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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Jaqueta corta vento.

Olás, 

Quando falamos em Jaqueta corta-vento nos vem à mente inúmeras marcas e valores.
Se fizermos uma pesquisa encontraremos  marcas cujo preço ultrapassa os US$ 1.000! Por outro lado, há nessas marcas consagradas e caras jaquetas que não atendem os cicloturistas, ou mesmo homens e mulheres que pedalam de um modo geral. São jaquetas que não possuem sistema de ventilação e, à medida que pedalamos, o suor vai se acumulando, incomodando bastante e fazendo o efeito exatamente contrário, pois nas descidas longas o suor esfria e congela o nosso corpo. 

Assim, a jaqueta corta vento para o biker precisa ter um bom sistema de ventilação. Na corta vento a gente pode regular a abertura do zíper, de maneira a entrar mais ou menos vento em nosso tórax, até que obtenhamos um temperatura agradável para o pedalar. É interessante lembrar que, como há o respiro nas costas, o vento que entra através da abertura que deixamos no zíper, saí no respiro, circulando por todo o nosso tórax.

Outra coisa é,  qual cor escolher? Ora, se estamos pedalando quer nas ruas ou mesmo estradas é importante que sejamos vistos pelos veículos que trafegam à nossa volta. Assim, é importante que escolhamos uma jaqueta com cor berrante, vermelha, amarela, verde claro, etc. Se possível fuja das cores escuras, principalmente a preta, que nos torna invisíveis sobre o asfalto.

Por muito tempo eu usei folhas de jornal sob a camiseta, fazendo o efeito de corta vento. Uma maneira hiper barata de driblar o vento nas manhas e tardes mais geladas. Tentei por vezes usar uma capa de chuva improvisada como corta vento, mas por ser plástica, acumulava o suor e fazia o efeito contrário como já dissemos.
Há pouco tempo tirei o escorpião do bolso e comprei uma jaqueta corta vento da Refactor, na cor amarela.

Jaqueta corta vento unissex da Refactor.



Gostei!
É uma jaqueta com preço bastante acessível, que cumpre bem o seu papel.

Olha o que diz a descrição: "Jaqueta Corta Vento da Refactor  feita em Nylon emborrachado, com zíper frontal e faixa refletiva nas costa. Possui bolso traseiro com fecho e um eficiente sistema de "respiro" nas costas que ajuda a manter o corpo seco". 

É leve, pesa apenas 150 g e ocupa pouquíssimo espaço, o que é primordial para cicloturistas.

Esta semana, de bastante vento frio aqui em São Paulo, testei a jaqueta e aprovei. Em dias de inverno mais rigorosos acredito que usar uma camiseta de algodão de manga longa por baixo será o ideal. Eu prefiro assim. Já usei blusões impermeáveis em dias de frio e foi o caos! Se você tira, sente frio, se veste sente calor. Melhor uma jaqueta leve que me permita usar o "efeito cebola" à medida que vou ganhando a estrada e o tempo vai esquentando, do que o "tudo ou nada" das jaquetas pesadonas. Dá última vez que cicloviajei no inverno levei uma blusa enorme que só ela ocupava metade do alforje!



A corta vento da Refactor possui dois bolsos traseiros, estilo envelope, fechados por velcro que ajudam bastante no transporte de objetos leves.

O zíper frontal inteiriço também ajuda bastante na hora de por e tirar a jaqueta. Fuja das jaquetas com apenas meio zíper frontal, pois na hora de por ou tirar você tem que tirar óculos, capacete, boné, etc.

Também possui uma faixa refletiva nas costas, altura dos ombros, que ajuda na iluminação passiva da bicicleta.

O custo X benefício é muito bom.

O que não podemos confundir é jaqueta corta vento com capa de chuva. A jaqueta da Refactor não é impermeável, pois eu também fiz esse teste. Para os dias chuvosos o ideal será usar uma capa de chuva no estilo poncho, também com respiro, que pode ser encontrado nas lojas especializadas de artigos para bikers de um modo geral.

Imagem da Internet apenas para ilustração.


Finalmente uma boa dica para manter os zíperes correndo bem e suavemente é passar parafina neles. Use uma vela e esfregue a vontade, tanto por dentro quanto por fora. Faça isso não só com a Jaqueta, mas com zíperes de um modo geral. Refaça a operação de vez em quando. Grafite também é bom, mas costuma sujar a roupa, barraca, etc.

Espero que estas dicas possam de alguma forma ajudar os amigos e amigas que, como eu, adoram andar de bicicleta mesmo no frio.

Obs.: Este artigo contém a minha impressão pessoal, nada tendo a ver com os fabricantes dos produtos citados.

Um grande cicloabraço do...



segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Como ter mais conforto acampando sozinho.



Em alguns momentos da vida a gente precisa de um pouco de solidão saudável, daquelas em que resolvemos pegar a mochila, a barraca, e partir sozinhos para algum lugar bonito e agradável que desperte a reflexão e o encontro com o nosso interior. Além disso, viajar sozinho é sempre uma experiência enriquecedora, que traz novos ares e novos aprendizados.

Se você está planejando montar sua barraca solitária em algum lugar do país, algumas dicas podem ajudar e muito a tornar a viagem mais divertida, proveitosa, e, sobretudo confortável.

Acampar sozinho é uma deliciosa experiência



O conforto no Camping, esteja você sozinho ou acompanhado, depende basicamente de dois fatores principais: equipamentos de qualidade e uma boa barraca. Claro que a escolha do local para acampar também influencia bastante, mas um equipamento de qualidade topa praticamente qualquer parada sem te deixar na mão. Saiba o que é essencial:

- Barraca: se possível, escolha uma barraca de no mínimo dois lugares, como esta Quechua para duas pessoas ou uma Falcon 2 da Nautika. Com o espaço extra, você consegue armazenar com tranquilidade seus pertences, como mochila, sapatos, e outros;

- Colchonete ou colchão inflável: o colchonete é prático, ao passo que o colchão inflável é mais confortável, apesar de necessitar de bomba de ar para ser enchido. Optar por um ou outro depende do quanto de peso e de bagagem você tem disponibilidade para carregar;

- Lençol, cobertor ou isolante térmico: caso você decida viajar no frio, o isolante térmico é a opção ideal para lugares com temperaturas muito baixas, principalmente se combinado com o uso de uma manta ou cobertor. Os lençóis podem ser usados no verão ou em temperaturas mais altas. Outra opção são, também, os sacos de dormir, como este saco de dormir Quechua para temperaturas baixas ou este Nautika para temperaturas mais amenas.

- Kit de facas ou canivete: bastante útil para emergências, assim como um mini kit de costura;

- Cantil ou garrafa térmica: ideal para carregar água, principalmente em lugares nos quais você não tem acesso frequente à água potável;

- Comida: se o local do Camping não é próximo de restaurantes, mercados ou bares, o jeito é levar alimentos não perecíveis e de consumo rápido, como pães, bolachas, macarrão instantâneo (para quem tem como aquecer a água), entre outros.

Esses são equipamentos e itens básicos para o seu conforto. Faça as malas e boa viagem!

(Texto e imagem da amiga e colaboradora Bruna Rodrigues)

sábado, 17 de agosto de 2013

Projeto Sul - São Paulo, SP a Balneário Camboriú, SC.

Olá, amigos leitores!

Após aquilo que eu sempre chamo de "pausa pungente" eis que está nascendo um novo projeto de cicloviagem.

Após uma dura subida sempre vem uma excelente descida!


Devido aos problemas de saúde que me acometeram no primeiro semestre deste ano, exceto uma cicloviagem que fiz em companhia do amigo e parceiro Fábio Almeida, em direção ao Sertão da Bocaina, região de Bananal, SP, os demais dias e meses foram de pura pausa. No início deste mês de agosto fui liberado pela Cardiologista para cicloviajar. Contudo, por incrível que pareça uma tosse apareceu e me deu trabalho. Para não tomar vento frio no peito e agravar o problema resolvi prorrogar a "pausa pungente" e continuei parado. Só que, agora já melhor e já sentindo saudades das estradas, resolvi partir para um novo projeto: Sair da "Selva de Pedra" e chegar até Balneário Camboriú, SC.


Por que escolhi essa cidade do litoral catarinense? A priori, pela proximidade com o mar aliada à possibilidade de conhecer pessoalmente alguns amigos cicloturistas de lá e de Florianópolis. Também por uma curiosidade que me acometeu quando pedalei de Paranaguá para Morretes, no Paraná. Naquela ocasião vi as saídas para Matinhos, Guaratuba, cheguei em casa e fui pesquisar no Google Maps estradas para aquela região. Assim nasceu na minha mente um projeto de cicloviagem para aquela região. Outro fator que está pesando na balança é poder descer a Serra da Graciosa. Há tempos eu almejo descer aquela Serra encantadora!

Serra da Graciosa, PR


O pedal terá início em Curitiba, PR, para onde devo seguir de ônibus. Dali em diante, Morretes, Matinhos, Guaratuba no Estado do Paraná e depois Itapoá, S. Fco. do Sul, Barra do Sul, Barra Velha e outras cidades de Santa Catarina até atingir B. Camboriú, meu destino.
O projeto é zarpar na segunda quinzena de setembro, num pedal solo. Como venho de um longo período de convalescença vou fazer esse pedal solo, parando onde me der na telha. A parte que toca de Curitiba até Morretes talvez eu tenha a companhia de amigos cicloturistas do Paraná, pois já havíamos combinado isso no ano passado, quando tive o grato prazer de conhecê-los pessoalmente. 

Um fator que pode me forçar a adiar essa cicloviagem será uma cirurgia do olho esquerdo, que minha mãe fará nos próximo dias. Esperamos no Papai do Céu que tudo ficará bem. Minha esposa também está melhor, graças a Deus, permitindo que eu faça a cicloviagem sossegado. Espero em uma semana ou pouco mais já estar de volta, em casa.

A Nanika.


O projeto como sempre é seguir acampando, preparando minhas próprias refeições. Ficar em pousada só no caso de não haver Campings seguros na região do pouso. Já fiz contato por e-mail com vários Campings da região e até com pousadas onde percebi que os Campings eram mais raros.
Sabemos também que essa pesquisa nos fornece valores aproximados das estadias, tornando a cicloviagem mais econômica. Fazer uma cicloviagem desse porte sem pesquisar além de não ser seguro pode tornar o passeio $pesado demai$.
Ainda não tracei todo o trajeto com a devida exatidão, mas sei que pedalarei aproximadamente em torno de 380 Km. Com mais a viagem de ônibus temos: Ida: (380 + 420) = 800 Km. Na volta mais 637 Km de bus até a Rodoviária de São Paulo e pedal até em casa. Portanto, nada de pressa.
E como eu adoro aventura esse pedal será feito de bicicleta dobrável! Isso mesmo, a Nanika vai provar que é bike grande!

A minha "Nanika" durante este ano foi totalmente preparada para esse momento. Não vai perder o jogo, tenho certeza. Ela já tá até de selim Brooks! Tá chique a danadinha!

O importante é confiar no equipamento; prepará-lo adequadamente de maneiras que se possa fazer uma cicloviagem sossegado, sem percalços. 

Agora é torcer para essa friaca dar uma trégua e permitir que possamos cicloviajar com uma temperatura mais amena.
Nos dias que se seguem vamos aprimorando o projeto,  mas nunca esquecendo que Deus está sempre á frente de tudo. Nada irá avante se Deus não quiser.

18/08/2013 - Nova Informação: Recebi ontem e aceitei o convite para me hospedar na casa de um grande amigo em Florianópolis. Portanto a cicloviagem se estenderá em mais 80 prazerosos Km.

Um grande abraço do ...







domingo, 11 de agosto de 2013

A respiração, o diafragma e o cicloturismo.

Há poucos dias, um amigo me perguntou sobre uma afirmação que eu fizera relacionada em como respirar ao pedalar. É fato que eu não sou Professor de Educação Física, tampouco Professor de Música. Porém, gostaria de passar para os amigos cicloturistas a minha modesta experiência, adquirida durante os últimos anos, no que tange à respiração ideal para a prática do cicloturismo. Assim, gostaria que todos tivessem em mente que se trata de minha experiência pessoal, sem nenhuma comprovação científica, mas que tem dado bons resultados nesses meus anos de cicloviagens.







Mesmo antes de entrar para o prazeroso clube do cicloturismo eu já cantava no coral da Igreja Evangélica Assembléia de Deus. Nessa época, todas as tardes de sábado eram marcadas por aulas e exercícios respiratórios, que antecediam o ensaio propriamente dito. Asim, durante muito tempo aprendi a usar  o pulmão como um todo para guardar o ar, ao contrário do que fazemos no dia-a-dia, quando respiramos apenas com o tórax.

Quando eu comecei a fazer cicloturismo achei que seria bom aplicar a técnica respiratória para obter resultados nesse mister e deu certo. No começo eu precisava "lembrar" que era necessário inflar o abdômen, mas com o passar do tempo isso foi ficando automático. Lógico que de vez em quando, ao pegar uma grande subida ainda me surpreendo ao perceber que estou inflando o abdômen, mas isso é natural.

Antes de continuar com esse texto, deixa eu colocar dois vídeos do YouTube, que esclarecem muito bem o que é a respiração com o diafragma e como exercitá-la. Evidente que esses vídeos são voltados para o ambiente musical, mas o que nos interessa aqui é como se exercitar para usar o diafragma, ao encher o pulmão de ar.










Não sei se em todos os tipos de bicicleta essa técnica seria boa, uma vez que o ciclista de guidão road, por exemplo, pedala com o abdômen mais dobrado, ao passo que o cicloturista de guidão flat ou riser  pedala com o corpo mais ereto, tendo então mais espaço para inflar o abdômen. 

Ouvi dizer que ingerir bebidas gaseificadas enquanto se pedala não é bom, contudo não sei se isso é real ou mito.

O que eu tenho certeza é que jamais se deve sincronizar a respiração de acordo com o pedalar. Essas funções devem ocorrer independente uma da outra. Você pode estar pedalando devagar e respirando rápido, pois está cansado, ou vice-versa. Também nada de inspirar pelo nariz e soltar pela boca.  Essas práticas podem criar um descompasso respiratório, o que terá efeito totalmente contrário.

Quantas vezes ouvimos alguém dizer que tinha "pernas" para rodar mais 50 Km, mas o fôlego havia acabado?! Quem sabe essa técnica poderia ajudar alguém nessas circunstâncias, né?! 

Assim, fica aí a dica para os amigos cicloturistas. Para mim deu certo, portanto estou compartilhando com vocês essa minha experiência.




Um grande abraço do ...



Obs: Se alguém tem um comentário sobre o assunto, fique á vontade para fazê-lo. Todas as boas ideias serão sempre bem-vindas!

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Bagageiro dianteiro CD-220 da Tranz-X

Olá amigos(as)!

 

Reeditei este artigo sobre a colocação de um bagageiro dianteiro, pois ele estava gravado no Blog como página e eu o estou transformando em artigo. Mesmo como página ele ajudou muita gente a optar por esse modelo de bagageiro e a forma de como prendê-lo ao garfo, quando não há os bosses destinados aos freios V-Brake. 

Bom, vamos ao artigo.



Há tempos eu queria instalar um bagageiro dianteiro na minha bike. Não encontrava opções no Brasil de bagageiros dianteiros.  De repente surgiu no mercado a Tranz-X com o modelo CD 220, em alumínio, que segundo a empresa, suporta até 18 Kg.



Pois bem, pintou um trocado e eu  comprei um, com preço bastante convidativo.
Como minha bike carregada estava empinando um pouco a frente nas subidas, devido a marcha bem leve, achei por bem que um bagageiro dianteiro para distribuir um pouco o peso, seria uma boa.

Hoje fiz a instalação do mesmo. Esse bagageiro deve ser preso aos bosses do V-Brake, mas como o garfo da minha bike não tem bosses, pois só uso o freio a disco, tive que usar abraçadeiras, que por sinal, me foram presenteadas tempos atrás pelo nosso amigo e companheiro de pedaladas, Luciano Ramos.

As abraçadeiras são conhecidas como "Abraçadeiras Borracha" e podem ser encontradas em lojas especializadas em mangueiras industriais, equipamentos hidráulicos e até grandes magazines de materiais para construção. Podem ser encontradas em várias medidas (diâmetro).  A grande vantagem dessa abraçadeira é o material que não enferruja e a proteção de borracha interna que, além de dar mais aderência à peça, não permite riscos no quadro da bicicleta. Normalmente não acompanham os parafusos. Eu sempre opto por parafusos Allen de 4 ou 6 mm, com arruelas lisas e porcas auto-travantes, que compro em casas de parafusos.


Imagem da abraçadeira borracha.






O bagageiro é para 18 Kg, segundo o fabricante, mas eu jamais colocarei esse peso nele!

Ah, nas fotos não reparem na sujeira da bike, pois só lavei-a depois da instalação. 

(detalhe: embora o bagageiro pareça caído para a frente, é mera ilusão de ótica, pois ele está totalmente nivelado).


Já instalado...
(ops, parede feia, né?! Já foi pintada!)



Detalhe da abraçadeira emborrachada...




Para fixá-lo no furo central, fui com a bike e bagageiro numa loja de parafusos e comprei um parafuso Allen, de aço com  porca auto-travante.
Usei ainda arruela lisa na frente e arruela de pressão junto á porca.
Nas abraçadeiras, também usei parafusos Allen, arruelas lisas e porcas auto-blocante.

O detalhe de ter todos os parafusos do tipo Allen na bike é importante para levarmos apenas um jogo de chaves Allen nas viagens. Se não, temos que levar uma mala de ferramentas!


Detalhe do parafuso central...




Porca auto-travante que prende o parafuso por trás.




Como o furo do garfo era estreito para a espessura do parafuso, passei uma broca e 
alarguei o furo em alguns milímetros. Nota: o garfo é de alumínio.




Os bagageiros em uso.







O bagageiro ficou bem firme. Normalmente transporto coisas mais leves sobre ele, assim como colchonete/isolante térmico, saco de dormir, etc. 

Esse pouco peso na frente dá mais estabilidade nas curvas e distribui melhor o peso da bagagem.
É sempre interessante, antes de cicloviajar, dar umas voltas com a bike carregada para se habituar à bagagem. É muito diferente fazer curvas nas estradas com a bike vazia e bike carregada.

Esse bagageiro tem muitas articulações, portanto deve ser reapertado com frequência para não trincar nas soldas (pontos marcados pelas setas em vermelho na figura abaixo). Outra coisa que descobri depois de usá-lo bastante, é que nos pontos de soldas das travessas, onde vai a bagagem, pode-se reforçar, colocando abraçadeiras de nylon (enforca gato) trançadas, duas em cada travessa. Aí fica ótimo!




Atenção: Esse bagageiro não se presta para a colocação de alforjes laterais, pois há o risco de entrarem na roda!

 Espero que gostem dessa dica.

Um grande cicloabraço do...







sábado, 3 de agosto de 2013

Como impermeabilizar sua barraca de Camping.

Olá, pessoal,

Esse artigo foi substituído e atualizado por este aqui:

Como comprar e cuidar de sua barraca de camping.

Clique e boa leitura!

Um cicloabraço do...


sexta-feira, 2 de agosto de 2013

A alegria do retorno.

Em alguns momentos da vida, pedalar apenas 11 Km pode trazer mais prazer que pedalar 110 ou 1100 Km.



Dia 18/07/2013, portanto há apenas 15 dias, lá estava eu na mesa de cirurgia do Hospital São Paulo ouvindo o médico chefe dizer-me que não poderia me liberar após o exame de cateterismo, pois havia uma artéria importante do coração 90% entupida. Continuou dizendo que se me liberasse eu poderia infartar mesmo antes de chegar em casa. Naqueles poucos segundos, antes que eu o autorizasse a continuar os procedimentos para uma Angioplastia Coronária, um mundo de coisas passou pela minha cabeça. Eu estivera á beira da morte e nem percebera! Ah, como Deus fora bom para comigo! Naquele momento eu não sei se estava assustado ou feliz! Quando cheguei ao leito número 4, após a cirurgia, eu me perguntava: Como seria o pós-operatório?


Mas hoje, passados apenas 15 dias, lá estava eu sentindo novamente o ventinho no rosto, abrindo caminho por entre os carros, sinalizando para entrar, ora à esquerda, ora à direita, sentindo as rodas da bike em contato com o solo. Talvez algum observador mais atento tenha pensado, de onde esse velho ciclista tirou esse sorriso enorme que lhe estampa o rosto?



Foram apenas não mais do que 11 Km de minha casa até uma loja na Vila Santa Clara. Se sorri na ida, gargalhei na volta! Notar que mesmo com uma altimetria desfavorável não desci da bike nas grandes subidas foi motivo de muita alegria. Parei para descansar sim, mas retomei o pedal até vencer os trechos mais íngremes. Dores no peito, queimação? Ora isso faz parte do passado. Graças ao Papai do Céu em nenhum momento me senti com aquele cansaço de outrora.

Altimetria do trecho.



Sei lá, não me chamem de louco, mas parece até que a minha bike, a Nanika, estava sorrindo, contente por voltar a rodar pelo asfalto paulistano!

Nanika no interior da loja à minha espera.


Assim é a vida, amigos, simples, muito simples. O importante é termos saúde, estarmos em paz com Deus e com nossos irmãos nesta terra. Estejam certos: ninguém leva bens materiais desta vida. Portanto, sejam felizes, amem a Deus e ao próximo e aproveitem ao máximo a vida que Deus lhes deu! Não percam seu valioso tempo correndo atrás de coisas que não precisam!

Grande cicloabraço do...