Eu vivo dizendo, em alto e bom som, que as mãos de Deus operam em nossas vidas nos momentos de maior adversidade. O fato é que precisamos através da fé estarmos suscetíveis a percebermos esses momentos de intervenção divina.
Vou lhes dizer o que aconteceu comigo um dia antes dessa última cirurgia para que possam analisar comigo se tenho ou não razão no que digo.
Na tarde do dia 13/12/11 cheguei ao consultório médico sentindo muitas dores no local da cirurgia passada, realizada em novembro para a retirada de fibrose. O médico logo após me examinar recomendou a internação imediata, haja vista ser constatada uma infecção no local. Eu ainda nem retirara os pontos (grampos de tungstênio). A dor era tanta que bastava alguém olhar para os pontos e eu já sentia dor!
A ideia do médico, devido a gravidade da situação, era reintervir cirurgicamente naquela mesma noite, pois segundo ele as bactérias se reproduzem com muita velocidade. Ele me comunicou que, se as bactérias já houvessem atingido os pinos da artrodese anterior, estes teriam que ser removidos, pois uma vez lá, as bactérias não poderiam mais ser alcançadas pela medicação. Contudo, esse procedimento só seria confirmado no momento da cirurgia.
Não fui operado naquela mesma noite, mas na manhã seguinte a enfermeira me avisou que viriam buscar-me para um exame de ressonância magnética. Logo chegou uma enfermeira com uma cadeira de rodas e lá fomos nós para a sala de ressonância. O pessoal que realizaria o exame já haviam me colocado no aparelho quando eu perguntei para a enfermeira que me cobria com uma manta se não havia problemas com os grampos que eu tinha nas costas.
- Grampos???!!! Onde??? Perguntou ela espantadíssima.
Virei-me de costas, ela olhou para os grampos que ali estavam nas minhas costas, saiu da sala apavorada e voltou com uma médica e mais um rapaz.
A médica e o rapaz olharam e determinaram que eu fosse removido da máquina imediatamente. Disseram que eu iria para o quarto, pois fazer o exame com aqueles grampos no corpo poderia gerar consequências sérias e irreparáveis.
Mais tarde eu soube que o médico deixara instruções para retirarem os grampos e só então me conduzirem para o exame.
Sabem onde eu poderia estar neste momento, caso uma voz não houvesse soprado ao meu ouvido, dizendo “Fale sobre os grampos!”?
Assim, o que para uns pode ter sido apenas uma feliz coincidência, para aqueles que crêem em Deus não resta dúvida de que se trata das mãos de Deus operando e dando livramento.
“Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e ele tudo fará”. Salmos 37:5.
Graças a Deus, após removerem os grampos fiz o exame e naquela mesma noite fui submetido á cirurgia de limpeza e desinfecção. Não foi preciso remover os pinos. Uma semana depois tive alta do hospital.
Assim, agradeço ao Pai Eterno e encerro o ano de 2011 com esse testemunho de fé e plena confiança em Deus.
Na sacada do quarto do Hospital São Luiz.
Lendo seu relato, lembrei destra música. http://www.youtube.com/watch?v=er2UX0do7Rw
ResponderExcluirFeliz 2012, meu caro.
Abraço