Amigos e amigas, chegamos a mais um dezembro e, consequentemente, mais um Natal.
Quero convidar a todos para ler o texto abaixo e meditar no verdadeiro espírito do Natal.
Ao mesmo tempo desejo a todos um Natal cheio de paz e alegria, juntamente com todos os seus familiares.
"Começamos o tempo litúrgico do Advento, em que várias tradições cristãs se preparam para a solenidade do Natal. Caberia, portanto, a pergunta: qual é o verdadeiro significado do Natal?
"Natal" significa "nascimento" e a Festa do Natal lembra o nascimento de Jesus, que se convencionou colocar no dia 25 de dezembro. Esse dia era, nas saturnálias romanas, dedicado ao nascimento de Apolo, cuja carruagem era o Sol, daí a expressão ‘Dies Natalis Solis Invicti’ ou o dia de nascimento do "Deus Sol Invicto". Vemos, então, que a festa do Natal surge como uma sacralização de uma festa que os romanos já consideravam sagrada em sua mitologia. Logo, dizer que o "nascimento de Jesus" é o "verdadeiro" significado do Natal é uma meia-verdade. Imaginem se fosse o contrário, com os herdeiros do antigo paganismo romano dizendo que o "verdadeiro" Natal era o deles, posto que historicamente tinha um significado mítico anterior ao da mitologia cristã e sua festa em honra de Jesus... teríamos de reconhecer que eles não estariam totalmente errados.
A perspectiva histórica é, talvez, a melhor forma de se relativizar interpretações rígidas da vida e do mundo, impedindo quaisquer discursos um pouco diferentes do lugar-comum. Encontramos hoje certo tom moralista naqueles que consideram os donos da "verdade" sobre o Natal. Gostaríamos, porém, de propor um "espírito natalino" e democrático que acolha a todos, independente de sua maneira de pensar, ainda que seja diferentemente de como a maioria das pessoas pensam o Natal.
Respeitemos uma condição de multiplicidade cultural crescente de nossa vida contemporânea. Muitos vivem radicalmente a secularização atual ou participam de confissões religiosas não cristãs, mas que, mesmo assim, também desejam vivenciar e dar um novo significado à festa do Natal. Talvez esse espírito de acolhimento do outro, na sua "verdade" - também sobre o Natal -, seja o verdadeiro espírito de Natal. Consideramos possível respeitar e legitimar uma vivência natalina sem uma referência forte ao cristianismo. Ateus e agnósticos, além dos membros de outras confissões religiosas, podem e devem fazer uma leitura do que se entende por "Natal".
De certa maneira, a sacralização empreendida pelos cristãos foi, paradoxalmente, uma ação também ela secularizante perante o que entendiam como sendo uma mentalidade religiosa a ser "superada" pela mensagem evangélica. Para muitos de nossos contemporâneos, o Natal significa uma experiência de confraternização e solidariedade, em que se deve estar junto em família e num clima de harmonia e paz. Apenas isso. O que não significa uma anulação ou desvalorização de Jesus e de seu nascimento. A possibilidade de se viver e conceber o Natal idiossincraticamente não é uma negação do cristianismo, mas um reconhecimento de que o amor-ágape trazido pelo cristianismo tornou-se um "fundo musical" de nossa vida sociocultural".
Fonte: Adital Autor: Prof. Dr. Marcelo Martins Barreira - Departamento de Filosofia/UFES
Disse Jesus: "Vinde a mim TODOS os que estão cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei".
Um fortíssimo cicloabraço do...
Um fortíssimo cicloabraço do...
Muito bom o texto, Antigão querido!
ResponderExcluirUm abração e boas festas pra você e sua família!
Otimo texto, feliz Natal a todos :)
ResponderExcluirParabens Waldson, por essa foto do papai noel ciclista ;) []s
Feliz natal a todos!!
ResponderExcluirQue Deus ilumine nossas pedaladas!!
Que todos tenham um bom ano novo, com muita saúde e paz!!
Gilmar, Carlos Alberto, Mi, todos sempre prestigiando o nosso Blog. Muito obrigado!
ResponderExcluirJá estamos em 2014 e a graça e o amor de Deus está sempre sobre nós!