terça-feira, 28 de maio de 2013

Bicicletra dobrável para cicloturismo - Soul D60 aro 20"

O propósito deste artigo é detalhar o preparo de uma dobrável aro 20" para cicloturismo. Neste caso, considero uma bike preparada para longas distâncias, pois como gosto de enfatizar, qualquer bike serve para cicloturismo, dependendo da distância a ser percorrida.

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Já comentei em dois outros artigos aqui publicados a aquisição e as mudanças até então efetuadas na minha Nanika (nome de batismo da minha dobrável).



Neste artigo espero apresentar cada detalhe das mudanças efetuadas, bem como colocar as minhas impressões pessoais.

A minha dobrável é um Soul D60, cujo quadro é fabricado pela Dahon, considerada uma das melhores empresas fabricandes de quadros para bicicletas dobráveis. Abaixo, a foto dela "in natura", como ela é vendida e a configuração original:


Normal



Dobrada.

 

Quadro: Aço carbono;
Garfo: Aço rígido;
Guidão: Alumínio;
Movimento de Direção: Alumínio telescópico;
Pedivela: Alumínio;
Corrente: KMC 6vel;
Freio Dianteiro: V-brake alumínio;
Freio Traseiro: V-brake alumínio;
Cubo dianteiro: Aço-carbono;
Cubo traseiro: Aço-carbono;
Aros: 20";
Raios: Aço;
Pneu: Kenda 20 x 1,50;
Selim: Selle Royal;
Pedais: Plástico dobrável;
Alavanca de freio: plástico;
Alavanca de câmbio: Shimano TX30;
Câmbio traseiro: Shimano TZ 6 velocidades;
Catraca de rosca: Shimano TZ20 14-28D;
Canote: Alumínio reforçado;
Movimento Central: Aço com proteção 52D;
Número de marchas: 6 velocidades;
Acessórios inclusos: Descanso lateral, pára-lamas e bagageiro.




Foi com essa configuração que eu adquiri a minha Nanika.

Evidente que, para deslocamentos urbanos e pequenas cicloviagens, essa configuração estaria boa. Mas, como dizia meu avô, o bom é inimigo do melhor!
Logo eu percebi que para viagens longas essa configuração estava aquém do necessário. Isso foi provado quando, com apenas 6 meses de uso, a caixa central começou a provocar estalos e tive que trocá-la.

Baseado nas minhas experiêncas e experiências de amigos que possuem uma dobrável, qual seria então a configuração ideal para uma dobrável, objetivando cicloviagens de longa distância?

Quadro: Como a maioria das dobráveis de aro 20"/16" o quadro possui um entre eixos mais curto, pois nos deslocamentos urbanos isso é uma grande vantagem, tornando a bicicleta mais ágil. Na estrada isso a torna menos confortável que uma bicicleta de tamanho convencional, contudo não chega a ser um impedimento para o cicloturismo. O quadro da Soul é bem firme e robusto. A recomendação do fabricante é para pessoas até 110 Kg.

Guidão: A Soul D60 vem com guidão flat (reto). Não acho o melhor guidão para cicloturismo, mas com um par de bar-hands podemos conseguir mais posições de descanso e "pegada" para as mãos. 



Selim: O selim sempre depende do biotipo de cada ciclista. Eu confesso que o melhor selim para o meu uso é um Brooks B17. Contudo, devido ao seu alto preço, há no mercado selins em gel bem confortáveis para cicloturismo. Eu tenho um Velo Plush grande, em gel, com molas (elastômeros) de borracha, muito macio e confortável.

O Brooks B17


Rodas: As rodas ideais são as de alumínio com parede dupla, pois suportam melhor o peso dos alforges carregados, mais o peso do ciclista. O modelo Soul D60 vem com rodas simples, em alumínio. Os raios preferencialmente serão em aço inoxidável, que não enferrujam e são mais fáceis de serem mantidos limpos.

Pneus: Os melhores pneus são sem dúvida os schwalbe marathon plus, nem slicks, nem cravudos. Um modelo misto que não agarre tanto no asfalto, mas que não derrape na pista molhada. O tamanho eu diria que entre 20 X 1.75 a 20 X 1.95 é o ideal. Os pneus originais, Kenda Kwest 20 X 1.5 são demasiadamente estreitos e lisos. Ótimos para asfalto plano, mas um pouco duros e desconfortáveis para outros tipos de terreno.
O detalhe fica por conta dos para-lamas, que podem não comportar pneus tão largos. Talvez seja necessário optar pela retirada dos para-lamas em função da troca dos pneus.

Cubos: Os cubos originais da D60 são de ferro. Além disso são monoblocos. Isso quer dizer que não oferecem condições de reparos, além da troca de esferas. Qualquer problema, ainda que seja apenas na bacia, imporá a condição de troca do mesmo. Eu sugiro a troca por cubos de alumínio, ainda que esferados, mas que possibilitem a reposição de peças internas. Contudo, há um inconveniente: Os aros possuem apenas 28 furos, portanto não será tão fácil encontrar cubos para reposição. No caso do cubo dianteiro há um inconveniente maior ainda: O entre flanges possui apenas 74 mm, pois o garfo é mais estreito. Embora eu tenha buscado insistentemente não encontrei no Brasil cubos de alumínio que obedeçam esses requisitos. Ainda não tenho certeza, mas quer me parecer que os cubos da Caloi Urbe são em alumínio com blocagens. Resta apenas saber qual a furação e se possuem a mesma medida, 74 mm. Fiz contato com a Caloi sobre esse assunto e estou aguardando a resposta. Mais adiante, no que tange á roda traseira, vou mostrar como consegui contornar o problema do cubo.

Caixa Central: Como comentei logo  no início, tive problemas com a caixa central original com seis meses de uso. Portanto, acredito que uma caixa central selada Shimano Alívio seria o ideal para o cicloturismo de longa distância. Contudo, se a grana tiver um pouco mais curta, um modelo selado da GTS também dará conta do recado.

Catraca/Cassete: A catraca original de 6 velocidades 14-28 torna a bike muito pesada nas subidas, mormente porque uma bike de cicloturismo estará sempre carregada. Optar por uma catraca de 7 velocidades, do tipo Mega-Range é o mais indicado, pois oferece uma relação mais leve para as subidas. Não esqueça que com essa mudança, há também que se mudar o trocador para um de 7 V.

Corrente: Uma corrente Shimano HG 51, ligada por um link, fica muito melhor e irá durar muito mais tempo do que a corrente original. O link permite a fácil retirada da corrente para limpeza e manutenção, assim como a sua rápida recolocação.

Bagageiro: Carregar mochila nas costas em cicloturismo de longa distância é impraticável. Mochilas provocam dores e dormência. Normalmente os bagageiros de fábrica são pequenos, pois são desenvolvidos para deslocamentos urbanos. Não comportam grandes alforges.
O uso de alforges pede um bagageiro mais alto, pois o alforge precisa ficar longe do câmbio e do calcanhar do ciclista. A escolha do bagageiro é muito importante, haja vista que no mercado brasileiro há uma total escassez de bagageiros apropriados para tal fim. Os bagageiros de alumínio são extremamente frágeis e em sua maioria não comportam mais que 20 Kg. Eu até sugiro um bagageiro importado (rear rack) Topeak, por exemplo, ou a confecção de um em aço carbono, que em caso de quebra pode ser facilmente consertado por um soldador.

Manetes de freio: Numa bike de cicloturismo, devido ao peso a ser carregado, os freios são muito mais exigidos. Assim, manetes de freio confeccionados em plástico não oferecem a mínima segurança em caso de descidas de serras, ou mesmo num momento em que o mesmo seja acionado repentinamente, por ocasião de um imprevisto. 
Sugiro manetes de freio Shimano modelo Alívio ou mesmo Altus.

O resto fica por conta do uso do capacete, luvas, e roupas as mais visíveis possíveis. Preferencialmente pode-se até usar um colete refletivo, visando a maior segurança na estrada.

E a minha Nanika, o que eu fiz de mudanças para adequar-me às minhas próprias sugestões?


Bom, como disse, começei com a troca da caixa central. Não coloquei um modelo Shimano, mas optei por um modelo GTS, selada, com eixo de 113 mm. A opção por GTS foi por razões monetárias, mas também porque já usei caixa GTS e sei da sua longevidade.

Câmbios: Sim, câmbios no plural. Fiz algumas adaptações para ter dois cãmbios, um traseiro e um dianteiro. No caso do câmbio traseiro, optei por um TX 51 que sobe bem na Mega Range de até 8 Velocidades. Assim, tenho um câmbio de 8 velocidades.


Na câmbio dianteiro, instalei um Shimano Sora (Braze on), pois foi necessário importar um adaptador com abraçadeira para instalá-lo. O tubo da Soul tem 40 mm e é um pouco inclinado, portanto as abraçadeiras normais não servem. No exterior foi possível encontrar o adaptador para esse fim:


Procure por: Dahon MU front derailleur hanger 


Assim, foi possível instalar um pedivela coroa dupla, Shimano 52/39, para trabalhar com o câmbio dianteiro. Desta maneira, a Nanika atualmente está com 16 marchas.


Esse conjunto pediu um novo modelo de corrente, pois a HG 51, raspava um pouco nas engrenagens. Troquei por um modelo HG 53 também da Shimano e ficou tudo 100%. O link usado para unir as pontas é um Powerlink Sram próprio para HG 53.


Os trocadores: Optei por trocadores Shimano Altus de 8 V, sem manetes de freio conjugados.


Manetes de freio: Optei por manetes Shimano Altus, muuuuuiiiito mais resistentes que os originais de plástico.



Rodas:

Roda traseira - Tirei a roda traseira original e instalei uma roda Vzan Aero, 36 furos. Consequentemente instalei um cubo Shimano Paralax 36 F, com blocagem e raios inoxidáveis. A roda traseira, devido ao bagageiro, é a roda que transporta o maior peso, portanto era importante fazer essa mudança. Futuramente talvez eu pense num freio a disco e, portanto, mude o cubo para suportar freio a disco, parafusos ou center lock da Shimano. 

Roda dianteira - Devido a incompatibilidade com os cubos de maior largura entre flanges encontrados no mercado nacional, por ora mantive a mesma configuração original, exceto que troquei os raios de ferro originais por inoxidáveis e pintei o aro de pretro brilhante para combinar com a roda aero traseira. Ainda estou aguardando o resultado das pesquisas que estou fazendo no sentido de encontrar uma saída para esse impasse, sem gastar muito dinheiro. Enquanto isso, se pintar uma cicloviagem longa, levo comigo graxa especial e esferas, visando manter esse cubo em perfeitas condições de uso.



Pneus: Ainda não mudei, mas futuramente irei mudá-los com certeza. A idéia é instalar os Schwalbe, mas encontrá-los no Brasil está difícil. Outrossim é o preço quase proibitivo para importá-los. 

Selim: Por ora estou usando o Velo Plush "sofazão", com molas de borracha (elastômeros). Um selim, como já disse, muito confortável. Se pintar uma cicloviagem de longa distância não hesitarei em instalar o Brooks que atualmente equipa a minha outra bike de cicloturismo, a Mentika.


Bagageiros: Finalmente o bagageiro traseiro é um Wencun em alumínio, que eu já tenho há anos. Pena que o mesmo desapareceu do mercado brasileiro, pois embora em alumínio trata-se de um ótimo bagageiro, suportando bastante peso. Já fiz inúmeras cicloviagens com ele, com alforges super carregados e não tive qualquer problema. Se alguém encontrar um no mercado brasileiro, não perca a oportunidade em comprá-lo, pois valerá casa centavo investido.





Na dianteira, apenas para carregar o saco de dormir e o colchonete/isolante térmico que são extremamente leves, ousei instalar um bagageiro Tranz-X CD 220. Esse bagageiro é preso nos bosses do V-Brake e no parafuso do centro do garfo.
Ideal para transportar coisas leves, pois costuma soltar as soldas nas trepidações, como já ocorreu comigo numa cicloviagem longa. Convém mantê-lo sempre bem ajustado, pois possui várias articulações com parafusos e porcas auto-travantes.









Um bom espelho retrovisor irá ajudar sobremaneira o cicloturista a enxergar os veículos que vêm de trás, sem que para isso seja necessário voltar a cabeça. O uso de luvas e capacete também são imprescindíveis para a segurança do biker.

Lembrando que essas são as sugestões e mudanças efetuadas baseadas na minha experiência como cicloturista e usuário da bike, não focadas em  normas técnicas fechadas. O usuário pode optar por outros componentes e mesmo discordar das minhas opiniões.


Algumas marcas de bikes dobráveis aro 20" que podem ser encontradas nas lojas brasileiras, do ramo:

Blitz
Caloi
Dahon
Durban
Soul
Tern
Tito

No mais, aqui segue o cicloabraço do...


quinta-feira, 23 de maio de 2013

Descendo a Serra em direção á Bertioga-SP.

Olás,

Desde a última cicloviagem que fizemos, o Fábio e eu, em direção á Serra da Bocaina, eu estava louco para pedalar um pouco mais longe.

Essa vontade, se posta em prática, iria me dar a certeza se realmente eu estava sentindo dores no peito sempre que pedalava forte ou se fora apenas algo passageiro. Bom, prá quem não sabe, há uns tempos atrás começei a sentir uma queimação no peito sempre que forçava a caminhada ou mesmo a pedalada. Estava em busca de uma resposta, fazendo exames médicos, mas todos os exames e consultas com os médicos dos PS que visitei resultaram, graças a Deus, na resposta que não havia qualquer problema com os meus pulmões ou coração.
Assim, eu estava inquieto e intrigado.

No domingo passado, dia 19/05/13, resolvi tirar isso a limpo: Acordei por volta das 4 horas da manhã e me preparei para um pedal, partindo de Mogi das Cruzes até Bertioga, em SP. Pegaria o trem da CPTM na Estação Tatuapé e seguiria até Mogi das Cruzes. De lá pedal até Bertioga, no Litoral Norte Paulista.

A princípio eu estava pronto para seguir junto com um pessoal da baixada Santista que faria esse pedal, mas como o amigo que me encontraria na Estação Tatuapé desistiu, resolvi seguir sozinho. Por outro lado, pensei, seguindo sozinho eu poderia interromper o pedal se as dores voltassem, não incomodando ou deixando os demais companheiros ou companheiras de pedal preocupados.

Fui de Nanika, minha bike dobrável de cicloturismo.



Saí de casa não eram nem 5 horas da manhã. Muito cedo, confesso, mas eu estava eufórico para fazer esse ciclotur.


Rua próxima à minha casa.



Bike bem sinalizada para pedalar á noite.




Av. Conselheiro Carrão, na madrugada fria de domingo.



Não demorei muito para chegar á Ciclovia da Radial Leste, que me conduziria até a Estação Tatuapé da CPTM/Metrô.



Plataforma de embarque do trem com destino a Guaianazes, onde se faz a baldeação para Mogi das Cruzes/Estudantes.




Quando eu estava descendo os degraus da estação um trem estava partindo. Logo que cheguei á plataforma os alto-falantes anunciaram que devido às reformas os trens estavam circulando com maior intervalo e velocidade reduzida. Não gostei do que ouvi, pois morador da Zona Leste de São Paulo há anos, sempre soube que isso significa trens hiperlotados.

Demorou um bocado e uma composição apareceu. Estava bem cheio, mas não hiperlotado. Consegui embarcar sem problemas.

Mas, como nem tudo é perfeito ao desembarcar na Estação Guaianazes para a baldeação fui surpreendido com uma grande multidão na plataforma, aguardando o trem para Mogi. Quando o trem chegou foi só correria e empurra-empurra. Consegui embarcar com a bike pequena, mas logo chegou outro trem antes que o nosso saisse, aí eu não sei como sobrevivemos a Nanika e eu! Vão acabar com minha bike, pensei eu! O guidão virou com a violência da entrada das pessoas e muita gente se enganchou no roda dianteira, sem que eu conseguisse melhorar aquela situação caótica.
O trem partiu. Mal dava para respirar.
Quatro ou cinco estações adiante o trem foi esvaziando e logo nem dava para imaginar que aquele vagão estivera tão lotado!
Jurei que não irei mais de trem até Mogi enquanto durarem as reformas!


Perto de Mogi das Cruzes, o vagão já quase vazio.




Uma estação antes de Mogi das Cruzes.




Enfim a Estação de Mogi das Cruzes. Daqui para a frente é só no pedal.





Não tirei muitas fotos até Bertioga, pois já pedalei para essa cidade várias vezes. Não levei barraca, colchonete, apenas roupas e o saco de dormir para alguma emergência "noturnica".



Assim que começou o tobogã da estrada começei a notar que nas subidas mais íngremes, quando eu forçava a pedalada, o peito ardia. A princípio, ainda no entroncamento com a Estrada do Nagao, pensei em dar meia volta e retornar para São Paulo. Mas, como pedalando numa cadência mais suave, eu ficava muito bem, resolvi continuar. Fui devagar, sem forçar a barra e quando eu menos esperava vi a placa da descida da serra.









Não tirei fotos da descida, pois filmei a descida toda. Ademais que queria chegar em Bertioga para pegar o ônibus de volta.

A famosa e conhecida barraca do Pastel do Trevo, na entrada de Bertioga.



Ciclovia na entrada da cidade.



Era aniversário da cidade e havia show na praia. Ônibus de volta via Mogi só muito mais tarde, assim, resolvi arrumar um lugar para pouso.
Lembrei do Camping Humaitá e suas cabanas de lata. Pelo menos eu trouxera um saco de dormir, toalha, sabonete, roupas, etc. Dava para passar a noite e ir embora na manhã do dia seguinte.
Fui para o Camping e fiquei numa cabana. Tomei um banho e saí para comer alguma coisa e curtir um pouco a tarde de domingo sem a preocupação da volta imediata.




O Camping está em franca decadência. O lado da praia deu lugar a construção de um prédio e, segundo as atendentes, este lado está com os dias contados. Como só haviam dois Campings em Bertioga e um já foi fechado há anos, acabaram-se os Campings em Bertioga.
Mas, em compensação encontrei um Hostel recém inaugurado que é nota 10! Fui conhecer as dependências, os quartos, tudo muito bem organizado, de primeira. O atendimento é nota 1000!
Trata-se do Don Quixote de la Prancha - Pub - Hostel & Store. Fone: (13) 3316-4453, Av. Tomé de Souza, 1119, Centro, Bertioga, SP.

Como eu já tinha fechado com o Camping, amarguei a cabana de lata mesmo!










No dia seguinte levantei cedo e tratei de pegar o ônibus para São Paulo, afinal eu tinha consulta marcada com a Cardiologista no período da tarde.

Aparentemente, graças a Deus, tudo bem com o meu coração, segundo a cardiologista.

Mesmo assim fiz teste de esteira e farei um ecocardiograma no dia 27/05 para confirmar que está tudo bem.
Segundo alguns médicos já consultados, essas dores parecem oriundas de problemas de coluna, que infelizmente eu já ostento há anos. Se isso for confirmado, creio que medicação e sessões de fisioterapia resolvam.

Quanto ao pedal, foi ótimo!

Foram 71,68 Km pedalados sem nenhum incidente com a bike.

A velocidade máxima obtida na descida da serra foi 66,6 Km/h. Ótimo para uma dobrável de aro 20"

Assim, agradeço a Deus por mais essa oportunidade de pedalar pelas nossas estradas e poder admirar a grandeza de Sua criação.

Um ENORME cicloabraço do...


Link do vídeo dessa descida

Hoje, 28/05, acrescento a seguinte informação:

Fiz o ecocardiograma e foi confirmado que não há quaisquer resquícios de problemas cardíacos. Isso, graças a Deus, não só me deixa livre para pedalar e cicloviajar sem pulgas atrás das orelhas, como também confirma a suspeita médica de apenas dores musculares, muito mais fáceis de serem tratadas.

Assim, inté a próxima cicloviagem!










sexta-feira, 17 de maio de 2013

Cicloviajando com pouco dinheiro - Acampamento na Ilha do Cardoso.

Quando queremos cicloviajar com pouco dinheiro, podemos fazê-lo acampando onde houver essa alternativa.
É importante assegurar-se que o local ofereça segurança, tanto para as pessoas quanto para a bike e demais pertences.

Aqui um videozinho quando acampei na Ilha do Cardoso, enquanto seguia em direção à Ilha do Mel, no Estado do Paraná.




Abraços do...