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sábado, 25 de abril de 2015

DICA: Fixando a espiga do guidão da Bicicleta dobrável para não haver mais folga.


Olás meus amigos e amigas amantes das "miudinhas"!

Há pouco tempo uma amiga cicloturista, também proprietária de uma bike dobrável, me perguntou se eu também tinha problemas com o afrouxamento da espiga do guidão. Eu respondi que sim, mas que tinha feito uma experiência e que até aquele momento tinha dado certo.
O problema "era" o seguinte: À medida que eu andava com a minha Nanika, com o tempo o guidão ficava frouxo, trepidando e eu tinha que dar pressão no parafuso sextavado do conjunto, esse que você vê na foto abaixo, para tirar a "folga".



Esse parafuso pode ser regulado com uma chave de boca, de 6 mm. Girando a chave no sentido horário você afrouxa e girando no sentido anti-horário você aperta (dá mais pressão) ao parafuso.

Com o tempo, pedalando pelos mais variados tipos de terreno, o parafuso vai afrouxando e a espiga toda começa a trepidar para frente e para trás, num movimento incômodo e perigoso. Não sei se todas as bikes dobráveis têm esse problema ou se utilizam dessa mesma tecnologia para dar ou tirar pressão da espiga do guidão. Sei que as Dahon e as Soul são assim.



Então você pergunta: Antigão a minha bike  possui um sistema igual ou parecido a esse, como faço para não afrouxar mais?

Bom, analisando o problema percebi que esse parafuso sextavado possui numa de suas extremidades uma rosca do tipo "rosca sem fim", que dá ou tira a pressão do conjunto, tornando-o mais frouxo ou mais apertado. Esse tipo de rosca não é justa, fazendo com que, à medida que usamos a bike, ela possa afrouxar ou não o parafuso.
Para resolver o problema será preciso a chave de boca de 6 mm e um tubinho de cola instantânea, do tipo Super Bonder ou mesmo dessas baratinhas que encontramos nas lojas de ferragens.

Primeiro, com a chave de boca, vamos dar o aperto até ficar do jeito que queremos. O ideal é ir ajustando, fechando o conjunto, ver se ficou bom, até chegar na pressão ideal, que nos atenda. Uma vez feito isso, vamos abrir o conjunto novamente e agora pingar um pouco da cola - dois a três pingos -  entre a rosca do parafuso (macho) e a porca (fêmea). Cuidado para não pingar cola demais, de maneira que escorra pelas peças abaixo! Se não quiser correr esse risco, proteja a parte de baixo introduzindo um pano velho por baixo do conjunto antes de pingar a cola.


Após esse procedimento aguarde alguns minutos para a secagem total da cola, feche o conjunto e pronto. Agora é só pedalar livre das folgas e regulagens periódicas. Observe que a cola não irá "soldar" o conjunto. Apenas impedirá que o parafuso afrouxe com relativa facilidade.

Fiz isso na minha Nanika, pedalei em estradas de terra, cascalho, fiz a minha última cicloviagem todinha, desci a serra da Tamoios a 50 Km/h e não tive sequer um milímetro de afrouxamento! Tudo justinho como eu deixei no dia em que fiz o serviço.




Bem, espero que essa dica possa ajudar os felizes proprietários de bikes dobráveis que já se depararam com esse problema.

Em tempo: Um amigo e leitor do nosso Blog nos enviou uma preciosa colaboração técnica, cujo teor não posso deixar de publicar. Trata-se de usar um produto mais apropriado para fixar o parafuso. O texto que ele nos enviou está nos comentários. É muito importante, não deixe de ler.
Obrigado ao amigo D Pedro por sua valiosa colaboração. Grande abraço!

Um Grande cicloabraço do...




domingo, 19 de abril de 2015

São Paulo, SP a Paraty, RJ de bike dobrável, via Rodovia dos Tamoios. Quarto dia.



Dia 12/03/2015 - Quarta-feira.

Não vou dizer que não acordei muito cedo, mas não acordei muito cedo, hehehe! O tempo estava maravilhoso para pedalar naquela quarta-feira! Observe ao fundo, na foto acima, que o sol já estava nos banhando com seus raios quando deixei o Camping, em Ubatuba, SP. Eu já havia preparado tudo e estava na portaria para acertar o valor da última diária, já que ficara mais um dia. Estava em jejum, após tomar meu medicamento para o diabetes. O café da manhã tomaria na estrada, já que haviam inúmeras padarias bem pertinho e na direção que eu deveria seguir.

Hoje meu objetivo era chegar em Paraty, no Rio de Janeiro, distante apenas 71 Km.
Como já fiz esse pedal outras vezes, conhecia bem a altimetria, composta de subidas não tão íngremes, mas muito longas. Até a divisa dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro há subidas de até 8 Km!



O Sombra de moto e chapéu coco. (Parece, né?)



O meu companheiro Sombra parecia estar de moto e chapéu coco ao meu lado, enquanto eu pedalava lentamente, pois o objetivo era chegar, não importava a hora.

Parei numa padaria, tomei café e saí pedalando feliz da vida, afinal eu esperara mais de um ano por esse momento!

Neste trecho de estrada que vai do norte de Ubatuba até Paraty, nas subidas longas o acostamento se transforma em 3a. faixa e, se dois caminhões te alcançarem ao mesmo tempo, não há o que fazer senão se enfiar no meio do capim alto. Dessa maneira, é muito mais seguro pedalar no acostamento da contra-mão. Diga-se de passagem, na contra-mão há mais sombra e os paredões de pedra minam água tornando o ar mais fresco e mais respirável. Quando termina o subidão e vemos aquela plaquinha dizendo "Fim da terceira faixa á 300 metros" voltamos para a mão correta e nos preparamos para a descida. Simples assim!
O acostamento infelizmente não é tão lisinho. Parece que a máquina "niveladora" estava oval quando asfaltaram o acostamento.

Não pedalei mais do que uns 2 ou 3 Km e as nádegas assadas começaram a reclamar, ufa!
Minha estratégia seria aproveitar as descidas para levantar do selim e assim aliviar um pouco as dores "nadegais".

Esse trecho da estrada, como o anterior, possui paisagens lindas e maravilhosas, compostas de cachoeiras, ilhotas e até praias desertas. Um show a parte!





Tem muitos locais onde se pode reencher as caramanholas com água potável bem fresquinha.



Dá só uma olhada no visual!



O mar sem fim.



Antigão com os olhos repletos de tanto "colírio"


Nanika dando um ar colorido no imenso ambiente verde e azul.



O problema do brasileiro é esse monte de fios cruzando as paisagens! 
Poderiam estar embutidos ao lado da estrada.


Eu olhava tudo isso e pensava: Duvido que um homem ou uma mulher, que esteja indeciso em relação à pratica do cicloturismo, não se decida a jogar os alforjes sobre o bagageiro da bike e sair pedalando por esse mundo afora, curtindo as maravilhas que Deus preparou para nós!



Estava admirando as paisagens e ao olhar para o acostamento vi um caramujo grande e bonito. Poxa, vou levá-lo para os meus netos, pensei! Mas quando o peguei vi que estava vivo e que morreria no asfalto quente daquela manhã. Tratei logo de tirá-lo dali e colocá-lo em meio ao seu habitat, onde com certeza ele teria muito mais chances. Só pensei em levá-lo por acreditar que já estivesse morto.

Coloquei o caramujo em seu habitat.




Que subidão! Parece que não vai acabar nunca! Parei um pouco para descansar e comer alguma coisa, pois minha barriga estava roncando de fome.


No alto de um subidão sempre tem um Antigão diante de uma nova paisagem.


Oba, estou chegando à Cachoeira da Escada onde poderei tomar um lanche reforçado: O famoso pão com calabresa na chapa do fogão de lenha. Imperdível! Como já queimei uma tonelada de calorias desde a hora que saí do norte de Ubatuba, posso me dar ao luxo de comer lanche e refrigerante zero.

Quase na divisa de Estados, São Paulo - Rio de Janeiro.



Uns poucos Km adiante e eu cheguei na lanchonete da Cachoeira da Escada. O cheiro de linguiça na chapa enchia o ar e meu estômago reclamava insistentemente! Já na entrada vi a quantidade de mosquitos (pernilongos) que rondavam o local procurando algum incauto de sangue novo para alimentá-los. Ah, eu não Sr. Anopheles!!! 
Já havia parado na bica para lavar o rosto, as mãos e jogar um pouco de água fria no pescoço/nuca.
Solicitei o lanche ao Sr. José e corri para o alforje pegar o repelente. Eu hein!? Tomei um banho de repelente e sentei-me numa cadeira plástica para descansar as partes baixas, que doíam sobrepujadamente. Infelizmente nem tomei um banho de cachoeira, tal era o cansaço e as dores que estava sentindo.
Sr. José colocou diante de mim aquele lanche enorme e saboroso, acompanhado de um guaraná zero geladinho! Nossa, nem o melhor caviar do mundo substituiria aquele sanduba maravilhoso e suculento!
Havia várias pessoas locais e viajantes, pois era a hora do almoço e ninguém que passe por ali resiste a dar uma chegadinha na lanchonete da Cachoeira da Escada!
Lanchei, descansei um pouco fui tirar umas fotos.









Que tal?



Dei um tempo para baixar o "almoço", despedi-me do pessoal e saí pedalando serra acima. Estranhamente ninguém perguntou de onde eu vinha, para onde ia, minha idade e etc. A vantagem disso é que também ninguém me chamou de louco ou corajoso, que, nas entrelinhas, quer dizer a mesma coisa.

Dois Km acima e eu estava na Divisa de Estados, viva!!!





É, parece que mais 23 km e chego ao meu destino.



Quando a gente chega no topo desta subida vem uma descida longa, bem longa. Assim que comecei a descer já notei a diferença entre as administrações de São Paulo e Rio de Janeiro. Infelizmente no Rio o acostamento está inviável, pois foi todo tomado pelo capim alto, como se não existisse. Lembro de quando a administração estava construindo o acostamento há alguns anos atrás. Tanto investimento, tanto dinheiro do contribuinte gasto para nada! Observa-se esse desleixo também na sinalização da estrada, muitas vezes encoberta pelo mato ou inexistente. Mas tudo bem, pedalei sobre a pista mesmo, como já estou acostumado e quando havia algum resquício de acostamento eu o usava.

Nossa como foi difícil pedalar até chegar em Paraty! A dor nas partes baixas já beirava ao insuportável!


Saída para Trindade. Mas eu estava sem condições de chegar até lá, sinceramente.


Continuei pedalando e qualquer buraco que pegasse na roda traseira era um grito de Ai!, seguido de um palavrão!
De repente, não mais do que de repente, já caía a tardezinha... cheguei! Cheguei!!!!! Ahahahah, eu cheguei!!!!!! Aí, selim malvado, maledeto,  eu CHEGUEIIIIIII!!!

Nanika observando a Veneza brasileira.


Passei na Rodoviária e comprei a passagem de volta para 10:30 horas do dia seguinte. Viação Reunidas. Como sói acontecer, exigências: Notas fiscal da bike e bike embalada. Quanto a nota fiscal, sem problemas, quanto à Nanika seria só dobrar e forrar com saco para lixo de 100 litros.

Dali fui direto para o Camping do CCB na Praia do Pontal, como de costume. Até pensei em ir até o Camping Jabaquara, mas como seria uma noite só e eu não estava a fim de pedalar mais - já sabem por quê, né? - fiquei por ali mesmo.

Foi bom, pois o Camping do CCB está bem modificado e havia apenas duas barracas pequenas, como a minha. Oitenta por cento do Camping é tomado por Trailers ou Moto-home enormes. Armei a barraca rapidinho e fui tomar um reconfortável banho morno. Nessas horas a água morna parece um bálsamo enviado por Deus!
A fome bateu novamente. Fui à praia curtir o mar e comer alguma coisa, afinal eu estava apenas com o lanche do almoço no estômago.

A tarde caindo na Praia do Pontal, Paraty, RJ.




Fiz uma cera por ali, voltei à barraca, troquei de roupa e fui curtir um pouco da noite, embora eu objetivasse dormir cedo.




E fui mesmo dormir cedo.

Acordei por volta das 7 horas da manhã seguinte, sexta-feira. Preparei o café, comi e comecei a desmontar a barraca. Não havia muita coisa para ajeitar, pois eu já deixara tudo preparado na noite anterior, uma vez que não havia previsão de chuva.

Tudo preparado, cheguei na portaria do Camping para acertar o pouso. Despedi-me do guarda/porteiro e fui em direção à Rodoviária da cidade.




Nanika e tralha embalada, agora é só esperar o ônibus para o Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo.

Olha como é prático viajar com a Nanika. No bagageiro do ônibus ela fica pititiquinha!


O ônibus chegou com uns 15 minutos de atraso, mas o embarque foi rápido. Seis longas horas depois desembarquei na Rodoviária do Tietê, morrendo de dor nas costas, de tanto ficar sentado. Interessante que cicloviajei 300 Km sem nenhuma dor lombar, mas sentado no ônibus, haja lombar!
Costumo chegar na Rodoviária do Tietê e sair pedalando até em casa, mas desta vez não deu não! Eu deveria ficar uns 15 dias ao menos longe de um selim de bike. Misericórdia!

Peguei um taxi e morri com uma boa grana para chegar até em casa!

O que dizer desta cicloviagem?

Cicloviagem altamente recomendável. Quem ainda não fez, faça, pois vale muito a pena. As fotos, vídeos e este relato não representam ao todo as exuberantes paisagens que há para se ver, o prazer da descida da serra da Tamoios, as cachoeiras, o mar, as praias, a acolhida nos Campings, enfim tudo muito lindo e prazeroso!

Quanto aos equipamentos, nenhum contratempo. Vale a pena investir e manter a bike sempre com boas peças, bem regulada e lubrificada.

Agradeço a Deus por mais essa oportunidade de contemplar Suas maravilhas. Agradeço ao pessoal do Mandizeiro Camping & Laser - Paraibuna-SP, Camping El Shaddai - Caraguatatuba - SP, Camping Sítio Usina Velha - Ubatuba-SP e Camping CCB, Praia do Pontal, Paraty-RJ pela ótima acolhida.

Links:



Até a próxima pessoal e muito obrigado por prestigiar o nosso Blog! Voltem sempre!

quarta-feira, 15 de abril de 2015

São Paulo, SP a Paraty, RJ de bike dobrável, via Rodovia dos Tamoios. Terceiro dia.


Dia 10/03/2015 - Terça-feira.

Neste dia também não acordei muito cedo. Primeiro que eu teria poucos Km de pedal para chegar ao próximo destino: Camping Usina Velha, em Ubatuba, SP. Apenas 46 Km de pedal. Eu até poderia ir á frente, mas o bum-bum estava reclamando bastante do selim!

Bom, como dizia, não levantei tão cedo. Acendi o fogareiro, fiz um café com leite e tomei com duas fatias de pão integral, untadas com margarina light.
Depois fui me despedir do Helmo e de seu funcionário. Assim, saí pedalando naquela manhã fresca e agradável. Nem lembro quanto marcava o relógio!
Nós, quando fazemos cicloturismo de verdade, não ficamos vidrados nos ponteiros do relógio. Pedalamos de boa, parando para descansar e tirar fotos numa boa. Importa-nos chegar bem, não importa a hora. Cicloturismo, diferente do que pensam alguns, não é competição. Trata-se de um pedalar livre e descontraído para ligar dois pontos, pré estabelecidos ou não.

Naquela manhã, à medida que eu pedalava as dores nas "partes baixas" aumentavam. Eu aproveitava as descidas para levantar um pouco do selim, sentar de lado e tudo aquilo que a gente faz nessas ocasiões desfavoráveis, hehehe!







Opa, chegando em Ubatuba!





Uma boa parada para descansar e tomar uma água geladinha.

Em Ubatuba, até RJ, tem muitos subidões e todos eles, como vemos na foto abaixo, se transformam em terceira faixa. Neste caso, o melhor é subir pedalando no acostamento 
da contra-mão.




As paisagens nesse pequeno trecho de pedal são maravilhosas. As subidas não são íngremes, mas são longas.






Mirante.








bi

Parei para almoçar num restaurante de estrada. Prato Feito muito bom, com arroz, feijão, filé de frango e salada. Tomei três latas de refrigerante gelado, pois estava um calor danado!

Vinha eu pedalando numa descida suave, proseando com um biker local que me contava de suas cicloviagens quando por mim passou um carro com placas de Mariana, MG. Notei que os integrantes do carro, um homem e uma mulher, nos olhavam insistentemente. Pararam logo á frente, no acostamento. O motorista desceu e veio ao meu encontro, falando em voz alta, é o Antigão Cicloturista! Olhei incrédulo para aquele sujeito enquanto meu cérebro capenga tentava identificá-lo. Mas logo ele se identificou: Landinho Macedo, leitor assíduo de nosso Blog! Foi emocionante aquele encontro! Ele e sua esposa saíram de Minas para passar uns dias em Paraty, RJ e nos encontramos na estrada. Fiquei muito feliz em vê-lo pessoalmente!


Landinho e eu - Encontro casual na Rodovia Rio-Santos - Ubatuba, SP.




Grande amigo, como dizem por aí "Até as pedras se encontram!"


A bela visão da estrada.





Oba, parece que cheguei ao Camping! As partes baixas agradecem!




O Camping Pousada Usina Velha é ricamente arborizado com árvores frutíferas. Isso é bom por um lado, mas devemos observar o seguinte: É imprescindível olhar para cima antes de montar a barraca!
Olhei para um canto, grama boa e percebi que não encharcaria e nem reteria água caso chovesse. É aqui mesmo, pensei! Mas não era!!! Olhei para cima e... eu estava sob uma jaqueira carregada!!! Mudei para outro lugar, afinal ninguém quer acordar com uma jaca desmontando sua barraca, quer?

 Havia ainda pés de cajá-manga, fruta-pão e carambola carregados!


Caramboleira carregada.




Cajá-manga.










Fruta pão.




Tomei muito cuidado em manter-me longe dos mosquitos usando bastante repelente. Eram muitos casos de dengue registrados na região. Por vezes vi carros com alto-falantes trafegando próximo á praia, alertando a população para tomarem as devidas precauções no tangente a evitar os focos de larvas dos mosquitos.



Minha residência.




Ôh, vida dura!






De tardezinha... Ai que fome! Vai um camarãozinho frito aí?



Tem uma boa padaria do outro lado da pista, lado do mar, onde se pode tomar o café da manhã, lanches, etc.



Fiquei amigo dos cãezinhos do camping.





Durante o dia eles - cães - são soltos para darem uma passeada e como eu estava tomando o café da manhã, já foram logo pedindo um pedaço de pão com margarina.


Preparo do café da manhã no Usina Velha.




Nanika curtindo uma praia, na sombra.




Nessa noite não jantei. Fiz um lanche na padaria.

Caramba, choveu a noite inteira! Chuva forte. Pela manhã do dia seguinte a chuva havia parado. Eu já havia decidido ficar mais um dia acampado ali, pois estava com as nádegas muito machucadas devido o longo contato com o selim.
O fato é que eu ficara mais de um ano sem cicloviajar e ainda por cima tinha instalado um selim novo. Isso fez com que eu ficasse assado. Já estava tratando com pomada para assadura, mas mesmo assim precisava ficar mais um dia sem pedalar, senão, creio não aguentar chegar até Paraty, RJ.

Nesse dia fiquei no ócio, só de boa. Comi, bebi e dormi!!! Andei um pouco, mas por perto.

Enfim, a noite chegou e eu fui dormir mais cedo. Antes tomei um banho e passei a pomada, me preparando para o dia seguinte.

Mas, o dia seguinte será relatado no quarto dia. Portanto não percam!

Até o presente momento a Nanika vem se portanto muito bem. Nem pneu furou!

Agradeço a Deus por mais esses dias, de pedal e de ócio justificado. Agradeço a boa acolhida no Camping Usina Velha e todo o povo de Ubatuba, SP.




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Amostras do quarto e último dia: