito que no início de 2012 Ele diga para o meu médico: “Pode liberar o Antigão!”
Aí será só treinar novamente para pegar a estrada e dividir com vocês as novas aventuras.
Veja também "A nova Mentika" minha atual configuração de bike estradeira:
Cliquei AQUI.
Veja também "A nova Mentika" minha atual configuração de bike estradeira:
Cliquei AQUI.
Deus é fiel!
Grande abraço do…
Quando se chega à nossa idade eu penso que todo o conforto é bem-vindo.
ResponderExcluirE qualquer dia eu vou ver seu Antigão em suspensão total com carretinha seguindo-o. Tem uma "made in Brasil" muito bonita. Estou estudando este assunto.
Abraço.
Antigão, sua bike agora ficou na configuração que eu, particularmente, gosto. Ficou muito show bike!! Acho que ela está com síndrome de abstinência, querendo uma estradinha!!
ResponderExcluirTrindade, obrigado pela visita ao Blog. Sei que você conhece um pouco das condições das estradas brasileiras. Assim creio que para nós brasileiros é preocupante um reboque que se prenda ao canote de selim. Mas a ideia de usar um reboque é sensacional. Creio que um que se prenda ao eixo traseiro é mais confiável.
ResponderExcluirAbraços
Grande Emerson! Obrigado pela visita! O termo "Síndrome de abstinência" se encaixa perfeitamente á situação de momento. Estou dando calmante para a Mentika e prometi a ela que assim que eu sarar farei uma viagem de uns 15 dias para que ela tire os pneus da miséria, ahahah!
ResponderExcluirGrande abraço!
Fala patrão,
ResponderExcluirA Mentika ficou muito estilosa. Arrisco em dizer que com este novo combo de peças ela ficou perfeita para as viagens.
Saúde e Saúde
Abraços
PEDALADAS
Muito legal, Waldson, uma nave mesmo!!!
ResponderExcluirEu tambem estou de molho um tempinho por conta do joelho, mas podíamos nos recuperar logo e fazer um pedal juntos, né? =)
Abraços e melhoras!!!
Lulis
oi amigão!
ResponderExcluirA sua estradeira ficou muito melhor para viajar.
quanto á bike recinada ainda pensa viajar com ela?
Eu tenho tado parado, aminha bike precisa de uma roda traseira nova mas tenho feito bicicleta de spinning para manter a forma.
Um abraço e que volte rápido á estrada.