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sábado, 28 de agosto de 2010

Atualizando a velha e amiga Estradeira.

Desde que me propuz a montar uma bike para estrada, minha intenção era dotá-la de um guidão "Butterfly" ou como é conhecido no Canadá, "Trekking".

Na matéria que escrevi com o título "Montei minha nova Estradeira" (para ver clique aqui) comento que o guidão "Drop" não se deu bem com a minha artrose, eles brigaram feio! Nessa briga quem se deu mal fui eu, assim separei-os definitivamente. Dna. Atrose ficou e o guidão drop, como era mais moço, saiu.

Continuei a usar um guidão rise bar, com o qual eu já estava acostumado, instalando mesa alta e bar-hands por exigência de Dna Artrose.

Antes com guidão rise bar e bar-hands.



O conjunto ficou bom, mas como o bom é inimigo do melhor, eu sentia falta de mais "pegadas", principamente nos pedais mais longos, quando se fica muitas horas sobre o selim e, consequentemente, com as mãos no guidão.

Com esse guidão trekking a gente se sente mais confortável, com muitas opções de pegadas. Por outro lado, a espuma envolvente dá uma empunhadura suave, mais macia, mais confortável. Assim que subi na bike para o primeiro teste já pude ver e ouvir o sorriso de Dna. Artrose.

Agora, com o guidão trekking (Butterfly).


Aproveitei o ensejo para istalar um pequeno bagageiro dianteiro, destinado ao transporte da barraca, saco de dormir e colchão inflável. Isso irá aliviar um pouco o peso que atualmente fica concentrado no bagageiro traseiro, fazendo com que a bike empine um pouco nas subidas mais íngremes.

Bagageiro dianteiro, preso ao garfo com abraçadeiras.



Finalmente, para dar um maior equilíbrio ao visual, pintei o bagageiro traseiro de preto fosco.

Bagageiro traseiro recém pintado.



Parece que agora a bike está realmente pronta para engolir de vez as estradas. Se antes ela já me proporcionava grandes prazeres, creio que agora esses prazeres serão ainda maiores.

Agora só falta marcar data e hora para a reestréia.

Abraços.


Dia 29 de agosto de 2010 - 1º teste com 40 Km pedalados.

Olás,

Antes de postar aqui a minha impressão com o novo guidão, após o pedal desta manhã, deixa eu comentar sobre a manhã de hoje:
Olha, quem saiu para treinar por volta das 6 horas na manhã de hoje pôde contar com uma temperatura agradabilíssima! Thumbs Up Digo isto me referindo á Zona Leste de São Paulo. Devia estar uns 14 graus C, mais ou menos, com uma forte neblina. O ar fresco e úmido, depois dessa secura da semana passada estava uma delícia. Um regalo!

Mas deixemos a prosa de lado e passemos então às impressões obtidas neste único treino.
Pedalei apenas uns 40 Km de asfalto médio, com áreas planas, subidas íngremes e descidas também íngremes. Show de roda! Clap Gostei.
A grande vantagem sobre o guidão rise bar é, sem sombra de dúvida, a variedade de "pegadas".

Em qualquer direção que você colocar as mãos elas chegarão no guidão, ahahah. LOL

Depois, como eu o recobri de espuma, usadas mormente nos guidões das bikes caiçaras, a empunhadura fica uma delícia. Acredito que seja muito bom para quem tem problemas de dormência nas mãos. (É apenas um palpite. Wink) A espuma serve ainda para amortecer as trepidações do piso, no caso do garfo rígido, como é o meu caso.

A dirigibilidade chega a ser ótima, permitindo manobras até rápidas, considerando o design do guidão, que não foi projetado para isso.

Em suma, a velha companheira Dna. Artrose aprovou o guidão. Valeu cada centavo.

Agora no próximo feriado, se Deus quiser, vamos experimentá-lo num pedal mais longo, inclusive com a bike carregada com alforges, barraca, saco de dormir e outras coisitas mais. Wink A priori não vejo inconvenientes.

É isso aí gente, taí a minha impressão. Mas, como cada pessoa tem suas preferências em particular...

Precisando de qualquer informação, estou a disposição para prestá-las.

Grande abraço e muita PAZ!

Waldson - Antigão.

Outubro de 2010.

Nos dias finais do mês de outubro de 2010 fiz um novo update na bike. Instalei um Pedivela Shimano Alívio 175 mm , com coroas 22/32/42, no lugar da Sugino 170mm, coroas 24/34/44. Primeiro o layout ficou melhor, já que o Shimano é todo preto. Segundo que a bike agora sobe até em paredes! Operando com corrente Shimano HG 50 8V e Casseete Shimano Altus 11/34 o cojunto ficou perfeito. O câmbio dianteiro, um Shimano Alívio abraçadeira alta, ficou até com as trocas mais precisas.
Fiz dois testes de pedais curtos. Pretendo talvez no feriado de 15/11 fazer um pedal mais longo e assim obter uma informação mais precisa do conjunto.
A bike está cada vez melhor. Custa-me acreditar que um dia terei que trocar o quadro por desgaste natural.

Waldson (Antigão)



sábado, 21 de agosto de 2010

O Cicloturista e o Metrô de S. Paulo. - Resposta no final da matéria

Olá amigos!

Desde 2007 que a Cia. do Metrô de São Paulo e Companhia de Trens Metropolitanos permitem que bicicletas possam ser transportadas no interior dos trens, desde que dias e horários permitidos sejam observados.
No Metrô essa permissão se faz todos os dias a partir das 20:30 horas, aos sábados á partir das 14 horas e domingos e feriados o dia todo, até o fechamento das operações.
Na CPTM só é permitido o embarque com bicicletas aos sábados, domingos e feriados, nos mesmos horários permitidos para o Metrô.

Evidente que nós ciclistas paulistanos comemoramos essa disponibilidade, afinal é um grande avanço em relação ao passado.

Porém, há um grande inconveniente: Os ciclistas não poderão acessar as escadas rolantes, devendo transportar as suas bikes pelas escadas fixas. Diga-se de passagem, imensas e íngremes escadas fixas

Até aí, tudo bem. Um jovem vigoroso portanto uma bike de alumínio "pelada" nem pestaneja ao subir as longas escadas fixas das estações do Metrô e trens metropolitanos. Mas... e os cicloturistas? Como transportar uma bike com bagageiros traseiros e dianteiros, portanto alforjes carregados? Sem contar ainda com barraca, saco de dormir e outros apetrechos usados na viagem.
E se o cicloturista tem 60 anos ou mais?

Por vezes tenho chegado aos Terminais Rodoviários do Jabaquara e Tietê, com bike no bagageiro do ônibus, desembarcado e pedalado por mais algumas horas para chegar em casa, quando poderia usar os serviços disponíveis do Metrô e Trens Metropolitanos. Mas como subir as escadarias fixas com todo aquele peso?

Bikes com mais de 18 Kg de carga!


Em 2009 nosso amigo e biker Marcos Netto esteve na Alemanha e fez as fotografias abaixo.


Assim que vi essas fotos tive a idéia de escrever ao Metrô de São Paulo sugerindo que a idéia fosse copiada, fazendo uma espécie de rampa nas laterais das escadas fixas, de maneira que nós ciclistas de um modo geral, pudéssemos empurrar as nossas bikes para cima, "nas próprias rodas", sem a necessidade de "carregá-las" escadas acima, numa tarefa hercúlea, que cansa mais do que o próprio passeio.
Assim o fiz, porém sem nenhum resultado. Encaminhei o pedido a uma emissora de rádio paulista que também nem tomou conhecimento do assunto.

Ontem pensei, " Não vou desistir assim tão facilmente!" e entrei no Site do Metro de São Paulo e usei a Caixa Virtual de Sugestões para mais uma vez reivindicar a tão sonhada rampa de acesso.

Se algum dos amigos leitores quiserem também apoiar essa sugestão, pode fazê-lo acessando a ouvidoria do Metro de SP, clicando aqui. e fazendo a sua reinvidicação. Um protocolo será emitido e enviado para o endereço de e-mail fornecido.
Creio que sozinho talvez eu não consiga, mas juntos poderemos ganhar mais essa batalha.

Obs. As fotos do Marcos Netto fazem parte de uma matéria muito interessante , publicada pelo Site Pedal e que se encontra no seguinte endereço: Bicicletas na Alemanha. Clique e boa leitura!

Abraços.

Em 31/08/2010 o Metrô Respondeu ao nosso companheiro biker Ricardo.

Prezado sr. RICARDO XXX XXX

Em atenção à sugestão do senhor e seus amigos sobre canaletas nas laterais das escadas fixas das estações do Metrô para deslocamento de bicicletas, informamos que nossas escadas foram projetadas e construídas com largura adequada à demanda de circulação de usuários para rota de fuga em situações de emergência, determinada pela legislação de construção de edifícios e, portanto, não podem ter sua área útil de piso reduzida.

Esclarecemos, que a norma NBR 9050 de Acessibilidade em Edifícios da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT também determina a necessidade de existência de corrimãos nas laterais das escadas, bem como a instalação de sinalização visual com 20 cm de largura no piso dos degraus, sob os corrimãos, para atendimento aos dois sentidos de fluxo de usuários, especialmente os com deficiência ou restrição de mobilidade, entre os quais estão as pessoas com baixa visão e os idosos. Assim sendo, a colocação das canaletas sugeridas, além reduzir a área de circulação, distanciaria o corrimão da área sinalizada no piso.

Informamos que as novas estações do Metrô já atendem à citada NBR e estão em curso uma série de ações para adequação das antigas estações às condições de acessibilidade, como a instalação de guias rebaixadas, rampas, corrimãos nas escadas e rampas, sinalização visual e tátil, plataformas e elevadores com intercomunicadores e monitoração visual, entre outros itens previstos até 2010.

Agradecemos a iniciativa do contato e esperamos contar com a compreensão dos senhores.


Atenciosamente,

Vera Massa
Coordenadoria de Atendimento ao Usuário
Departamento de Relacionamento com Clientes e Comunidade
Gerência de Relacionamento com a Comunidade
COMPANHIA DO METROPOLITANO DE SÃO PAULO - METRÔ


Comunique-se com o Metrô:
Fale conosco no Site do Metrô: www.metro.sp.gov.br
Central de Informações: 0800-7707722, de 2ª feira a sábado, das 7h às 19h, exceto feriados.
Telefone do Usuário nas estações: Tatuapé, Sé e Tucuruvi
Atendimento Pessoal: Central de Serviços - Estação Sé, de 2ª a 6ª feira, das 8h às 18h, exceto feriados.
Correio: Rua Vergueiro, 1200 - Paraíso - CEP 01504 000 - Fax: 3179-2053
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